WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
 
Cartas
Ano 2 - N° 100 – 29 de Março de 2009
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:
 

De: Jorge da Silva Lima (Vila Nova de Gaia, Portugal)
Terça-feira, 17 de março de 2009, às 16:08:34
Diz-nos a Doutrina dos Espíritos que caminhamos para Deus à custa do esforço de cada um. Não há privilegiados. Como interpretar então a aparição de Jesus a Saulo de Tarso na estrada de Damasco? Foi a partir daí que Saulo se converteu a Cristo e de perseguidor se transformou no Grande Apóstolo que foi na defesa do Cristianismo.Agradeço que me elucidem nesta dúvida.
Jorge 

Resposta do Editor: 

Para entendermos bem quem foi Paulo de Tarso é indispensável a leitura do livro “Paulo e Estêvão”, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, bem como os versículos 10 a 17 do cap. 9 de Atos dos Apóstolos. Segundo o livro de Atos, Jesus disse a Ananias: “Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”.

Em verdade, Paulo era uma pessoa talhada para a tarefa e que, como ocorre com muitos de nós, não havia até então se dado conta do trabalho a realizar. Santo Agostinho também só despertou mais tarde para a missão que lhe estava reservada. Mas tanto Agostinho quanto Paulo traziam um preparo anterior adquirido em existências pretéritas e não representam, em hipótese nenhuma, exemplos de privilégio, fato que não ocorre na obra da criação, porque, como ensina o Espiritismo, Deus fez do homem o artífice de seu próprio destino, razão pela qual o caminho que conduz ao bem requer esforço seguido e trabalho constante, completa vigilância e atenta pesquisa, instinto frenado e razão operante. “Trabalha, luta, ora e o céu estará em ti”, eis as palavras de um lindo poema publicado por Kardec nas págs. 94 e 95 da Revue Spirite de 1863. 

 

De: Márcia Maria Ventura (Santo André, SP)
Quinta-feira, 19 de março de 2009, às 14:25:59
Sobre os essênios, apesar de estar estudando e pesquisando há algum tempo, não concluí nada ainda, é complicado... A única certeza que tenho, e que cresce à medida que eu estudo essa seita, é a de que Jesus Cristo - governador deste planeta - que já o era antes deste planeta o ser - é muito, muito maior do que se pode imaginar a nossa vã filosofia. E vocês? O que pensam ou sabem sobre os essênios?
Fico no aguardo, um grande abraço.
Márcia 

Resposta do Editor: 

O que sabemos sobre os essênios ou esseus é o que Kardec escreveu na Introdução de “O Evangelho segundo o Espiritismo”. Sua origem remonta ao ano 150 a.C., ao tempo dos macabeus. Habitando comunidades semelhantes aos mosteiros, os essênios formavam entre si uma espécie de associação moral e religiosa. Distinguiam-se pelos costumes brandos e por austeras virtudes, ensinavam o amor a Deus e ao próximo, a imortalidade da alma e acreditavam na ressurreição. Viviam em celibato, condenavam a escravidão e a guerra, punham em comunhão os seus bens e se entregavam à agricultura. Contrários aos saduceus sensuais, que negavam a imortalidade, e aos fariseus de rígidas práticas exteriores e de virtudes apenas aparentes, nunca os essênios tomaram parte nas querelas que tornaram antagonistas aquelas duas outras seitas. Pelo gênero de vida que levavam, assemelhavam-se muito aos primeiros cristãos, e os princípios da moral que professavam induziram muitas pessoas a supor que Jesus, antes de dar começo à sua missão pública, pertencera à sua comunidade. Certamente ele deve tê-la conhecido, mas nada prova que se lhe houvesse filiado, sendo, pois, hipotético tudo quanto a esse respeito se escreveu. Os essênios, assim como os terapeutas, representam o traço de união entre o Judaísmo e o Cristianismo.

 

De: Cláudio Luis (Florianópolis, SC)
Quinta-feira, 19 de março de 2009, às 16:28:48
Queridos amigos, que Jesus nos abençoe.
Primeiramente quero parabenizar a equipe que trabalha neste site pelo belo e oportuno trabalho de divulgação da Doutrina Espírita. Parabéns e que os bons Espíritos vos abençoem neste trabalho abençoado.
Gostaria de um esclarecimento para um assunto complexo e muito denso. Em razão disso penso que a minha dúvida seja também a dúvida de muitos outros estudantes do Espiritismo. A questão é a seguinte: O desenvolvimento do espírito (princípio inteligente) começa no reino mineral, onde o espírito entra em contato com as moléculas e começa a despertar para a vida. Milhares de séculos mais tarde, o espírito chega ao reino animal, onde os instintos são despertados. Outros tantos séculos depois, o espírito chega ao reino hominal, onde desperta a inteligência, até que o espírito chega à angelitude, como um espírito perfeito. Nesse processo evolutivo o espírito (princípio inteligente) leva algumas centenas de milhares de anos. Estou certo? É isso mesmo? Um mineral, uma pedra por exemplo, pode conter o "embrião" de um espírito se assim posso me expressar? Vocês poderiam indicar alguma matéria para leitura sobre este tema? Algum livro que trate especificamente deste assunto?
Outra questão que penso que esteja neste contexto: no Livro dos Espíritos, Kardec e a Espiritualidade Superior, tratam o espírito com duas conceituações diferentes: primeiro como sendo o princípio inteligente, conforme questão 23 e em segundo como o ser individual, um ser inteligente que povoa os espaços, conforme questão 76. Na observação Kardec diz o seguinte "A palavra Espírito é empregada aqui (na questão 76) para designar as individualidades dos seres extracorpóreos e não mais o elemento inteligente do Universo".
Para mim é complicado conceber as duas definições. Não consigo ainda conceber o espírito separadamente como foi proposto, primeiro considerando-o como elemento inteligente e depois como ser individual, pois para mim ambos são a mesma coisa. E desta forma exposta parece que são duas coisas distintas. Não consigo ver o ser individual sem o princípio inteligente unidos, formando um único ser. Algum livro que aprofunde este tema?
Bem, espero ter sido claro o suficiente.
Abraços a todos. E que Jesus o Mestre incomparável nos fortaleça.
Cláudio Luis

Resposta do Editor: 

Diz Kardec no cap. XI, item 23, do livro “A Gênese”, que é passando pelos diversos graus da animalidade que a alma se ensaia para a vida e desenvolve, pelo exercício, suas primeiras faculdades. Chegada ao grau de desenvolvimento que esse estado comporta, ela recebe as faculdades especiais que constituem a alma humana. Haveria assim filiação espiritual do animal para o homem, como há filiação corporal. Esse sistema, fundado na grande lei de unidade que preside à criação, corresponde à justiça e à bondade do Criador; dá uma saída, uma finalidade, um destino aos animais, que deixam então de formar uma categoria de seres deserdados, para terem, no futuro que lhes está reservado, uma compensação a seus sofrimentos.

Apresentado por Kardec como simples hipótese, o sistema acima foi confirmado posteriormente por diversos autores, como Gabriel Delanne e André Luiz. Em “A Evolução Anímica”, pp. 70 e 71, diz Delanne: “Se tivermos bem de vista os fatos retrocitados, a respeito dos selvagens, compreenderemos melhor a marcha ascendente do princípio pensante, a partir das mais rudimentares formas da animalidade, até atingir o máximo do seu desenvolvimento no homem. Os povos primitivos são vestígios que demonstram as fases do processo transformista, mas tais seres que nos parecem tão degradados são, ainda assim, superiores ao nosso ancestral da época quaternária, o que nos permite compreender que não existe diferença essencial entre a alma animal e a nossa.” André Luiz trata do assunto em “Evolução em Dois Mundos”, Primeira Parte, cap. VII, pp. 56 e 57.

Com relação ao vocábulo “espírito”, ele tanto serve para indicar o elemento espiritual quanto para designar os seres inteligentes da criação, sendo neste caso grafado com inicial maiúscula: “Espírito”. Foi a pobreza da linguagem humana que determinou essa convenção proposta por Kardec.

No tocante ao modo de criação dos Espíritos, Galileu (Espírito) assevera que o Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, com o livre-arbítrio e a consciência, a noção de seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra da sua individualização. Unicamente a datar do dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades (cf. “A Gênese”, cap. VI, itens 14, 15 e 19). 

 

De: Gilberto Carlos (Olinda, PE)
Sábado, 21 de março de 2009, às 02:04:05
Quero, por meio deste comentário, agradecer a Deus, nosso Pai misericordioso e justo, por todos os benefícios que essa revista pode proporcionar a quem puder acessá-la neste site. Rica oportunidade de reflexão, doutrina, informação etc.
Obrigado a todos os organizadores.
Muita paz.
Gilberto

 

De: Luciana de Ornelas Matos Mineiro (São Vicente, SP)
Domingo, 22 de março de 2009, às 10:09:03
Tenho três filhos e um neto. Na segunda-feira passada perdi o meu genro num acidente de moto trágico que deixou muito sofrimento. Minha filha tem apenas 17 anos e o meu neto, 3 meses. Não entendo como acontecem essas tragédias com eles, pois eram tantos sonhos e até faculdade ele estava fazendo para um futuro melhor. Ele dizia que não acreditava em Deus, mas na noite de domingo pediu pra minha filha rezar por ele. Estamos sofrendo muito.
Espero respostas. O nome dele é Felipe Mazzitelli de Oliveira, falecido no dia 16/3/2009 e nascido em 9/9/1987.
Luciana 

Resposta do Editor: 

O tema morte é o assunto do editorial da presente edição de nossa revista, que sugerimos seja lido pela leitora e por sua filha. Excluídas as hipóteses de suicídio voluntário ou involuntário, ninguém retorna ao mundo espiritual antes da hora. A duração de uma existência está geralmente relacionada à chamada programação reencarnatória. O sofrimento dos que ficam faz parte das provas da vida, mas as provas não existem para nos abater, sim para serem vencidas. A prece é, em momentos assim, o melhor recurso para a harmonização da família e auxílio àquele que partiu. Morte significa apenas mudança de endereço e de tarefas. Ninguém, efetivamente, morre, porque um dia todos nos encontraremos e daremos continuidade aos projetos que um dia sonhamos.

 

De: Maria Ruiz Fernandes (Sorocaba, SP)
Sábado, 21 de março de 2009, às 18:47  
Meu nome é Maria Ruiz, sou espírita praticante, tenho 45 anos e já trabalho há 5 anos, mas sempre estudando para cada vez mais adquirir conhecimento para um trabalho melhor. Estou lendo a obra de André Luiz “Obreiros da Vida Eterna” para um seminário, e estou encontrando dificuldade, apesar de ter lido “Nosso Lar” e “Os Mensageiros”. Gostaria de perguntar o que nessa obra de André Luiz tem de paralelo com a Terra. Refiro-me aos lugares que ele descreve, como no capitulo 4, logo no início, a Casa Transitória. No meu modo de ver, seria uma favela, que ele assim descreve: “Depois de viagem normal, através dos caminhos comuns, alcançamos nevoenta região, onde asfixiante tristeza parecia imperar incessantemente...”
Vocês podem me ajudar? Desde já agradeço pela atenção.
Que Deus e Jesus os abençoe, muito obrigado. 
Maria

Resposta do Editor: 

A leitura do livro “Libertação”, que estudamos semanalmente nesta revista, pode ajudar muito a compreensão do assunto tratado pela leitora. As regiões em que imperam os Espíritos moralmente atrasados refletem as condições de seus habitantes. Não é o local que é edificado para recebê-los, mas sim são eles mesmos, os Espíritos, que o edificam, imprimindo a essas construções seu próprio desequilíbrio. Lemos no cap. VII, pp. 90 e 91, do livro “Libertação” que as mentes extraviadas lutam com ideias fixas, implacáveis e obcecantes, gastando, assim, longo tempo para se reajustarem. Rebaixadas pelas próprias ações, perdem a noção do bom-gosto, do conforto cons­trutivo, da beleza santificante, e se entregam a lastimável relaxa­mento. Era o que ali se via, pois a paisagem, sob o ponto de vista de ordem, deixava muito a desejar. As edificações, exceto os palácios da praça governativa, onde se viam muitos escravos, desapontavam pelo as­pecto e condições em que se mantinham. As paredes, revestidas de maté­ria semelhante ao lodo, mostravam-se repelentes à visão e ao olfato, devido às exalações desagradáveis. A vegetação, em todos os ângulos, era escassa e mirrada. Gritos humanos, filhos da dor e da inconsciên­cia, eram frequentes.

A comparação feita com nossas favelas é boa somente no sentido seguinte: se às favelas faltam recursos financeiros para se construir coisa melhor, nas citadas regiões espirituais faltam condições morais para que as edificações e o meio ambiente se apresentem mais bem estruturados. 

 

De: Luiz Pessoa Guimarães (Piracicaba, SP)
Domingo, 22 de março de 2009, às 22:04
Caros amigos, estamos escrevendo-lhes para convidá-los a visitar nossa página na internet e avaliá-la para futuras consultas e recomendações para os amigos. Trata-se de um site espírita cuja finalidade é propiciar, àqueles que o consultam, encontrar a visão espírita sobre 2.500 assuntos diferentes. Indicamos a Obra Espírita que aborda o assunto e o número da página daquela obra onde o assunto é abordado.
Nosso site é www.vademecumespirita.com.br.
Luiz Pessoa Guimarães
 

De: Rubens Castro (Uberlândia, MG)
Sexta-feira, 20 de março de 2009, às 07:38

Agora é pra valer... ainda estamos fazendo alguns ajustes na página de internet, mas a rádio agora está no ar, 24 horas levando a mensagem do BEM, colaborando na construção de um MUNDO MELHOR. E você pode ajudar, divulgue a Rádio Fraternidade!

Já que, pelo menos por enquanto, não conseguimos uma emissora para continuar o trabalho de divulgação do Espiritismo pela rádio, assumimos um novo desafio, certamente inspirados pelo alto.
Criamos uma rádio para internet. Bem mais democrática do que a legislação vigente na área de comunicações do nosso país, a rede mundial de computadores se mostrou uma saída. Apresentamos a você a Rádio Fraternidade, a sua Emissora do Bem, na internet. Para acessar digite no seu navegador www.radiofraternidade.com.br .
O site, construído de maneira simples, vai possibilitar que o internauta, ao acessar nossa página principal, já ouça a rádio, podendo minimizar o navegador e continuar trabalhando, lendo notícias, ou seja, fazer outras coisas no computador e ouvindo a rádio. Mas se quiser tem uma janelinha pop-up no lado direito, logo abaixo das enquetes. Sobre a programação que já está sendo veiculada, pretendemos sempre mesclar músicas de boa qualidade, privilegiando a música espírita (com os artistas espíritas).
Além da música vamos reapresentar os programas gravados Fonte Viva de Luz e Elucidações Espíritas. Pretendemos fazer, via internet, novos programas ao vivo. Vamos ter também os programas Dimensão Espírita e Estudando o Espiritismo. As mensagens do Momento Espírita também estão na programação, bem como mensagens na voz do querido Chico Xavier. Tem o espaço Conversando com Divaldo Franco em que aproveitamos o material bem produzido pela TV Mundo Maior e o Programa Transição. As palestras e seminários espíritas também terão vez (temos vários expositores, falando sobre temas variados). Além disso na programação teremos as radionovelas (Nosso Lar, Há 2000 anos, Sexo e Destino), os contos preparados pela equipe de Teatro Iluminarte, Momento de Prece, notícias, comentários e muito mais.
Para que o projeto realmente se consolide precisamos da sua ajuda. E a ajuda que VOCÊ pode dar é simples: DIVULGAÇÃO.
Divulgue o endereço www.radiofraternidade.com.br.

Fraternalmente,
Rubens de Castro

 

Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita