Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

No dia 22 de setembro de 1972, Chico Xavier foi à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro receber o título de Cidadão do Estado da Guanabara. Galerias e plenário ficaram superlotados. Entre os convidados, estava o almirante Silvio Heck. O ex-ministro da Marinha, um dos telespectadores atentos do segundo Pinga-Fogo, estava empolgado. Para ele, Chico era uma prova do que Gandhi um dia afirmou: "Se um dia um único homem atingir a mais elevada qualidade de amor, isto será suficiente para neutralizar o ódio de milhões".

Chico Xavier surpreendeu o público com um longo discurso improvisado, repleto de dados históricos precisos e de nomes e sobrenomes das "autoridades presentes", sem recorrer a qualquer texto. Mais uma vez, ele insistiu na humildade. Disse não ter qualidades para receber "semelhantes honrarias" e se definiu como uma parede arruinada, sobre a qual se pregava um cartaz anunciando os ensinamentos de Jesus. Terminou seu discurso, diante de espectadores como Dulce Passarinho, tia do ministro Jarbas Passarinho, pedindo a "bênção generosa, a bênção imperecível de Deus".

 

Do livro As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior.
 


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita