A dialéctica é normal, saudável e desejável, seja em que
campo do conhecimento for. O fanatismo ideológico ou por
preconceito é uma postura de autoisolamento nos
conceitos que a pessoa acha que são correctos, só porque
são os seus conceitos. A lógica aponta para nem
crendice, nem fuga à realidade, mas sim observar e
analisar os factos e, depois, deduzir conclusões.
2025 foi um ano memorável no campo das pesquisas
científicas em torno da imortalidade do Espírito.
A prestigiada Fundação Bial brindou a Humanidade com uma
série de 16 episódios, intitulada “Para Além do
Cérebro”, onde de modo sério, honesto e
científico abordou várias áreas de pesquisa em torno da
imortalidade da alma.
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À esq., o jornalista da televisão
de Portugal (RTP) e à direita o médico dr. Luís
Portela presidente da Fundação Bial |
Sob a batuta do prestigiado médico Luís Portela e, com a
primorosa
orientação do
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jornalista Mário Augusto, da Rádio e
Televisão de Portugal (RTP), esta série, -
disponível em Para
além do cérebro bem como em Série
Fundação Bial -, apresenta entrevistas com 52
cientistas de todo o mundo, que investigam (entre muitos
outros) esta área do conhecimento – a imortalidade do
Espírito. |
Se outrora havia a crença na imortalidade da alma,
baseada em factos empíricos (Sócrates e tantos outros…),
esse conhecimento nunca saiu do radar das discussões
filosóficas e académicas.
Na ausência do método científico, a crença na
imortalidade do Espírito era uma fé cega. Acreditava-se
ou não e, pronto!
Com o dealbar do século XIX, vamos encontrar as ciências
filosóficas, na Academia, bem como o estudo do
Espiritualismo Racional, no meio académico.
No século XX foi marcante o viés materialista nas
Universidades, em contraciclo com a orientação académica
anterior e posterior (o actual século XXI).
Desde o aparecimento do Espiritismo (ciência filosófica
de consequências morais) em 18 de Abril de 1857, Allan
Kardec matou a morte e, deixou de ser necessário
acreditar na vida além da morte.
Agora os factos falavam por si.
Já não era preciso acreditar.
Bastava estudar, investigar e … conhecer!
Desde 1857 até aos dias de hoje, em pleno século XXI,
mais de duzentos cientistas, pesquisadores,
investigadores (re)comprovaram o que Kardec havia
descoberto experimentalmente: a vida continua após a
morte do corpo físico, é possível a comunicação com o
mundo espiritual e, a reencarnação é uma realidade.
Hoje em dia, encontramos cinco (5) evidências
científicas da imortalidade do Espírito – Experiências
de Quase-Morte, Experiências Fora do Corpo, Visões no
Leito de Morte, Reencarnação, Mediunidade – e não existe
uma única evidência científica de que a vida não
continua após a morte.
Digamos que é preciso ter muita fé (cega) para não ser
espiritualista.
Como corolário do que acabamos de afirmar, a Fundação
Bial brindou o mundo com a melhor, mais completa e séria
série sobre pesquisas em torno da imortalidade,
demonstrando à saciedade que hoje em dia é impossível,
estando de boa-fé, ignorar os factos, as provas que vêm
desde tempo imemoriais, que foram verificadas em meados
do século XIX e, hoje em dia são (re)comprovadas.
Independentemente das suas convicções, vale a pena rever
esta magnífica série – Para Além do Cérebro -
bem como as 52 entrevistas com os cientistas abordados,
em todo o mundo, mostrando o cunho científico da mesma,
bem como a falta de seriedade do negacionismo
materialista que vai dando os últimos estertores, pois
como diz o povo “contra factos não há argumentos”.
“Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sem
cessar, tal é a Lei."
Bibliografia:
Figueiredo, P. H. – “Revolução Espírita”
Kardec, Allan – “O Livro dos Espíritos”
José Lucas reside em Óbidos, Portugal.