Cartas

Ano 16 - N° 778 - 26 de Junho de 2022

De: Regina G. (Rio de Janeiro, RJ)

Quarta-feira, 22 de junho de 2022 à 00:04

Pelo que tenho lido e pelo significado das palavras "princípio" e "fluido", sinto que existe uma diferença entre fluido e princípio vital. Não seria que Kardec usa termo fluido, porque o princípio da vida orgânica foi retirado do Fluido Cósmico? No cap. "O Mundos dos Fluidos" do livro "Manual do Passista", Jacob Melo diz: " (...) os fluidos vitais, acionados pelo princípio vital, passam a circular na matéria inanimada, dando-lhe vida..." Isso, para mim, faz mais sentido do que dizer que os dois são a mesma coisa. O que acha?

Obrigada por sua resposta.

Regina

 

Resposta do Editor:

A colocação feita pela leitora faz sentido, mas a verdade é que Kardec e os benfeitores espirituais usaram as expressões fluido vital, princípio vital e agente vital com o mesmo significado, como, aliás, João Teixeira de Paula diz em seu apreciado Dicionário de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo, vol. III, pág. 75. O assunto foi tratado nesta revista na edição 317, que a leitora pode acessar clicando neste link 

 

De: Alfredo Zavatte Filho (Botucatu, SP)

Sábado, 18 de junho de 2022 às 20:19

Caro amigo, boa noite.

Paz e bênção a você e todos os seus.

Gostaria que você tirasse uma dúvida, sobre Síndrome do pânico, e/ou me indicasse livros em que haja citações sobre essa doença.

Pergunta:   A pessoa portadora de síndrome do pânico significa que ela tem mediunidade ou que tem que obrigatoriamente desenvolver mediunidade?

Eu, até hoje, nunca ouvi ou li citações dentro da doutrina espírita com essa afirmativa, porém poderá acontecer que a pessoa que tenha Síndrome do Pânico seja portadora de Mediunidade, mas não que essa Síndrome signifique que é mediunidade.

Aguardo retorno.

Fique na paz.

Grato, abraços.

Alfredo


Resposta do Editor
:

Não conhecemos no meio espírita nenhum estudo que associe a síndrome do pânico à mediunidade. Aliás, são escassas as publicações sobre a própria síndrome, um tema que foi examinado nesta revista em poucas oportunidades, como, por exemplo, nos artigos “Etiologias do transtorno de pânico”, de Leonardo Machado [para acessá-lo - clique aqui] e “A Saúde Mental sob novo prisma”, de Giovana Campos [para acessar, clique neste link]

 

De: Vanice da Silva Oliveira (Rio de Janeiro, RJ)

Terça-feira, 21 de junho de 2022 às 21:35:42

Que são entidades na doutrina espírita?

Vanice


Resposta do Editor
:

O vocábulo “entidades” designa geralmente, no meio espírita, os Espíritos desencarnados, especialmente quando se comunicam nas sessões mediúnicas.

 

De: Elizeu Feijó (Jaguarão, RS)

Quinta-feira, 16 de junho de 2022 às 19:12:59

Assunto: Especial 393 – Em defesa da mulher

Está faltando uma parte: o homem é um oceano; a mulher, um lago. O oceano tem a pérola que o valoriza; o lago, a poesia que encanta e deslumbra.

Elizeu

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 23 de junho de 2022 à 01:13

Assunto: Carapaça de tartaruga

Tartarugas... Animais fantásticos, não é mesmo? Ainda pouco estudadas por muitos pesquisadores da área da herpetologia, mas em particular, destaco aqui o Projeto Tamar que incansavelmente vem lutando para a conservação dos animais marinhos.
Mas não estou aqui para dizer sobre esses renomados pesquisadores e pesquisadoras. Creio que pessoas com mais cacife poderá falar melhor do que eu a respeito. Hoje quero fazer uma comparação do Ser ainda não humanizado – que somos todos nós – com esse animal de profundas características, não querendo aqui, com esse meu comentário, desvalorizar de certo modo, essa raça. Claro que não. Mas vamos lá.
Sabe-se de então, pelo menos com aqueles seguidores que acompanham minha humildes considerações a respeito da lavra Luisiana, em particular o livro “Libertação” através da mediunidade do saudoso Chico Xavier, que uma equipe formada por Gúbio, Elói e André Luiz, foi destinada a cumprir uma missão por demais gloriosa, não especificamente para esse grupo que também ganhará seus bônus-horas, consideravelmente, mas, sim, para um coração materno iluminado e altruísta: Resgatar o espírito Gregório. E que corações são esses não é mesmo, que preferem conviver com o sofrimento do s seus filhos nas trevas, do que deliciarem-se em paraísos fictícios?! Lavagem cerebral aqui também? Pois bem. Sabemos que a equipe de Gúbio estava na cidade estranha situada nas trevas e participava por alguns dias com aquela população de criaturas que merece de todos aqueles que ali passam com alto padrão de sensibilidade, mais compaixão do que pavor. E o instrutor, mesmo naquelas circunstâncias, aproveitava para tecer novos aprendizados para seus pupilos à sua guarda e proteção.
Relatou, ele, nos últimos comentários sobre a segunda morte e, aproveitando a ensancha de aprendizado, quanto à situação de muitos espíritos apegados às paixões que absorvem para si mesmos elegendo dessa forma o sofrimento que lhes convém. Enquanto ali naquele lugar de sofrimentos disse convicto nas palavras: “Estamos ainda presos às aglutinações celulares dos elementos fisio-perispiríticos, tanto quanto a tartaruga permanece algemada à carapaça”. Difícil para muitos aceitarem tal verdade, não é mesmo, principalmente quando reconhecemos nossas fraquezas, nossas tendências, nossos instinto por supostamente controlados.
É de se convir que, se estamos em um planeta onde o sofrimento, as provas, expiações ainda regem a populaça que o habita, alguma coisa no íntimo d’alma mexe com cada um de nós, não estou certo? Mesmo tentando desviar nossa atenção para os desequilíbrios que muitas vezes afrontam nosso bem viver, difícil equacionar vetores de sentimentos para que eu ou você Seja Mais Feliz.
Lutamos muitas vezes conosco mesmos interagindo, na maioria das vezes com supostos doentes que acaloradamente mostram seus desequilíbrios à flor da pele em público. Precisam de tratamento, com certeza, assestarão muitos. Mas e nós, pessoalmente? Algo não nos faltaria para aquela pequena rusga familiar ou com vizinhos como também com as pessoas que convivem conosco no trabalho, nas horas de folga e recreio? Alguma vez algo ou alguma coisa já lhe soprou nos ouvidos mudanças que a princípio não saiba do que se passa com você realmente? Será que em nenhum momento dessa nossa existência não desejamos sair dessa carapaça ilusória, da nossa zona de conforto tão apropriada aos nossos ímpetos de inferioridade? Mudar para que, não é mesmo? Pensarão muitos. Na próxima existência eu mudo pois a perfeição é infinita. E, assim, hajam encarnações e reencarnações. Pobres coitados....
Hoje em dia é difícil precisar quem não necessite mais de socorro espiritual: Se os casais da atualidade ou das nossas Crianças do Século XXI. Não há na grande maioria dos lares uma higiene espiritual que nos pouparia mais sofrimentos e suavizasse um pouco mais nosso fardo de provações. Não sou formado em psicologia ou psiquiatria para saber o que se passa com a população mundial; o que ela necessite de urgência para amenizar tantos distúrbios espirituais que, na sua grande maioria são comandados por espíritos de mesmo nível sinistro independentemente dessa ou daquela crença, ou melhor dizendo, acreditando ou não na sua existência, pois, estar ou ser obsidiado não precisa conviver na mesma sintonia de uma Vivência Espírita, não acham? Todos estamos suscetíveis às influenciações dos meio físico e também o espiritual, coisa que não ouço ninguém dizer desse segundo.
Como podem perceber, não estou aqui lavrando esse quanto aquele espírito com o martelo do julgamento ferrenho. Não. De forma alguma. Estou aqui usando uma Prosa Criativa no sentido de, saindo da caixa da insensatez, alertar quanto aos perigos que possamos atrair para o nosso psicossoma, pois que não adiantará palestras de cunho científico para meia dúzia de gatos engravatados ou simplesmente presos à carapaça de consultórios médicos, sendo analisados por terapeutas que, na sua essência, muitos se preocupam não com o doente, mas sim na sua continuada e promissora renda bruta que cada doença lhe poupará menor sacrifícios. Elitismo aqui também???
A maioria dos médicos da atualidade querem é status financeiro. Não sou eu quem afirmo isso. O mundo está aí que não me deixará mentir. Esses profissionais usam tão quanto a armadura da indiferença, da insensibilidade para com aqueles que se encontram nas favelas, nas periferias, morrendo por falta de legítimos médicos representantes na Terra do grande Hipócrates. Mudaram até o juramento para “adequar” às mudanças de temperamento emocional. De quem? Deles, dos médicos, ou de seus futuros pacientes? Onde estaria, meu Deus, os Bezerras de Menezes???
Muitos profissionais da saúde em nosso país deveriam procurar outra profissão, porque muitos desses lhes falta a ética médica. Muitos consultórios e clínicas são abertos praticamente quase todos os meses, não para o povo, mas para uma elite de dois ou três gatinhos com dinheiro, enquanto a massa que realmente precisa desse suporte, ficam a ver navios. Será que a consciência desses profissionais não lhe pesam a cabeça na hora de dormir? Sim... Não...
E para terminar esse nosso papo semanal deixo a vocês que estão lendo essas minhas singelas considerações com o pensamento de Jean Jacques Rousseau: “A fingida caridade do rico, não passa, da sua parte de mais um luxo: eles alimentam os pobres como cães e cavalos”. Profundo, não? A carapaça da tartaruga coube em alguém?

Vamos refletir, Leitor Amigo?

Aécio César 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 21 de junho de 2022 às 20:31

Assunto: Semeadura de bênçãos.

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta:

“Henya estava grávida e muito preocupada. O marido e o irmão, que morava com eles, estavam desempregados.

Ela se perguntava se, após a licença maternidade, teria ainda o seu emprego, se não seria despedida.

Ela vira isso acontecer com outras companheiras, nessas circunstâncias.

Em meio a um jantar dos funcionários, o dono da empresa demonstrou interesse em saber a cidade de origem de cada um.

Quando Henya declinou o nome da sua cidade natal, ele manifestou curiosidade maior, perguntando onde, exatamente, ela residira, naquela cidade. Como se chamavam seus pais, seus avós.

A surpresa foi tomando conta de todos quando, emocionado, o empresário relatou:

Há muitos anos, viviam na sua cidade, dois eletricistas amigos.

Um deles conseguira um bom emprego e ia muito bem. O outro ganhava o suficiente para sobreviver.

Um dia, um infarto o levou, deixando esposa e filhos. O amigo soube e foi prestar condolências à família.

Percebeu como tudo era velho na casa: o sofá, a mobília escassa, os poucos objetos.

Viu a geladeira e as prateleiras vazias. Nos dias que se seguiram, furtivamente, entrava pela porta da cozinha e deixava algumas provisões.

Dois meses depois, a viúva entrou em contato com ele.  Contou que, no porão da casa, havia muito material elétrico e ofereceu para venda.

Então, durante três semanas, o amigo visitou o porão, separando pilhas de equipamentos, ferramentas, máquinas úteis e inúteis.

Ela não sabia, mas ele não tinha intenção de comprar nenhum daqueles materiais.

Quando terminou a seleção, chamou todos os empreiteiros e mestres de obras que conhecia e anunciou uma venda de material elétrico.

Conseguiu arrecadar três vezes mais do que o preço que a viúva estipulara.

Todo o arrecadado, ele depositou nas mãos dela. A quantia deu para sustentar a família, durante meses.

Nessa altura da história, o empresário deu um suspiro e revelou:

Henya, o eletricista que ajudou a família do amigo era seu avô. Eu era um dos órfãos. Foi meu pai que morreu. Sua generosidade e bondade salvaram nossa família.

E, concluiu:

Não precisa se preocupar com seu emprego. Prometo que sempre terá um em minha empresa.

E caso seu marido e irmão queiram vir ao meu escritório, terei prazer em dar emprego a ambos.

Naquela noite, Henya escreveu uma carta a seu avô, que ainda residia na mesma localidade.

Relatou toda a história e finalizou: Muito obrigada, vovô. Saiba que o senhor não salvou somente a família de seu amigo. Salvou a minha também.

*   *   *

O bem que se faz sempre gera benefícios. Por vezes, nós mesmos colhemos, ainda em vida, as bênçãos da sua semeadura, das mesmas mãos que beneficiamos.

De outras, e são muitas, o que fazemos se multiplica em dádivas para outras vidas.

Assim, semear bênçãos é sempre motivo de alegria a quem o faz.

Por isso, a sabedoria do Cristo lecionou que façamos ao outro o que desejaríamos que ele nos fizesse.

Pensemos nisso!” (Redação do Momento Espírita)

Saudações.

Editor do Jornal Mundo Maior 

 

De: Airton Schmidt de Azevedo (Navegantes, SC)

Segunda-feira, 20 de junho de 2022 às 17:13:27

Assunto: Um pouco de mim.

Nasci e me criei dentro do catolicismo. Assim, me casei, tudo normal. Certo dia, cheguei em casa, e minha sala parecia que haviam bombardeado. Paredes esburacadas, copos, xícaras, e tudo o mais destruído. Isso passou a ser constante. Nos dias seguintes, minha esposa surtava e fazia uma bagunça tal, que os filhos fugiam para as vizinhas. Então, uma amiga me socorreu e levou minha esposa para exercer sua mediunidade numa casa de Umbanda. Aquilo, para mim, fugia dos meus padrões e entendimentos mas, para acalmar minha casa, tudo bem, passei a participar. Fui convidado para trabalhar mas sempre me esquivei. Já com idade avançada, perdi o emprego e fui convidado para trabalhar numa empresa que eu havia auditado no interior do RS. Conversei com a esposa, explanei a situação e para lá nos dirigimos. Eu, filhos e uma neta. Tudo corria às mil maravilhas, vivia muito bem. Até que, certo dia, começou a acontecer tudo de novo só com minha neta que tinha quatro aninhos. Simples, passei a peteca para a esposa, já que ela tinha trabalhado, na corrente umbandista, por oito anos e tinha que resolver o problema. A resposta me deixou de queixo caído e sem ação. Respondeu-me ela: Lá eu estava numa corrente, nunca imaginei que podia acontecer fora de lá, e tem mais: Nós não estudamos e nem sabemos como as coisas lá acontecem. Então, lembrei que o gerente do BB era presidente de uma casa espírita na cidade. Fui procurá-lo. Ele, prontamente, deixou uma festa e veio em meu socorro. Tudo bem. A esposa enxergava o irmãozinho que ali estava. Nos dias seguintes continuaram a acontecer e o amigo vinha em meu socorro. Na última vez ele me disse que eu teria que aprender, nas reuniões de estudo, como doutrinar. Então, começamos a estudar, a família em peso, menos a netinha que era o polo de atração. Assim, ficamos por longos anos, até que, certo dia, o presidente da casa nos comunicou que se aposentara e ia para Camboriú (SC), passando o cargo para o vice. Tudo bem, uma semana depois, o vice chegou com um grupo de pessoas para participar da reunião. Ficamos surpresos no início. Só que ele resolveu mudar as regras, não mais estudaríamos as obras básicas e sim passaríamos a estudar a Bíblia, que era o livro de Deus, e os outros eram do capeta. Foi uma debandada total. Eu e minha família passamos a estudar aos sábados em casa. Depois de algum tempo, fiquei sabendo que o grupo se reunia numa garagem na casa de uma das médiuns. Fui procurá-la e ela me convidou a participar. Lá fomos eu e a esposa, já que os filhos foram estudar numa outra cidade e não voltavam para casa durante e semana. O tempo foi passando, a garagem era pequena, então aluguei uma casa e no mudamos para lá. Junto com outro companheiro, construímos uma casa, já que a sociedade tinha um terreno num lugar não muito bom num morro, mas construímos um salão para vinte pessoas e um lugar para passes até dez pessoas. Me elegeram presidente. Não me achava em condições. Então fui à UME de PF e lá eles me deram os primeiros passos, mas me direcionaram para a FERGS. Então procurei o Jason de Camargo e ele me colocou o Sr. Milton, para me acompanhar, por algumas semanas, me ajudando a ser presidente. Assim ele fez durante algumas semanas, ficava hospedado na minha casa e tinha um quarto à sua disposição. Registrei a casa na Federação (com a ajuda dele) e registrei a sociedade na Junta Comercial. E, com o aval dele, ficou confirmado que os trabalhos estavam dentro do que determinava a Federação. Depois de algum tempo, fui demitido e viajei para uma cidade mais perto de POA e de meus familiares. Então saí à procura de uma casa espírita. Achei uma e falei com o presidente e ele, com muito carinho, me explicou que eu tinha, para fazer parte, começando inicialmente com os estudos, eu, esposa e filha. Elas pularam fora, pois nunca me perguntaram quem eu era e o que fiz dentro da doutrina (aliás, acho que isto é um grande erro dentro da doutrina). Eu concordei, mas as duas seguiram o caminho do mediunismo, foram para a Umbanda. Eu, anteriormente, participava todo ano dum final de semana, em POA, num congresso na Assembleia Legislativa onde se reuniam todos os espíritas do país, onde passei a me comunicar com grandes personalidades, como Divaldo, Raul e tantos outros. Como membro da UME que fundei, passei a fazer parte das mesas em palestras do Divaldo e da Sueli, entre outros. Tenho muito orgulho de ter participado dos trabalhos na casa que se chama Alunos do Bem, pela qual tenho muito carinho, por ela e pelos amigos que lá deixei. Então fui para SC, onde moro hoje. Também, sem perguntar, eu me prontifiquei a estudar. Assim, fiz e passei a participar de uma casa, mas era longe e abriu uma perto da minha. Então passei a fazer parte dos estudos da casa, até que, certo dia, houve um problema. Após os estudos, a diretora dos trabalhos não encerrou e foi atender uma menina numa sala no fundo da casa. Ficamos batendo papo, descontraídos, quando uma das estudantes se mediunizou. Houve uma polvorosa e uma dúvida: chamar a diretora, interrompendo o trabalho que ela fazia com o atendimento fraterno ou, então, doutrinar o irmãozinho e ele nos deixou. Depois chegou a dirigente dos trabalhos e me questionou me criticando pelo que fiz, já que naquela casa não era assim que trabalhavam e que eu estava proibido de executar trabalho semelhante, contrário às normas da casa. Foi isso para mim um balde de água fria. Meu filho, que participava junto, me convidou pata estudarmos em casa. Assim fizemos e hoje eu continuo fazendo os estudos algumas vezes. Acontece que, sem eu entender, me dá vontade de escrever e eu psicografo. Não forço nada; as coisas acontecem naturalmente e sempre colocam algo que eu desconheço e pergunto para a pessoa interessada se o que me informou é verídico. Outra coisa que me deixa mais intrigado é que recebo muitas solicitações pelo Facebook para fazer oração em favor de alguém que está com algum problema, inclusive problemas de saúde, e me retornam dizendo que o problema foi resolvido. Quando eu comecei na doutrina, minha filha morava a 90 km da minha cidade, mas quando tinha algum problema de saúde me pedia ajuda para eu fazer orações e pedir para os irmãozinhos ajudá-la Isto aconteceu diversas vezes. Eu também não entendo como as pessoas confiam na minha ajuda. Certa vez uma senhora de Roraima me pediu ajuda, pois estava com um grande problema de saúde. Com a ajuda dela e do meu mentor, disse-me ela que ficou curada. Isto são coisas esporádicas. Outra coisa: eu não forço nada e nem divulgo. Acho que é isto que tenho a comentar. Vejo que, mesmo na doutrina, o mediunismo tem sido considerado mais importante do que a doutrina. Aproveito a oportunidade para pedir uma enquete das casas que dão oportunidade aos jovens, já que vejo, na doutrina, a coordenação e demais trabalhos nas mãos dos velhos. Um abraço. E que passem a procurar menos as reuniões mediúnicas e valorizar mais a doutrina, sem se interessar se o fulano foi o beltrano e etc.

Airton

 

 

 
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