Eles não vieram?
Kardec afirma no
item VIII – 3º
parágrafo – da Introdução,
em O Livro
dos Espíritos:
“(...) os
Espíritos
superiores não
vêm senão em
reuniões sérias
e naquelas onde,
sobretudo, reine
uma perfeita
comunhão de
pensamentos e de
sentimentos para
o bem. (...)”.
A observação é
importante e
clara para quem
mantém reuniões
de intercâmbio
mediúnico,
preservando-se
de espíritos
enganadores. A
comunhão de
pensamentos e de
sentimentos para
o bem é
essencial para
construir um
ambiente
favorável à
presença dos
benfeitores que
são atraídos
exatamente pela
vibração
coletiva emitida
pelo grupo.
E acrescenta na
sequência: “A
leviandade e as
questões ociosas
os afastam,
como, entre os
homens,
distanciam as
pessoas
razoáveis; o
campo, então,
fica livre à
turba de
Espíritos
mentirosos e
frívolos, sempre
à espreita de
ocasiões para
zombar e
divertir-se às
nossas custas
(...)”.
A advertência
prossegue: “Se
quereis
respostas
sérias, sede
sérios, vós
mesmos, em toda
a acepção da
palavra e vos
colocai em todas
condições
necessárias; só,
então, obtereis
grandes coisas.”
O citado item
VIII, na Introdução,
como todos os
demais, são
preciosas
páginas
orientativas.
Ele destaca a
seriedade e a
importância de
estudar-se com
perseverança e
continuidade
para bem
compreender os
fundamentos de
qualquer
ciência,
inclusive a
ciência
espírita. Claro!
Sem estudar seus
fundamentos,
continuamente,
não
compreenderemos
com exatidão os
fatores que
alteram ou
influenciam esse
ou aquele ângulo
do intercâmbio
com os
Espíritos.
A prática ou o
julgamento, sem
conhecimento,
sujeita-se a
apreciações
superficiais
levianas e que,
portanto, não
correspondem às
reflexões que se
faz ou aos
julgamentos
precipitados,
normalmente
comuns em quem
ainda não se
aprofundou nas
questões.
Por isso ele
conclui o item:
“Sede mais
laboriosos e
perseverantes em
vossos estudos,
sem isso os
Espíritos
superiores vos
abandonam, como
faz um professor
com os alunos
negligentes”.
E, de nossa
parte, não
ficaremos a
perguntar: Por
que os espíritos
superiores não
vieram...
Já temos a
resposta na
lucidez de
Kardec.