Cartas

Ano 16 - N° 775 - 5 de Junho de 2022

De: Marcio Angelo Casagrande (Muzambinho, MG)

Terça-feira, 31 de maio de 2022 às 10:36:58

Assunto: O menino Jesus com os sacerdotes no Templo

Gostaria de saber o nome do livro que conta como foi o encontro de Jesus aos 12 anos com os sacerdotes do Templo. Existe uma passagem em que Ele diz ao sacerdote do incenso: o que é o perfume senão o incenso das flores. O que é a brisa senão o incenso do mar.

Marcio


Resposta do Editor
:

O livro chama-se O Redentor, autoria de Edgard Armond, o qual pode ser encontrado com facilidade nas distribuidoras espíritas. O encontro do menino Jesus com os sacerdotes é descrito nos capítulos 8 e 9.

Conforme Edgard Armond, por ocasião da Páscoa era muito comum multidões de peregrinos invadir Jerusalém. Muitos acomodavam-se em casas de parentes; outros se acampavam nos lugares indicados pelas autoridades eclesiásticas, e grandes levas de viajantes ficavam sem abrigo, ajeitando-se à sombra das árvores, dos muros e dos edifícios públicos. A Páscoa era, como sabemos, uma festa, dia e noite.

Quando iam a Jerusalém, os pais de Jesus hospedavam-se em casa de Lia, parenta de Maria, onde ficavam também outros familiares e conhecidos.

Foi numa dessas ocasiões que Jesus, aos 12 anos de idade, teve a primeira oportunidade de discutir com os doutores da Lei, no Templo de Salomão. Ocorreu, então, um episódio curioso: Jesus ficou tão absorvido com a tarefa, que a caravana de seus pais, findos os festejos, retornou e apenas no primeiro pouso, em Beeroth, a 15 quilômetros de Jerusalém, deram por sua falta. Seus pais voltaram, então, à capital judaica para procurá-lo, mas somente ao fim de três dias o encontraram em um dos pátios do Templo, a discutir com os doutores.

 

De: Salatier Buzetti (Ilha Solteira, SP)

Quarta-feira, 1º de junho de 2022 às 9:02:34

Em o livro “Obras Póstumas”, consta no item “A morte espiritual” o seguinte: "No sentido de desorganização, de desagregação das partes, de dispersão dos elementos, não há morte, senão para o invólucro material e o invólucro fluídico; mas, quanto à alma, ou Espírito, esse não pode morrer para progredir; de outro modo, ele perderia a sua individualidade, o que equivaleria ao nada”.

Pergunto: Há morte do invólucro fluídico, ou perispírito?

Salatier Buzetti


Resposta do Editor
:

O texto reproduzido pelo leitor é de autoria de Allan Kardec. Como ele escreveu, no sentido de desorganização, desagregação e dispersão das partes ou elementos, o corpo espiritual ou perispírito também está sujeito a esse fenômeno, que não afeta, em absoluto, a alma.

No meio espírita, o fato tem sido denominado de “segunda morte”, assunto que é examinado por André Luiz em seu livro Libertação, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, a expressão segunda morte é aplicada no plano espiritual aos casos em que há perda do veículo perispiritual, que, conquanto estruturado em um tipo de matéria mais rarefeita, seria transformável e perecível como os corpos físicos. Do mesmo modo que há companheiros que se desfazem do veículo perispiritual rumo a esferas sublimes, os ignorantes e os maus, os transviados e os criminosos também perdem, um dia, a forma perispiritual. Pela densidade da mente, saturada de impulsos inferiores, não conseguem elevar-se e gravitam em derredor das paixões absorventes que por muitos anos eles geraram em centro de interesses fundamentais. "Grande número, nessas circunstâncias, mormente os participantes de condenáveis delitos, imantam-se aos que se lhes associaram nos crimes", diz Gúbio (Libertação, cap. VI, pp. 84 a 86).

É bom lembrar que, conforme é dito na questão 257 d´O Livro dos Espíritos, haurido do meio ambiente, o perispírito varia de acordo com a natureza dos mundos. Ao passarem de um mundo a outro, os Espíritos mudam de envoltório, como nós mudamos de roupa, quando passamos do inverno ao verão.

Ernesto Bozzano, embora de forma superficial, refere-se ao assunto em seu livro A Crise da Morte. Segundo Bozzano, há relatos espirituais que informam que existe uma espécie de segunda morte nas esferas espirituais, precisamente como se morre no mundo dos vivos, ou seja, quando um Espírito chegou à maturidade espiritual, adormece e desaparece do seu meio, sem que os outros saibam o que foi feito dele (A Crise da Morte, pp. 133 e 134). Esse desaparecimento pode ter como causa a migração do Espírito para um mundo superior, visto que a alma é imortal e, portanto, prosseguirá em outro local sua marcha rumo à perfeição.

 

De: Helena Miranda Pontes (Brasília, DF)

Terça-feira, 31 de maio de 2022 às 17:14:22

Assunto: Dia Nacional do Espiritismo

Informo que nesta terça-feira foi publicada a Lei n. 14.354/22, que cria o Dia Nacional do Espiritismo, a ser comemorado anualmente em 18 de abril.

De acordo com a justificativa do projeto, em 18 de abril de 1857 foi publicado O Livro dos Espíritos, do francês Allan Kardec, dando início à divulgação da doutrina em todo o mundo.

Helena
 

 

De: Carlos Barros Silva (João Pessoa, PB)

Domingo, 29 de maio de 2022 às 09:05

Caro amigo. Bom dia! 

Segue nossa gazetinha KPC para apreciação e compartilhamento com seus contatos nas redes sociais.

Para baixar, gratuitamente, o periódico, clique aqui

Confirme, por gentileza, o recebimento desta edição. Muito obrigado por sua colaboração.

Tenha um ótimo fim de semana com a família. Cuide-se.

Carlos Barros

 

De: Rosa Maria ODonnell Drummond da Costa (Rio de Janeiro, RJ)

Terça-feira, 31 de maio de 2022 às 14:04:07

Boa tarde, gostaria de saber se as histórias de "Espiritismo para crianças" são liberadas para evangelização on-line pelo Youtube, citando-se naturalmente a fonte.

Grata,

Rosa Maria


Resposta do Editor
:

Sim; a leitora pode utilizar as histórias direcionadas às crianças que publicamos semanalmente, visto que o objetivo de nossa revista é colaborar de forma efetiva com a divulgação dos ensinos que os Evangelhos e a doutrina espírita nos oferecem. E, além disso, gostaríamos de divulgar oportunamente, neste espaço, os links relativos ao trabalho de evangelização a que a leitora se refere.

 

De: Jardinagem do Bem – Música Espírita

Sábado, 28 de maio de 2022 às 11:27

Bom dia!

Sou o Antonius.

Tenho pouco conhecimento e experiência no Espiritismo, e na música. Dedico mais tempo à leitura das obras espíritas básicas e subsidiárias seguras, mas aos poucos, na medida do possível, estou descobrindo e aproveitando outros valiosos conteúdos compartilhados na internet!

Hoje, durante minhas leituras e pesquisas habituais, me deparei com "O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita" e agradeço por essa união de esforços de vocês, com tantos colaboradores de vários estados do Brasil, alguns em outros países, elaborando e compartilhando esclarecimentos e informações sobre o Espiritismo e o movimento espírita.

Vou me empenhar para incluir em minhas leituras semanais esse valioso conteúdo que vocês estão compartilhando!

Luz e força em nossas jornadas!

Quando puder, clique aqui para conhecer nosso canal no YouTube - Jardinagem do Bem - Música Espírita.

Antonius

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 26 de maio de 2022 às 02:02

Assunto: Ovoides

Ovoides... O que seriam? Criaturas que deformaram seus perispíritos ou uma classe de seres viventes que se nutrem, tão somente, de energias de terceiros? Esse campo é vasto e daria aqui meses de comentários e esclarecimentos. Mas como tratei a licantropia e a materialização de espíritos trevosos nas Trevas, procurarei tratar esse tema superficialmente.

Esses ovoides poderiam ser colocados em nós, seres encarnados, por entidades desses planos inferiores? Quais seriam suas estimativas com esse gesto? A criatura encarnada sofreria com essa retirada de energias vindo até mesmo a desencarnar? Várias perguntas, não é mesmo? Mas tentarei aqui buscar respostas na medida da compreensão mais assertiva dos amigos espirituais.

Já é do conhecimento de todos aqueles que acompanham meus humildes comentários acerca da obra “Libertação” que André Luiz, Elói e Gúbio se encontravam nas Trevas na cidade estranha para um objetivo único. Resgatar Gregório.
Segundo Gúbio em sua narrativa observada por André Luiz no livro acima citado, através da mediunidade de Chico Xavier, ele diz com segurança: “Em todos os quadros do Universo, somos satélites uns dos outros”. Verdade simples, mas verdadeira. É a Lei de Ação e Reação, não é mesmo?

Continuando com a explicação de Gúbio: “Expedimos raios magnéticos e recebemo-los ao mesmo tempo”. É comum irradiarmos para o nosso semelhante nossos sentimentos de bem ou de mau. Em potencial esse segundo porque não temos o controle dos nossos pensamentos. Coisas banais que nos passam despercebidas, podem ir acumulando com o passar do tempo interferindo, muito, no nosso modus vivendis acertadamente. Daí as enfermidades súbitas que se arvoram em nosso organismo em que muitas vezes não acha um denominador comum na Terra para erradicá-las de nós.

André em dado momento observou mais a fundo aquela população de seres ali aprisionados. Viu que ligadas a ela, certas formas indecisas, obscuras. Vejamos o que ele descobriu: “Semelhavam-se a pequenas esferas ovoides, cada uma das quais pouco maior que um crânio humano(...) Algumas denunciavam movimento próprio, ao jeito de grandes amebas (...) outras contudo, pareciam em repouso, aparentemente inertes...”.

Podemos observar aqui que esses ovoides eram quais parasitas alimentando furtivamente de seus hospedeiros. É sofrimento que não acaba mais, não é mesmo? Além de estarem presos milhares de espíritos naquela cidade estranha sugestionados por hipnotizadores cruéis, estavam também sendo sugados por outras entidades que perderam a sua forma humana, vale ressaltar – forma humana, pois o espírito não regride, apresentando-se ali como ovoides. Poderíamos até dizer que eles se encontram no seu estado de corpo mental, mas consideravelmente aniquilado por terceiros por não sustentarem a contento na sua atual forma. Naturalmente creio que esse fenômeno deve acontecer qual relatado por André Luiz naquela mulher sugestionada a se transformar numa loba. Aqui, creio deve ter usado o mesmo comando. Você é uma ameba..., uma ameba..., uma ameba...

Indiferentemente de estarem ou não desencarnados, muitos encarnados podem sofrer a investidas desses ovoides colocados por espíritos que saibam lidar com essas táticas de transformações do perispírito a ponto de levarem pessoas à cama e até mesmo à morte.

Tudo aqui é sintonia. E nessa sintonia, muitas vezes desconhecemos o que se passa com o nosso espírito, pois que não peneiramos nossos pensamentos que os criamos a bel prazer indiferente do que eles possam ou não de mal fazermos. Em outra citação bastante interessante temos novamente a fala de Gúbio a respeito dos ovoides, quando André Luiz o pergunta se eles podem ter a sensibilidade de ouvir. Mesmo dormindo assustadoramente em convívio com pesadelos que lhe ocasionam choques elétricos afetando consideravelmente seu campo mental, envolvidos em pesados miasmas eletromagnéticos eles ouvem e respondem sem a garantia acertada de uma compreensão à altura de um ser humano.

Esses infelizes que assim se apresentam no mundo das trevas são caracterizados como sendo fetos ou amebas mentais, subjugados em um outro mundo, o mundo que lhe é próprio, qual seja idêntica à nossa íris ou as nossas digitais. Cada um de nós tem uma maneira de interagir, de intelectualizar-se com a sombra ou com a luz. Desejável de mudanças se apega à luz do conhecimento e da afetividade. Em contrapartida se alia à intervenção de entidades perversas ou rebeladas que lhe comandará, satisfatoriamente, o seu mundo íntimo.

Como podemos analisar muita coisa ainda há que especular nessa obra que por ora é pouco estudada, analisada e refletida. Difícil mesmo até ouvir alguém falar a respeito, pois que, de duas, uma: ou não sabem e se não sabem criam contendas desnecessárias e nocivas motivando atrozes dúvidas que geram as famigeradas polêmicas.

Então, antes de me tacarem pedras de incompreensão ou de total ignorância a respeito do tema dessa semana, por desconhecimento ou por não aceitarem tal posicionamento do Espírito nas suas raias de evolução ou de comodismo espiritual, vamos analisar antes, não só essa obra “Libertação”, mas outras da série Luisiana que também trata desse assunto e de outros ainda mais complexos. E analisando com critério, saberemos com quem estamos lidando e com que armas usadas sairemos vitoriosos contra nós mesmos.

Comigo, Leitor Amigo?

Aécio César

 

 

 
Para escrever à direção da revista 
clique aqui
 


   
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita