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por Luiz Guimarães Gomes de Sá

 

Perdão: uma virtude sublime


"Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” (Mateus 18:21-22.)


Uma das maiores dificuldades do ser humano é perdoar! Quantas idas e vindas em pensamentos, hesitamos em dar aquele passo largo que nos conduzirá a horizontes livres de perturbações?

O princípio de tudo é sermos indulgentes e não abrigarmos mágoas, para que adiante não precisemos perdoar.

Ao compreendermos aqueles que nos arremessam insultos de qualquer ordem, estaremos valendo-nos da "inteligência emocional" que nos oferece a forma de como disciplinarmos nossas emoções, que se transformam em sentimentos.

Esse estudo comportamental resulta em substancial consequência para a saúde física e mental, visto que nossas células captam os padrões vibratórios emanados das emoções que nos chegam no dia a dia.

Saber conviver com essas oscilações de humor é elevar-se no plano espiritual e reconhecer as nossas inúmeras imperfeições.

É imperioso que a tolerância integre as nossas atividades diárias, já que essas provas nos chegam de inopino, regra geral, encontrando-nos desprevenidos.

Esse equilíbrio emocional será conseguido com observação, esforço e perseverança para o seu bom entendimento.

Quando nos apercebermos de que alcançamos algum êxito, surgirá o fortalecimento para prosseguirmos nesse caminho libertador.

É sabido que ao nutrirmos sentimentos de rancor e ódio, seremos sempre *prisioneiros* dos nossos algozes.

Seria como viver buscando a vingança na sua "melhor forma", como que fossemos vitoriosos com o "troféu da maldade".

Com essa atitude não nos damos conta de que esse "troféu" é a fonte de amargura que nos atinge, mesmo antes de ser liberada para os nossos adversários...

Essa energia densa permanece corroendo em primeira mão o Espírito como ferrugem que não exclui o seu dano, também ao corpo físico.

Nesse emaranhado de sentimentos inferiores teremos como companhia Espíritos, também não esclarecidos, que irão prejudicar a nossa psicosfera deixando como rastro as mazelas psicossomáticas. 

Depreende-se, pois que antes de tudo o prejudicado é aquele que odeia. 

Nesse contexto impõe-se o autoconhecimento para que possamos com equilíbrio reduzir esse caminho de sofrimento para um "passo" sutil e inteligente de como conviver de forma saudável.

Valer-se sempre do "bom senso" procurando "agir" preventivamente, evitando "reagir" de forma vingativa que nada de bom se constrói.

Ressaltamos que nossos pensamentos são o arcabouço das nossas atitudes.

Saneá-los é o caminho para evitarmos arrependimentos futuros.

(O arrependimento é um sentimento nobre; já o perdão é sublime e libertador.)



 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita