Elucidações de Emmanuel

por Francisco Cândido Xavier

  

No burilamento íntimo


“Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.” – Jesus. (Mateus, 24:46)


Suspiramos por burilamento pessoal; entretanto, para atingi-lo, urge não esquecer as disciplinas que lhe antecedem a formação.

À vista disso, recordemos que a essência da educação reside nas diretrizes de vida superior que adotamos para nós mesmos.

Daí, o impositivo de cultivar-se o hábito:

de ser fiel ao desempenho dos próprios deveres;

de fazer o melhor que pudermos, no setor de ação em que a vida nos situe;

de auxiliar a outrem, sem expectativa de recompensa;

de aperfeiçoar as palavras que nos escapem da boca;

de desculpar incondicionalmente quaisquer ofensas;

de buscar a “boa parte” das situações e das pessoas, olvidando tudo o que tome a feição de calamidade ou de sombra;

de procurar o bem com a disposição de realizá-lo;

de nunca desesperar;

de que os outros, sejam quais forem, são nossos irmãos e filhos de Deus, constituindo conosco a família da Humanidade.

Para isso, é forçoso lembrar, sobretudo, que a alavanca da sustentação dos hábitos enobrecedores está em nós e somente vale se manejada por nós.

 

Do livro Ceifa de Luz, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita