Cartas

Ano 15 - N° 762 - 6 de Março de 2022

De: Eurípedes da Cunha Vieira (Pires do Rio, GO)

Domingo, 27 de fevereiro de 2022 às 6:19:11

Assunto: Adão, Eva e os exilados de Capela

Como explicar a relação dos Exilados de Capela com Adão e Eva e o que significam: o Adão, a Eva, a árvore, o fruto proibido e a serpente? Quero saber, também, por que, após Caim ter matado Abel, Deus colocou um sinal em Caim, para ninguém lhe fazer mal? Quem era esse alguém e de onde surgiram a esposa de Caim e os habitantes da cidade fundada por Caim?

Eurípedes


Resposta do Editor
:

As dúvidas expostas na mensagem acima já foram examinadas em nossa revista. Basta consultar a seção O Espiritismo responde das edições 76, 193, 227, 256 e 441, em que o assunto é esmiuçado. Essas edições podem ser acessadas facilmente, bastando recorrer à ferramenta “Edições anteriores”, que se encontra no alto da primeira página desta revista.

Como prévia do que o leitor encontrará nas edições citadas, adiantamos para os interessados na matéria que – segundo os ensinos espíritas – foi uma das inúmeras colônias de Espíritos que vieram à Terra, proveniente de outro planeta, que deu origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por isso mesmo, chamada raça adâmica. Evidentemente, quando eles aqui chegaram, nosso planeta já estava povoado desde tempos imemoriais, do mesmo modo que se deu com a América quando a ela chegaram os europeus.

Mais adiantada do que as que a precederam, a raça adâmica foi, sem nenhuma dúvida, a mais inteligente e a que impeliu ao progresso todas as outras. Como sabemos, o livro de Gênesis mostra-a, desde os seus primórdios, industriosa e apta às artes e às ciências, o que indica que os Espíritos que a integravam não passaram pela infância espiritual em nosso globo, pois – comparando-os com os povos primitivos – tais Espíritos já haviam progredido bastante.

Conforme narra Gênesis, Adão e seus descendentes tinham habilidades pertinentes à construção de casas e cidades, ao cultivo da terra, ao pastoreio, ao trabalho com os metais, e foram rápidos e duradouros seus progressos nas artes e nas ciências. Caim, por exemplo, após matar Abel, saiu do convívio dos pais, casou-se e, para homenagear seu primeiro filho, construiu uma cidade.

Diz Allan Kardec em A Gênese, cap. XI, que, apesar da inteligência desenvolvida, a raça adâmica apresentava todos os caracteres de uma raça proscrita. Os Espíritos que a integravam haviam sido exilados para a Terra, então povoada de homens primitivos, imersos na ignorância, que os novos habitantes do planeta tiveram por missão fazer progredir, levando-lhes as luzes de uma inteligência desenvolvida.

A superioridade intelectual dos exilados prova que o mundo donde vieram era mais adiantado do que a Terra. Havendo aquele mundo entrado numa nova fase de progresso e não desejando tais Espíritos colocar-se à altura desse progresso, foram, em consequência disso, desterrados de lá e substituídos por outros que isso mereceram.

Décadas depois de publicado o derradeiro livro de Kardec, Emmanuel retomou o tema e aditou-lhe novas informações, como o leitor pode ver no livro A Caminho da Luz, cap. III, psicografado por Francisco Cândido Xavier, no qual ele associa a raça adâmica aos chamados exilados de Capela, complementando a informação inicial dada pelo codificador da doutrina espírita.

 

De: Luciano Vieira de Souza (Recife, PE)

Segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022 às 14:41:02

Assunto: Espíritos protetores

As obras de André Luiz realmente não fala dos espíritos protetores como é ensinado na Codificação. Se caso fosse, pergunto: por que em vários casos André chega a uma residência, fala da presença de obsessores, mas não fala que percebe a presença do guia espiritual? Outas vezes narra que surgem imprevistos que ele fica sem saber o que fazer e sai procurando ajuda fora, e a pessoa não tem um espírito protetor para dar essa orientação? O questionamento é que os textos dão ideias de que não há esses espíritos responsáveis por nós!
É isso. Não sei se dá pra entender.
Abraço fraterno a todos.

Luciano


Resposta do Editor
:

Embora a ação dos protetores espirituais seja descrita em inúmeras obras de André Luiz e outros autores, concordamos com o leitor que o tema não é apresentado com a clareza que gostaríamos. Na seção O Espiritismo responde da edição 337, de 10/11/2013, o assunto foi por nós examinado. Para acessar, clique aqui

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 1º de março de 2022 às 19:53

Assunto: Os dias de nossa infância

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta que adiante transcrevemos:

“Aprendemos, com os instrutores espirituais, que a infância se constitui em período de repouso para o Espírito.

Vindos do mundo espiritual, retornamos à cena no palco da vida física. Trazemos as conquistas realizadas, em existências anteriores.

E todos passamos pelo período da infância, que se reveste de muita importância.

É nesse período que se nos alicerçam as virtudes e que a educação realiza o seu grande papel.

O Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação.

É também um período mágico em que acreditamos que tudo é possível. Por isso sonhamos tanto, por isso a magia, o encanto são companhias constantes.

Quem de nós não recorda de lances desse período e, ao mesmo tempo, das peraltices, das brincadeiras, no tempo em que os celulares e os games não faziam parte do universo infantil.

O poeta Casimiro de Abreu cantou em versos as saudades da sua infância. As tardes fagueiras, à sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais.

Ia colher as pitangas; trepava a tirar as mangas; brincava à beira do mar.

De um modo geral, são salutares as lembranças desse período em que achamos o céu sempre lindo, em que adormecemos sorrindo e despertamos a cantar.

Interessante notarmos que quanto mais avançam os anos, mais nos afloram as lembranças daqueles dias de despreocupação, em que corríamos pelas campinas, cabelos soltos ao vento.

Tempo em que andávamos descalços, sentindo a terra molhada, a grama fazendo cócegas nos pés.

Tempo em que subíamos em árvores, em muros, sem nos importarmos com a altura.

Tempos em que vivíamos com o joelho ralado, o braço esfolado, as mãos machucadas.

O nosso desejo era explorar, conhecer, experimentar. Segundo Jean Piaget a infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano.

Possivelmente, nenhum de nós tenha pensando que chegaria onde se encontra.

Sonhamos, idealizamos, mas, no final, a vida nos conduz para outros caminhos e trilhamos outras estradas.

O importante é que aqui nos encontramos, vivendo o hoje. Vencemos os dias primeiros da infância e os vivemos com intensidade.

Correndo ao sol ou debaixo da chuva, divertindo-nos na tentativa de fugir aos pingos grossos, como se pudéssemos andar entre eles.

Dias gloriosos cujas lembranças nos sustentaram através dos anos da juventude, da madureza.

Dias lembrados, com certa nostalgia. Uma saudade cálida, doce, de algo intensamente vivido.

E com imensa gratidão.

Gratidão por todos aqueles que fizeram a diferença em nosso caminho.

Os que nos desvendaram o mistério das letras, dos números, os que nos ilustraram em outro idioma além do pátrio.

Aqueles que nos ensinaram a reverenciar os símbolos nacionais, a amar esta terra que, no dizer do poeta Olavo Bilac, não veremos outra igual!

Os que nos ensinaram que, acima de todos nós, a imensa família universal, há um Pai Amoroso e Bom, cujo Amor nos criou e nos sustenta.

Um Pai que nos ama e que aguarda nosso retorno ao lar paterno, com o livro da vida assinalado: Vitória!” (Redação do Momento Espírita)

Editor do Jornal Mundo Maior 

 

De: Editor do Kit Evangelho (Rio de Janeiro, RJ)

Terça-feira, 1º de março de 2022 às 12:32

Assunto: Como funciona a prece?

LANÇAMENTO de Março: LIVRO FÉ

Como funciona a prece? Como entrar em contato com nossos guias espirituais? Qual é a importância da oração? O que é a fé raciocinada?

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Editor do Kit Evangelho

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Terça-feira, 1º de março de 2022 às 17:05

Assunto: A mulher que soube defender as ‘aves feridas’

Olá! Boa tarde!

Tudo bem com você? Espero que sim!

A jornalista Rita Cirne preparou para o jornal Correio Fraterno um Baú de Memórias imperdível. Ela recordou a trajetória de Nancy Puhlmann Di Girolamo (1924-2018).

“Poucas mulheres foram tão sintonizadas com as causas em favor da reabilitação e da inclusão social de pessoas com deficiência como Nancy”, comenta Rita.

Você vai saber por que e como ela fez a diferença na Instituição Beneficente Nosso Lar, na cidade de São Paulo: www.bit.ly/NancyPuhlmann

Enfermeira, socióloga, escritora, Nancy teve uma marcante atuação no meio espírita.

“Precisamos refletir e perceber que a lei divina está acima de ideias pessoais, grupos, instituições”, comentou em 2015, em entrevista ao próprio Correio, ao analisar a história e o papel do espiritismo nas transformações sociais. Vale a pena aprender com ela e recordar.

Até a próxima,

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 


 
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