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O jornalista Reali Júnior cobrava uma posição mais ativa
do Espiritismo na luta por uma distribuição de renda
mais justa no país. Dom Hélder Câmara projetava-se na
batalha contra os problemas sociais e enfrentava com
coragem a resistência de militares e conservadores.
Chico Xavier limitava-se a promover campanhas
beneficentes, atribuía o sofrimento de cada um à
necessidade de “resgatar dívidas passadas", distribuía
sopas, roupas, remédios e só.
Por que ele, como líder religioso, não cobrava uma política mais
eficiente do governo em vez de apenas acenar com paliativos? Os
espíritas seriam adeptos do conformismo?
Com calma, Chico defendeu a doutrina: O Espiritismo nos pede
paciência para esperar os processos da evolução e as ações dos
homens dignos que presidem os governos.
Do livro As vidas de Chico Xavier,
de Marcel Souto Maior.
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