Especial

por José Lucas

Bial, ciência e negacionismo

 

A dialéctica é normal, saudável e desejável, seja em que campo do conhecimento for. O fanatismo ideológico ou por preconceito é uma postura de autoisolamento nos conceitos que a pessoa acha que são correctos, só porque são os seus conceitos. A lógica aponta para nem crendice, nem fuga à realidade, mas sim observar e analisar os factos e, depois, deduzir conclusões.

2025 foi um ano memorável no campo das pesquisas científicas em torno da imortalidade do Espírito.

A prestigiada Fundação Bial brindou a Humanidade com uma série de 16 episódios, intitulada “Para Além do Cérebro”, onde de modo sério, honesto e científico abordou várias áreas de pesquisa em torno da imortalidade da alma.


À esq., o jornalista da televisão de Portugal (RTP) e à direita o médico dr. Luís Portela presidente da Fundação Bial

Sob a batuta do prestigiado médico Luís Portela e, com a primorosa orientação do
jornalista Mário Augusto, da Rádio e Televisão de Portugal (RTP), esta série, - disponível em Para além do cérebro bem como em Série Fundação Bial -, apresenta entrevistas com 52 cientistas de todo o mundo, que investigam (entre muitos outros) esta área do conhecimento – a imortalidade do Espírito.

Se outrora havia a crença na imortalidade da alma, baseada em factos empíricos (Sócrates e tantos outros…), esse conhecimento nunca saiu do radar das discussões filosóficas e académicas.

Na ausência do método científico, a crença na imortalidade do Espírito era uma fé cega. Acreditava-se ou não e, pronto!

Com o dealbar do século XIX, vamos encontrar as ciências filosóficas, na Academia, bem como o estudo do Espiritualismo Racional, no meio académico.

No século XX foi marcante o viés materialista nas Universidades, em contraciclo com a orientação académica anterior e posterior (o actual século XXI).

Desde o aparecimento do Espiritismo (ciência filosófica de consequências morais) em 18 de Abril de 1857, Allan Kardec matou a morte e, deixou de ser necessário acreditar na vida além da morte.

 

Agora os factos falavam por si.

Já não era preciso acreditar.

Bastava estudar, investigar e … conhecer!

 

Desde 1857 até aos dias de hoje, em pleno século XXI, mais de duzentos cientistas, pesquisadores, investigadores (re)comprovaram o que Kardec havia descoberto experimentalmente: a vida continua após a morte do corpo físico, é possível a comunicação com o mundo espiritual e, a reencarnação é uma realidade.

Hoje em dia, encontramos cinco (5) evidências científicas da imortalidade do Espírito – Experiências de Quase-Morte, Experiências Fora do Corpo, Visões no Leito de Morte, Reencarnação, Mediunidade – e não existe uma única evidência científica de que a vida não continua após a morte.

Digamos que é preciso ter muita fé (cega) para não ser espiritualista.

Como corolário do que acabamos de afirmar, a Fundação Bial brindou o mundo com a melhor, mais completa e séria série sobre pesquisas em torno da imortalidade, demonstrando à saciedade que hoje em dia é impossível, estando de boa-fé, ignorar os factos, as provas que vêm desde tempo imemoriais, que foram verificadas em meados do século XIX e, hoje em dia são (re)comprovadas.

Independentemente das suas convicções, vale a pena rever esta magnífica série – Para Além do Cérebro - bem como as 52 entrevistas com os cientistas abordados, em todo o mundo, mostrando o cunho científico da mesma, bem como a falta de seriedade do negacionismo materialista que vai dando os últimos estertores, pois como diz o povo “contra factos não há argumentos”.

Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sem cessar, tal é a Lei."


Bibliografia:

Figueiredo, P. H. – “Revolução Espírita”

Kardec, Allan – “O Livro dos Espíritos”

 

José Lucas reside em Óbidos, Portugal.

    

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita