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O Espiritismo responde
Ano 2 - N° 53 - 27 de Abril de 2008 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Um amigo nos pergunta o que pensamos a respeito das pesquisas com células-tronco embrionárias, que no Brasil são autorizadas pela Lei de Biossegurança, ora em discussão, quanto à sua constitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal. Constitui aborto inutilizar os embriões congelados para deles retirar as células?

No meio espírita há três correntes de pensamento acerca do tema embriões congelados, mas é preciso que entendamos que se trata de opiniões pessoais, porque na Doutrina Espírita o assunto obviamente não foi examinado. Não há, pois, uma posição espírita sobre a matéria. O que existe, repetimos, são opiniões emitidas por pessoas e não posição da Doutrina Espírita.

Uma corrente entende que há Espíritos ligados aos embriões desde a fusão entre os gametas masculino e feminino, interpretando literalmente a questão 344 de "O Livro dos Espíritos". Usar esses embriões equivale, assim, para essa corrente, cessar uma vida já iniciada.

Outra corrente entende que pode haver, ou não, Espíritos ligados aos embriões desde a fusão, baseando-se nos casos de gravidez sem Espírito, assunto tratado na questão 356 de "O Livro dos Espíritos". Se houver Espírito ligado ao embrião, a medida equivale à prática do aborto. Se não houver Espírito ligado, a cessação da vida do embrião não tem conseqüência nenhuma porque não se estará cessando a vida de ninguém. Nas gestações sem Espírito, o feto nasce morto. 

Uma terceira corrente entende que nos casos de fertilização in vitro a ligação do Espírito reencarnante se faz no momento da implantação do embrião no útero, um pensamento lógico e que não contraria, segundo os partidários dessa corrente, o ensinamento espírita contido na questão 344, acima citada. Richard Simonetti alia-se a essa corrente e nós também.

O que é certo em tudo isso é que somente o tempo dirá quem tem razão, mas esperamos que ninguém queira envolver o Espiritismo nessa polêmica, porque a Doutrina Espírita, tal como no caso dos transplantes e na cremação de cadáveres humanos, não tratou do assunto.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita