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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 53 - 27 de Abril de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Fenômeno Espírita

(2a
Parte)
 

Gabriel Delanne
 

Continuamos o estudo do clássico O Fenômeno Espírita, de Gabriel Delanne, conforme o texto da 4a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira com base em tradução de Francisco Raymundo Ewerton Quadros. O estudo será aqui apresentado em 12 partes.

Questões preliminares  

A. Quando e sob que forma ocorreram os fenômenos de Hydesville?

R.: Os fenômenos de Hydesville, iniciados em 1847 na casa do sr. John Fox, tiveram por médiuns suas filhas Kate e Margareth. O Espírito que se manifestava às jovens Fox informou ter sido mascate durante sua última existência e o processo de comunicação por ele adotado foram as pancadas. Das pancadas em paredes e soalhos, os sons passaram a ouvir-se em mesas, que indicavam, através de pancadas, as letras que deveriam compor as palavras ditadas pelos Espíritos. Daí às mesas girantes foi um passo, conduzindo à nova crença homens de reconhecida autoridade moral e intelectual, a tal ponto que, em 1854, uma petição apoiada por quinze mil assinaturas pediu ao Congresso americano nomeasse uma Comissão para investigar os fatos. (O Fenômeno Espírita, págs. 23 a 27.)

B. Após a fase das pancadas produzidas pelos Espíritos, que processos de comunicação foram utilizados pelas entidades comunicantes?

R.: Os processos de comunicação, sugeridos pelos próprios Espíritos, ganharam depois outra forma: uma prancheta triangular dotada de rodinhas, com um lápis preso a uma das pernas, podia escrever com rapidez as mensagens. Mais tarde, percebeu-se que a prancheta era desnecessária, surgindo assim a psicografia direta, chamada então de escrita mecânica ou automática, porque o médium não tinha consciência daquilo que sua mão escrevia. Adveio em seguida o processo da chamada escrita direta, em que folhas de papel, encerradas em caixas hermeticamente fechadas, apareciam cobertas de desenhos e mensagens diretamente grafados. O fenômeno reservava aos investigadores novas surpresas: luzes apareciam em aposentos sombrios, viam-se mãos humanas envolvidas por uma névoa luminosa, fantasmas podiam ser vistos e até tocados, melhor dizendo, até fotografados, como foi conseguido por diversos pesquisadores de renome na Europa. (Obra citada, págs. 28 e 29.)

C. Que importantes personalidades americanas se converteram ao Espiritismo nos primórdios da Nova Revelação?

R.: Entre os sábios convertidos na América ao novo espiritualismo, podemos citar uma das personagens mais célebres da magistratura: o juiz Edmonds, do Supremo Tribunal do Distrito de Nova York, cuja conversão fez grande rumor na União e atraiu contra si uma multidão de invectivas dos jornais evangélicos e profanos, aos quais o juiz Edmonds respondeu com o livro “Spirit Manifestation”, no qual relata como se deu sua conversão ao Espiritismo. Outra conversão importante no país foi a do célebre Robert Hare, professor da Universidade da Pensilvânia, autor do livro “Experimental Investigation of the Spirit Manifestation”, publicado em 1856, que teve ruidoso êxito. E, por fim, não podemos esquecer a conversão de Robert Dale Owen, que gozava simultaneamente da reputação de sábio e escritor na língua inglesa, autor de um importante livro intitulado “Região em Litígio entre este Mundo e o Outro”. (Obra citada, págs. 29 a 33.)

D. Que disse William Crookes a respeito dos fatos espíritas?

R.: Em 1876, após quatro anos de perseverantes investigações, Crookes escreveu, reportando-se à realidade dos fenômenos espíritas: “Não digo que isso seja possível, mas sim que isso é real”. (PP. 33 a 35) (Obra citada, págs. 33 a 36.)  

Texto para leitura

17. O autor rememora os fenômenos de Hydesville, iniciados em 1847 na casa do sr. John Fox, tendo por médiuns suas filhas Kate e Margareth. (P. 23)

18. Foi em Hydesville que Isaac Post teve a idéia de nomear em voz alta as letras do alfabeto, pedindo ao Espírito para bater uma pancada quando a letra entrasse na composição das palavras. Desde esse dia ficou descoberta a telegrafia espiritual, processo que, com pequenas variações, seria aplicado no fenômeno das mesas girantes. (P. 24)

19. O Espírito que se manifestava às jovens Fox informou chamar-se Joseph Ryan ([1]) e ter sido mascate durante sua última existência. (P. 24)

20. Submetidas a uma demonstração pública em Rochester,  as médiuns apresentaram-se em três ocasiões no Corinthian-Hall, o maior salão da cidade, comprovando de maneira cabal a realidade das manifestações. (PP. 25 e 26)

21. Perseguições se seguiram às reuniões de Rochester, fazendo com que mais adeptos fossem angariados para as idéias nascentes. Eis por que, já em 1850, se contavam aos milhares os espíritas nos Estados Unidos. (P. 26)

22. Das pancadas em paredes e soalhos, os sons passaram a ouvir-se em mesas, que indicavam, através de pancadas, as letras que deveriam compor as palavras ditadas pelos Espíritos. Daí às mesas girantes foi um passo, conduzindo à nova crença homens de reconhecida autoridade moral e intelectual, a tal ponto que, em 1854, uma petição apoiada por quinze mil assinaturas pediu ao Congresso americano nomeasse uma Comissão para investigar os fatos. (P. 27)

23. Os processos de comunicação, sugeridos pelos próprios Espíritos, ganharam depois outra forma:  uma prancheta triangular dotada de rodinhas, com um lápis preso a uma das pernas, podia escrever com rapidez as mensagens. (P. 28)

24. Mais tarde, percebeu-se que a prancheta era desnecessária, surgindo assim a psicografia direta, chamada então de escrita mecânica ou automática, porque o médium não tinha consciência daquilo que sua mão escrevia. (P. 28)

25. Adveio em seguida o processo da chamada escrita direta, em que folhas de papel,  encerradas em caixas hermeticamente fechadas, apareciam cobertas de desenhos e mensagens diretamente grafados. (P. 28)

26. O fenômeno reservava aos investigadores novas surpresas: luzes apareciam em aposentos sombrios, viam-se mãos humanas envolvidas por uma névoa luminosa, fantasmas podiam ser vistos e até tocados, melhor dizendo, até fotografados, como foi conseguido por diversos pesquisadores de renome na Europa. (P. 29)

27. Entre os sábios convertidos ao novo espiritualismo, podemos citar uma das personagens mais célebres da magistratura: o juiz Edmonds, do Supremo Tribunal do Distrito de Nova York. Sua conversão fez grande rumor na União e atraiu contra si uma multidão de invectivas dos jornais evangélicos e profanos, aos quais o juiz Edmonds respondeu com o livro “Spirit Manifestation”, no qual relata como se deu sua conversão ao Espiritismo. (PP. 29 e 30)

28. Delanne refere também as experiências que levaram à conversão do célebre Robert Hare, professor da Universidade da Pensilvânia, constantes de seu livro “Experimental  Investigation of the Spirit Manifestation”, publicado em 1856, que teve ruidoso êxito e produziu efeito ainda mais considerável do que o do juiz Edmonds. (PP. 31 e 32)

29. Um dos últimos convertidos, entre os grandes americanos, foi Robert Dale Owen, que gozava simultaneamente da reputação de sábio e escritor na língua inglesa. Owen publicou na Filadélfia, em 1877, um importante livro intitulado “Região em Litígio entre este Mundo e o Outro”.  (P. 32)

30. O movimento espírita nos Estados Unidos era, então, bastante vivaz. Em quase todas as grandes cidades americanas existiam Sociedades espíritas  e  22 jornais e revistas expunham ao público os trabalhos empreendidos. Além disso, segundo Russell Wallace, o número de espíritas, naquele país, era calculado em 11 milhões de pessoas. (PP. 32 e 33)

31. É, porém, na Inglaterra, que iremos encontrar uma plêiade de grandes homens entregues a esses estudos, a exemplo de William Crookes, que em 1876, após quatro anos de perseverantes investigações, escreveu, reportando-se aos fatos espíritas:  “Não digo que isso seja possível, mas sim que isso é real”. (PP. 33 a 35)

32. Nas experiências inglesas teve papel preponderante a Sociedade Dialética de Londres, fundada em 1867, que decidiu em janeiro de 1869 nomear uma Comissão para estudar os fenômenos espíritas. (P. 35)

33. Para surpresa do público inglês, a Comissão, depois de dezoito meses de estudo, concluiu a favor da realidade das manifestações. Entre os membros que tomaram parte nesse inquérito estava o grande naturalista inglês Alfred Russell Wallace, êmulo e colaborador de Darwin, o qual se convenceu da realidade dos fenômenos e fez corajosamente sua profissão de fé em seu livro “Miracles and Modern Spiritualism”, que apaixonou os espíritos na Inglaterra. (P. 36) (Continua na próxima edição.)


[1] Arthur Conan Doyle e outros autores atribuem-lhe outro nome, o de Charles Rosma, uma divergência devida certamente ao processo de comunicação verificado na residência da família Fox.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita