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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 53 - 27 de Abril de 2008

WELLINGTON BALBO
wellington_plasvipel@terra.com.br
Bauru, São Paulo (Brasil)

Atividade na Casa Espírita

O título deste artigo é o mesmo de uma palestra proferida pelo conferencista baiano Divaldo Pereira Franco. Atividade na Casa Espírita tem por objetivo servir de parâmetro a dirigentes e colaboradores do Centro Espírita, a fim de que os objetivos da Casa Espírita alcancem o sucesso almejado por dirigentes do mundo visível e invisível.

A benfeitora espiritual Joanna de Ângelis, pela mediunidade de Divaldo, propõe uma tríade ao dirigente espírita: Espiritizar, Qualificar e Humanizar.

Espiritizar: parece paradoxal tocar no assunto de espiritizar o Centro Espírita, mas há casas que se rotulam como Centro Espírita, contudo, fogem a Kardec, trabalhando distante das diretrizes ensinadas pelo codificador.

O Centro Espírita tem como foco principal ensinar Espiritismo; todos os assuntos, inclusive os da atualidade, podem e devem ser abordados no Centro Espírita. Entretanto, importante reforçar que estes assuntos, sejam eles quais forem, devem ser abordados fazendo o link com a Doutrina Espírita.

O Centro Espírita não deve se envolver com terapias alternativas, com todo o respeito que estas merecem. Terapias alternativas devem ser praticadas por quem estudou e pesquisou para praticá-las, em ambientes independentes do Centro Espírita.

Como exemplo, citamos o caso do dirigente de um centro que se denominava espírita, que começou a promover, em “seu centro”, sessões de cromoterapia. Resultado: os freqüentadores nada entendiam do significado do Espiritismo, confundindo-o com a cromoterapia. Enxergavam no Centro Espírita tão-somente uma casa de recuperação. Imediatistas, queriam a breve cura para seus males, pouco preocupando-se em estudar as obras de Kardec, que, saliente-se, atingem a causa das mazelas humanas ao ensinar que os males resultam de nossa invigilância para com as leis que regem a vida.

Nada contra a cromoterapia ou qualquer outra terapia alternativa, contudo, que não seja realizada no Centro Espírita, para que não se perca o foco do que ensina o Espiritismo. Por isso, como assevera Joanna de Ângelis, é de suma importância espiritizar o Centro Espírita.

Qualificar: vivemos a época da qualidade total, o Centro Espírita não pode ficar distante dessa realidade. O colaborador do Centro Espírita, inserido dentro do contexto da instituição, deve estar bem preparado para receber os freqüentadores, aperfeiçoando-se constantemente para bem servir. Aliás, a qualificação do trabalhador espírita demonstra solidariedade e respeito ao ser humano. Quanto mais preparado estiver o trabalhador espírita, mais útil será ao semelhante.

Se vou dedicar-me ao atendimento fraterno, irei fazer cursos, trocar experiência com companheiros mais calejados que atuam nessa área, enfim, aperfeiçoar-me para oferecer qualidade às pessoas que procuram o Centro Espírita. Por isso, como ensina Joanna de Ângelis, é de vital importância a qualificação do trabalhador espírita.

Humanizar: o Centro Espírita precisa ser uma casa que exala instrução e amor, esclarecimento e conforto. Daí a necessidade de sua humanização, do carinho ao receber os freqüentadores, da tolerância para com as dificuldades alheias, da intensa luta que deve-se imprimir contra o automatismo que muitas vezes caracteriza as relações humanas. Não somos robôs, somos seres humanos, Espíritos imortais, com sentimentos, anseios, dificuldades, carências, conquistas...

O olho no olho, o abraço fraterno, a conversa amena fazem parte dessa humanização. Lembro-me de famoso escritor espírita que ao ver a fila grande de pessoas que pediam seu autógrafo passou a acelerar o procedimento das assinaturas. Uma senhora, fã da literatura daquele escritor, ao ver a rapidez com que ele assinava, pediu-lhe: “Senhor, por favor, se não for pedir muito, gostaria que olhasse um pouco em meus olhos”.

O escritor, então, caiu em si. Compreendeu que estava sendo autômato nas relações com o ser humano. Humildemente decidiu rever seus conceitos, e a partir de então tornou-se mais humano no trato com as pessoas que o procuravam dentro e fora do Centro Espírita.

Por isso, como aconselha Joanna de Ângelis, é de grande importância que o servidor espírita humanize sua relação com o semelhante, dentro e fora do Centro Espírita.

Vale a pena pensar e refletir no que propõe a notável orientadora espiritual de Divaldo Franco, porquanto, são ensinamentos de grande valia para o dirigente espírita que quer melhorar ainda mais o ambiente e os trabalhos que são oferecidos pela instituição que está temporariamente sob sua coordenação.

Pensemos nisso.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita