Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Numa das reuniões no já famoso abacateiro, Chico Xavier contou-nos certa vez a experiência dos irmãos de Santa Rita do Passa Quatro com a Cantina do Leite. Aliás, essa cantina de Santa Rita começou também com orientação do próprio Chico.

Os irmãos da referida cidade distribuíam então, diariamente, o leite, a canjica e a coalhada para as crianças que às vezes iam à escola de estômago vazio.

Não foi preciso mais para que a ideia se espalhasse.

Pelo que ficamos sabendo, um grupo já fundou a Cantina do Leite em São Paulo, outro a fundou em Uberaba e a ideia se alastra.

O próprio Chico é quem sempre repetia: - Começando a trabalhar, a ajuda do Alto vem... Se alguma ideia, relativa a algum bem por fazer, saltou do silêncio para a nossa cabeça, não devemos perguntar, demasiadamente, aos outros sobre a maneira de executá-la; devemos começar a trabalhar, porque o próprio trabalho trará os companheiros que colaborarão conosco.

Para esse ângulo luminoso da mediunidade de Chico é que desejamos chamar a atenção. Chico não era só um médium do livro, ou da palavra, ou da perseverança. Era também o médium da própria grandeza, da caridade na sua mais legítima expressão. Ele via o que não enxergamos. Certa vez ele nos disse assim: - Precisamos veicular ao máximo a mensagem espírita para o povo, também pelo trabalho, porque se algum dia alguém quiser fazer alguma coisa contra a ideia espírita o povo não vai deixar.

Será que estamos percebendo o esforço dos espíritos superiores para criar no Brasil essa atmosfera de “cristianização”?

 

Do livro Lições de Sabedoria, de Marlene Rossi Severino Nobre.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita