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Jesus, o exemplo edificante
“As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas
testificam de mim.” (João,
10:25.)
De início, podemos indagar: qual seria o valor do
exemplo? Em termos de comportamento, qual a influência
que exercemos para todos aqueles que convivem conosco?
Espelhando-nos em Jesus, o nosso modelo e guia,
conhecemos o grandioso exemplo que ele nos legou com
seus ensinamentos. Esse é o exemplo a ser seguido! As
mensagens do Mestre passaram pelo tempo sem alteração,
visto que, trata-se do Código Moral Divino,
indispensável em qualquer doutrina do bem. No livro Anotações
Espíritas, psicografia de Divaldo Pereira Franco,
pelo Espírito Joanna de Ângelis, pag.11, consta: “O bem
e o mal caminham lado a lado, cabendo a cada um de nós a
eleição daquele que nos é o melhor”.
O texto refere-se a um índio que tinha dois cachorros,
um bom e outro mal e que brigavam constantemente.
Perguntaram-lhe qual deles ganhava a briga? Respondeu
ele: “aquele que alimento mais frequentemente...”. Fica
evidente que o vitorioso será o que dispensarmos melhor
atenção para sobreviver. Desvencilharmo-nos dos laços do
passado, onde agimos de forma equivocada é uma tarefa
árdua e constante. Não devemos desistir no primeiro
percalço. Perseveremos para alcançarmos o objetivo
colimado!
Então, podemos deduzir, que o nosso maior inimigo
caminha diuturnamente com nossos pensamentos,
cabendo-nos a escolha daquilo que deverá permanecer em
nós como companhia... Tudo isso passa pela autoanálise
que precisamos realizar.
A direção já temos, falta-nos a ação, para que possamos
edificar o exemplo que dignifique a nossa existência.
Encontramos no livro Roteiro, cap.13. psicografia
de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel: “Se
pretendes encontrar-me na luz da ressurreição, nega a ti
mesmo, alegra-te sob o peso da cruz dos próprios deveres
e segue-me os passos no calvário de suor e sacrifício
que precede os júbilos da aurora divina!”.
Essa assertiva por si só, apresenta o real significado
da vida. Nada nos chega de graça! Temos que buscar
aquilo que nossa consciência acusa como necessário e que
nos favorecerá no processo evolutivo comum a todos nós.
Não devemos continuar negligenciando esse dever que nos
trará a esperada redenção.
Se hoje, o que nos ocorre seja considerado sacrifício,
lembremo-nos de que no porvir teremos a plenitude da paz
que o Cristo nos prometeu, segundo João 14:27: “Deixo a
paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o
mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham
medo”.
A par disso, compete-nos o exercício da fé ombreada com
a esperança. É com esse fortalecimento que precisamos
concentrar as nossas forças e levarmos adiante a vontade
de prosseguir no caminho da luz. Não obstante
tratar-se de tarefa individual, procuremos espelhar-nos
em tantos exemplos que vemos na prática do bem e,
principalmente, nas mensagens do Mestre Jesus. O
despertar da consciência é um passo importante que nos
possibilita o discernimento para a prática do bem!
Sem dúvida, a perseverança para o exercício dos bons
propósitos tornar-se-á um hábito que será consolidado no
dia a dia de todos nós. É preciso não vacilar!
Observemos o Apóstolo Paulo, segundo 2
Timóteo 4:7-8: “Combati
o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora
me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor,
justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim,
mas também a todos os que amam a sua vinda”.
(O caminho do bem leva-nos ao porto da felicidade.)
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