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por José Lucas

Perdoar e esquecer?


Muitos de nós dizemos: “Perdoo, mas não esqueço”.

Outros querem esquecer e não conseguem, sentindo-se culpados pelo facto de não conseguirem esquecer.

Outros ainda, perdoam, mas fazem questão de não esquecer.

É importante referir que perdoar e esquecer são coisas diferentes.

É difícil esquecer um evento, pois qualquer vivência na vida fica gravada no nosso psiquismo, daí ser difícil, senão impossível, esquecer.

Não se sinta culpado se, porventura, quer perdoar, mas o assunto vem à sua mente, de vez em quando.

Desvalorize o assunto e siga em frente.

Perdoar, significa entender que o outro errou e, não guardar mágoa, rancor, raiva.

O esquecimento vem com o tempo, naturalmente, desde que não façamos questão de estar sempre a relembrar o erro alheio.

Quantas pessoas têm dificuldade em relembrar uma situação passada há muito tempo!

Não esqueceram, mas, como deixaram de pensar nisso, o assunto ficou arquivado no subconsciente.

Qual a melhor solução para nós?

Pensamos que a melhor solução seja perdoar o erro alheio, entender que é um ser humano, aquele que errou, que ele tem a responsabilidade do seu erro e, não lhe desejar mal por isso.

O esquecimento virá com o tempo, desde que queiramos desligar o assunto da nossa mente, desvalorizando, desdramatizando, para estarmos focados no bem-estar, no êxito do dia a dia.

Se consegue perdoar, parabéns, o esquecimento virá por acréscimo.

Seja mais feliz, vitalizando as coisas boas na sua mente, conversas, sentimentos, atitudes e, desligue-se dos erros e maldades alheias, que não lhe pertencem.

Sigamos adiante, procurando viver o melhor possível, sem queixas, rancor, mágoas, tristezas desnecessárias e estéreis.

Viver bem é a melhor opção… 

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita