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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 100 – 29 de Março de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Alma é Imortal

 Gabriel Delanne

(Parte 19)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Delanne resumiu em número de oito os princípios gerais da Doutrina dos Espíritos. Quais são esses princípios?

R.: Eis os princípios gerais do Espiritismo que Delanne arrolou, com base nos ensinos que os Espíritos transmitiram a Kardec: I) Existe uma causa eficiente e diretora do Universo: a sublimada inteligência que, pela sua vontade onipotente, imutável, infinita e eterna, mantém a harmonia do Cosmos. II) A alma, a força e a matéria são igualmente eternas; não podem aniquilar-se. III) O princípio espiritual é a causa de todos os fenômenos intelectuais que se dão nos seres vivos. No homem, esse princípio se torna a alma. IV) É-nos desconhecida a natureza da alma, mas certamente ela não é a resultante das funções cerebrais, pois que subsiste após a morte do corpo. V) Da análise de suas faculdades ressalta que a alma é simples, isto é, indivisível, e que suas faculdades ela as desenvolve por uma evolução incessante que tem por teatro, alternadamente, o espaço e o mundo terrestre. VI) A alma é dotada de livre-arbítrio proporcional ao número de suas encarnações, dependendo a sua responsabilidade do grau do seu adiantamento moral e intelectual. VII) Assim como o mundo físico tem a regê-lo leis imutáveis, o mundo espiritual é regido por uma justiça infalível, de sorte que as leis morais têm sanção absoluta após a morte. VIII) Como o Universo não se limita ao globo que habitamos, as futuras existências do princípio pensante podem desenvolver-se nesses diferentes sistemas de mundos. (A Alma é Imortal, págs. 206 e 207.)

B. Quais são os elementos ou princípios constitutivos do homem?

R.: O homem é formado da reunião de três princípios: 1o, a alma ou Espírito, causa da vida psíquica; 2o, o corpo, envoltório material, a que a alma se associa temporariamente durante sua passagem pela Terra; 3o, o perispírito, substrato fluídico que serve de liame entre a alma e o corpo, por intermédio da energia vital. Em qualquer grau que se encontre na animalidade, o Espírito está sempre intimamente associado ao perispírito, cuja eterização corresponde ao seu adiantamento moral. (Obra citada, págs. 208 e 209.)

C. Qual é, segundo Delanne, o caráter distintivo da Doutrina Espírita?

R.: A dedução rigorosa é o caráter distintivo da Doutrina Espírita. “Em vez de forjar seres imaginários para explicar os fatos mediúnicos - afirma o autor -, o Espiritismo deixou que o fenômeno se revelasse por si mesmo.” (Obra citada, pág. 210.) 

Texto para leitura 

202. Eis, sucintamente, os princípios gerais em que nos apoiaremos, extraídos da obra de Allan Kardec, que magistralmente resumiu em seus livros todos os ensinos dos Espíritos que o assistiram: I) Existe uma causa eficiente e diretora do Universo: a sublimada inteligência que, pela sua vontade onipotente, imutável, infinita e eterna, mantém a harmonia do Cosmos. II)  A alma, a força e a matéria são igualmente eternas; não podem aniquilar-se. III) O princípio espiritual é a causa de todos os fenômenos intelectuais que se dão nos seres vivos. No homem, esse princípio se torna a alma. IV) É-nos desconhecida a natureza da alma, mas certamente ela não é a resultante das funções cerebrais, pois que subsiste após a morte do corpo. V) Da análise de suas faculdades ressalta que a alma é simples, isto é, indivisível, e que suas faculdades ela as desenvolve por uma evolução incessante que tem por teatro, alternadamente, o espaço e o mundo terrestre. VI) A alma é dotada de livre-arbítrio proporcional ao número de suas encarnações, dependendo a sua responsabilidade do grau do seu adiantamento moral e intelectual. VII) Assim como o mundo físico tem a regê-lo leis imutáveis, o mundo espiritual é regido por uma justiça infalível, de sorte que as leis morais têm sanção absoluta após a morte. VIII) Como o Universo não se limita ao globo que habitamos, as futuras existências do princípio pensante podem desenvolver-se nesses diferentes sistemas de mundos. (Págs. 206 e 207)

203. O homem é formado da reunião de três princípios: 1o, a alma ou Espírito, causa da vida psíquica;  2o, o corpo, envoltório material, a que a alma se associa temporariamente durante sua passagem pela Terra;  3o, o perispírito, substrato fluídico que serve de liame entre a alma e o corpo, por intermédio da energia vital. Em qualquer grau que se encontre na animalidade, o Espírito está sempre intimamente associado ao perispírito, cuja eterização corresponde ao seu adiantamento moral. (Pág. 208)

204. Segundo o ensino dos Espíritos, o perispírito é extraído do fluido universal e sua constituição lhe permite atravessar todos os corpos com mais facilidade do que a que tem a luz para atravessar o vidro, ou o raio X para atravessar os diferentes obstáculos. (Pág. 209)

205. A velocidade do deslocamento da alma parece superior à das ondulações luminosas, diferindo destas, porém, pelo fato de que nada a detém. (Pág. 209)

206. O perispírito se nos afigura imponderável, pelo que a ação da gravidade parece inteiramente nula sobre ele; mas disso não se deve concluir que, desprendido do corpo, possa o Espírito transportar-se a todas as partes do Universo. O espaço é pleno de matérias variadas, em todos os estados de rarefação, de modo que, para o Espírito, existem certos obstáculos fluídicos de tanta realidade, quanta pode ter para o homem a matéria tangível. (Pág. 209)

207. Nos seres muito evolvidos o perispírito carece, no espaço, de forma absolutamente fixa; mas, regra geral, predomina no corpo fluídico a forma humana. (Pág. 209)

208. Depois de esclarecer que os dados gerais constantes deste capítulo foram tirados da obra de Kardec - a mais completa e a mais racional que possuímos sobre o Espiritismo - Delanne diz que a dedução rigorosa é o caráter distintivo desta doutrina. “Em vez de forjar seres imaginários para explicar os fatos mediúnicos - afirma o autor -, o Espiritismo deixou que o fenômeno se revelasse por si mesmo.” (Pág. 210)

209. Fechando o capítulo, Delanne observa que é forçoso concluir, à vista dos fatos, que o perispírito é formado de uma matéria diferente: invisível, imponderável e dotado de tal sutileza, que coisa alguma lhe é impenetrável, caracteres que pareciam em absoluta contradição com os que a Física de sua época ensinava como sendo os da matéria. (Pág. 211) (Continua no próximo número.)


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita