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Uma mulher, aos prantos, procurou Chico Xavier, porque
fora vítima de uma maledicência, da vingança de
um adversário e citou-lhe o
nome. O médium, estuário de infinidades
de problemas, de queixas, de anseios os mais
extravagantes, lhe
disse:
— Perdoe, minha irmã, seu ofensor. Procure ter dó, comiseração
de seu adversário,
porque daqui a uns quinze dias ele vai sofrer mais do que você. Vai
passar por uma prova tão dolorosa, visto que apenas tem semeado espinhos em
sua estrada, que você vai comiserar-se dele e esquecer o mal que lhe
fez. Não procure, pois, vingar-se, revidar o insulto recebido.
Deixe que cada um
seja vingado por si mesmo, até compreender, com Jesus, o
benefício do perdão
e o esquecimento das ofensas...
O previsto aconteceu. O ofensor, quinze dias depois, colheu o
que semeara. Sofreu
tanto, que o povo do lugar em que residia soube e dele se
comiserou, inclusive a
pessoa a quem tanto fizera mal.
Foi mais uma
lição da importância do perdão e
a vitória dos princípios
salvadores do Evangelho.
Do livro Lindos casos de Chico Xavier, de Ramiro Gama.
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