Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Pátria, seus símbolos e infância


“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”
 Rubem Alves


Na infância, a criança pode ser apresentada pelos pais (e não só pela ação da escola) aos símbolos nacionais. Amor à pátria estimula a curiosidade sobre o significado das cores da bandeira e a letra do Hino Nacional.

O meninozinho pergunta à mãe: “O que é brado retumbante?”  Cantar o hino nacional com a mão no peito.

Como pais, formadores também de futuros cidadãos, devemos ensinar aos filhos a importância de amar a pátria, zelar pelo Brasil, seus valores e recursos. Gestos simples: não jogar papel no chão, respeitar as leis de trânsito, cuidar com carinho das coisas públicas – o banco da pracinha, o balanço do parque municipal.

No dia a dia, lembrar-se pai ou mãe de contar histórias sobre a nossa cultura, exaltar a riqueza de nossa língua, sem esquecer de levar nossos filhos a museus, dando a eles livros adequados que falem de nossa história.

Meninazinha, fiquei feliz e curiosa quando uma tia (apaixonada por ciências) me contou que o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, fundado em 13 de junho de 1808, surgiu de uma decisão do então príncipe regente português D. João de instalar no local uma fábrica de pólvora e um jardim para aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo…

O brasileiro sabe pouco de sua história, conquistas, lutas, erros e acertos. Ensinar nossos filhos a amar o Brasil implica oferecer a eles, e desde pequenos, a oportunidade de conhecer a nossa história e estar familiarizado com nossos símbolos nacionais. Desse modo, serão cidadãos mais conscientes e participativos.


Notinhas

Os quatro símbolos nacionais são: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional.

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro iniciou suas atividades em 1808, inserido nas orientações elaboradas anteriormente em Portugal. O primeiro desafio foi aclimatar as chamadas especiarias do Oriente: baunilha, canela, pimenta e outras.


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita