Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Empatia deve ser treinada na infância


“Um pré-requisito para a empatia é simplesmente prestar atenção às emoções dos demais.” Daniel Goleman


Empatia é uma competência extremamente relevante para os nossos tempos. Quem a desenvolve tem mais facilidade para estabelecer vínculos, comunicar-se com os outros, criar relacionamentos mais saudáveis e duradouros.

A neurociência explica sobre os neurônios-espelho, cuja ação facilita a imitação do outro desde que somos crianças. Com base nesse conceito, fundamental estimular nossos filhos desde pequenos para o treino da empatia: ajudar os irmãos, participar das tarefas domésticas, doar brinquedos, dizer “obrigado”, doar livros, participar de projetos voluntários ligados à escola com o propósito de ajudar os mais necessitados etc.

É sabido que a maioria de nós tem algum grau de empatia, mesmo que não a pratiquemos com habitualidade. No entanto, em benefício do nosso próprio progresso e de nossos filhos, podemos, sem pestanejar, colocar em ação em nossas rotinas a escuta ativa, a atenção no falar, o cuidado no exigir, ajudando nossas crianças a crescerem norteando sua própria comunicação e comportamentos com base na empatia.

O desenvolvimento da empatia na infância é um presente que dura para a vida toda, facilitando a desenvoltura da pessoa no campo privado e na vida pública.

Diálogos francos, sem o uso da violência, favorecem no contexto familiar a tolerância, a paciência, a capacidade de compreender um ponto de vista diferente…

Como somos influenciados pelo ambiente, quando mostramos de forma reiterada em casa respeito, cuidado com os sentimentos e atenção ao outro, nosso filho de modo tranquilo, natural, replicará isso na sua convivência. O resultado? Um cotidiano familiar mais leve, regido por mais compreensão e paz. Ganhamos todos.
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita