Entrevista

por Orson Peter Carrara

Experiência mostra a felicidade de servir e o segredo do bem-estar 

Natural de Jequié-BA e residente em Angra dos Reis-RJ, Jocélia Chavier Borges (foto) é técnica em radiologia médica e, nas lides espíritas, participa das atividades do Grupo Espírita Amor e Caridade, onde atua nas atividades mediúnicas e nos estudos e também como ativa colaboradora dos eventos. Além disso, é de sua responsabilidade a cozinha da instituição, esmerando-se nos trabalhos de alimentação para assistidos e participantes. Suas respostas relatam uma experiência de decisão, firmeza e bons frutos colhidos.

Como se tornou espírita?

Pela dor. 

E como é sua vinculação à instituição a que se vincula?  

Ativa. Participo das reuniões da mesa mediúnica, estudos sistematizados da doutrina e dos eventos. 

O que mais lhe chama atenção nesse contexto todo de vivência e divulgação espírita?

O Amor, a caridade, a união. 

Que experiências colheu como responsável pela cozinha da instituição? Deve haver histórias interessantes para contar.

De realização!  Me sentir útil ao trabalhar pela causa e para Jesus.  Foram 5 anos, gratificantes, fazendo almoços beneficentes para angariar fundos e construir a Casa Espírita. 

Após os 33 anos como técnica de radiologia médica e agora estando aposentada, que visão sua profissão lhe proporcionou no contato com os pacientes, considerando seu conhecimento espírita?

Após ingressar na doutrina espírita, comecei a ter mais empatia pelo ser humano. Me tornei mais carinhosa, passei a olhar o paciente como um irmão e ajudar o máximo que eu podia. 

Como boa ouvinte, como se classificou, o que lhe foi mais importante em todo esse tempo de vinculação na instituição espírita? 

Tudo na doutrina pra mim é muito importante.  São lições diárias. Ao estudar as obras da Dona Yvonne Pereira, os romances de Chico pelo Espírito de Emmanuel e o livro Paulo Estêvão, me senti tocada e isso revolucionou a maneira como enxergo e sigo ainda a vida. 

Dos relatos ouvidos durante o exercício profissional, as experiências humanas, a seu ver, como se destacam?

Eu via, em muitos pacientes, impaciência, imediatismo, revolta, falta de empatia e principalmente falta de fé. Sem nenhuma esperança.  Bem pouco se ouvia falar em Deus e em Jesus. Pessoas doentes não só fisicamente, mas do espírito. 

De suas lembranças, qual a mais emocionante, seja na profissão ou na vivência espírita?

Na vivência espírita a mais emocionante foi ver o prédio da casa espírita pronto. E na profissão foi ajudar a formar outros profissionais em radiologia médica. Ambos foram extremamente gratificantes.

Suas palavras finais.

Eu pretendo continuar o trabalho na divulgação da doutrina espírita, dar sequência à minha jornada de aprendizagem buscando conhecimento e entendimento, fazer pelo próximo o que eu gostaria que fizessem por mim e continuar na minha luta segundo Jesus. Que é o que gosto muito de fazer, pois me traz felicidade.

 
 

 

     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita