Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Férias de julho


As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade
. Mario Quintana


Sempre gostei da escola. As coisas que aprendíamos, e tinha paciência mesmo com aqueles assuntos que mais pareciam um estorvo, sem saber, é claro, que mais à frente a cabeça os esqueceria… Sim, pois o aprendido só ganha motivo quando possa ser usado, aplicado no dia a dia (no campo pessoal ou na área do trabalho) – e não só como receita, mas muitas vezes como diretriz para ensaios e vivências novas.

Mas não é sobre o que se aprende na escola que desejo hoje falar. Não é sobre trilhas batidas ou repetições que nos fazem aspirar tão somente a diplomas universitários. Estou a pensar aqui sobre escola, julho e temporada de férias.

Crianças merecem férias. Férias de inverno, como explico aos meus amigos que vivem no Hemisfério Norte e consideram que o mês de julho apenas aluda ao verão em todas as partes do mundo. Férias de inverno para a criançada do nosso País descansar, descansar de ler, escrever, calcular, aprender a pensar…

As férias, mesmo em época de pandemia, são valiosas. Muitas brincadeiras estão disponíveis: pega-pega, esconde-esconde, queimada, caça ao tesouro, teatro, passeio na cidade, visita ao parque, bola, jogos, atividades lúdicas na pracinha…

Uma das atividades preferidas de minha filha, e também da família, na temporada de férias, é passar o dia no parque com piquenique ao ar livre. Incluo aqui não só parques, mas até outros espaços verdes. Aliás, é importante não esquecer aqueles locais que podem ser explorados pela família, e as crianças, por isso também, acabam inventando brincadeiras.

Mas e o frio? Quem mora em um lugar mais frio geralmente tem um bom casaco e roupas quentes, e é hora de usá-los, vestindo-se adequadamente, sem esquecer luvas, gorros, galochas para possíveis poças. Nesse caso, é possível sim se divertir no parque.

Por fim, a chave para as férias de julho serem tranquilas, divertidas, é contar com planejamento. Programando dias e locais variados, misturando um pouco pertinho de casa e ainda algo mais elaborado, dá tudo certo, e vocês, crianças e adultos, vão, ainda assim, colecionar belas memórias... 


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita