Cartas

Ano 15 - N° 722 - 23 de Maio de 2021

De: Domingos Antero da Silva (Limeira, SP)

Sexta-feira, 14 de maio de 2021 às 10:05:58

Prezados Srs.

Lendo uma questão de um estudo na revista O Consolador, sobre o livro “Entre dois Mundos”, me chamou a atenção a afirmação de que Espíritos que não puderam atuar na psicosfera da França foram deslocados para o Brasil onde poderiam atuar. Pergunto: Existe, na espiritualidade, esta separação de nações, estados etc.? O que diferencia os ambientes de cada nação que pode dificultar a atuação dos espíritos (com tudo o que ocorre atualmente nas nações, este pode ser um aspecto importante a ser estudado)?
Coloco abaixo o trecho que me chamou a atenção:
C. Que ligação existe entre os lamentáveis episódios de 1572, os desmandos cometidos na Revolução Francesa de 1789 e o Brasil?
Conforme o que foi dito a Manoel Philomeno pelo instrutor espiritual Dr. Almeida, a Revolução Francesa de 1789 teria sido a continuação natural dos acontecimentos detestáveis ocorridos pouco mais de duzentos anos antes. Os autores dos desmandos então praticados, não podendo prosseguir na psicosfera da França, em que adquiriram tantos adversários, foram então encaminhados para o Brasil, uma nação onde não tinham compromissos infelizes, a fim de auxiliarem no seu desenvolvimento e serem ajudados em sua própria recuperação espiritual. (Entre os dois mundos, capítulo 24: Diálogos e elucidações oportunas.)

Domingos Antero


Resposta do Editor
:

A doutrina espírita não trata explicitamente do tema tratado pelo leitor, mas as informações de origem mediúnica, como a mencionada por Manoel Philomeno de Miranda, nos levam a crer que há sim no espaço espiritual de cada nação influência direta – cultural, religiosa, moral - dos que nela habitam.

 

De: Airton Azevedo (Navegantes, SC)

Sábado, 15 de maio de 2021 às 20:27:04

Olá, meus irmãos, leitores e trabalhadores na lida espírita. Surgiu uma dúvida ou um questionamento que espero que vocês possam ajudar a esclarecer. A ciência e a religião devem caminhar juntas, assim diz a Doutrina Espírita. Minha dúvida nos leva a grande mudança que está a caminho. Temos ouvido que a floresta Amazônica é indispensável ao nosso planeta. Sabemos, através da ciência, que ela é o pulmão do mundo; se ela for liquidada o mundo sofrerá enormemente, pois ela regula as chuvas e o clima no nosso mundo, se não estou enganado. Notamos que a Terra é um planeta diferenciado dos demais planetas do nosso sistema solar e que ele serve especialmente ao tipo orgânico propício para habitá-lo. Sem política, mas utilizando fatos, vimos que o planeta está sofrendo com o aquecimento e que a floresta está sendo devastada e agora passa pelo congresso liberação para sua utilização sem controle. Isto ocasionará grandes problemas para a vivência do atual tipo de vida que depende, desde o ar até alimentos que só podem ser cultivados num ambiente como fornece o nosso planeta. Fiz estas colocações e espero que tenha sido correto.

Então, aí vai minha pergunta: - Será que a Terra não será um planeta que se iguale aos demais e que nós, humanos, deixaremos de usar estas vestes que utilizamos atualmente? Que a paz do nosso Mestre Jesus sempre nos acompanhe. Obrigado.

Airton


Resposta do Editor
:

O futuro a Deus pertence, todos sabemos. Mas é inegável que a ação nefasta dos habitantes do planeta só prejudica a marcha normal dos acontecimentos e, certamente, terá consequências. Quais consequências? É claro que não sabemos.

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 18 de maio de 2021 às 22:14

Assunto: Ternura e amor

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“Um homem, desiludido da vida, foi em busca de um profissional, pois precisava de ajuda para o seu peito oprimido. Começou dizendo que não amava mais sua mulher, e por isso, queria se separar.

O terapeuta o observou e lhe disse que seu caso era simples, desde que esclarecidos determinados pontos. Continuou, falando que ele deveria amar sua esposa e tratá-la com ternura.

Inquieto, o homem afirmou que não sentia mais nada pela sua mulher, e que precisava de ajuda para conseguir separar-se dela.

Novamente, ouviu que deveria amá-la com ternura.

Aquele homem, que esperava uma solução simples, prática e plausível, sentiu-se muito desconfortável.

Diante disso, falou o profissional, dando um novo colorido à situação:

Amar é uma decisão, não é apenas um sentimento.

Amar é dedicação e entrega, é ternura e carinho.

Amar é um verbo, e o fruto dessa ação é o amor.

O amor é um substantivo, um exercício de jardinagem.

É preciso arrancar o que faz mal, pela raiz, preparar o terreno, semear, ter paciência, regar, cuidar...

Podem aparecer pragas, vir a seca, nem por isso devemos abandonar o jardim.

Assim, devemos amar nosso par, aceitá-lo, valorizá-lo, respeitá-lo, dar amor e ternura, admiração e compreensão.

Por isso é que o caminho mais correto para o seu caso, é amar.

Ame simplesmente, ame!

E aquele homem, antes desconfiado, agora pensativo, saiu com o firme objetivo de pensar naquela receita: amar é um verbo, uma ação. Amor é um substantivo, um exercício.

                                                    *   *   *

Descartar o que, aparentemente, não mais nos serve e incomoda, é muito prático e conveniente. Não exige muito, apenas um pouco de coragem e ousadia.

Quando, porém, nossos sentimentos amadurecem e passamos a desejar ao outro o que queremos para nós, tudo muda.

Benditos sejam os que fazem pensar, meditar.

Abençoados os que nos mostram a situação vivenciada sob um ângulo mais claro.

A vida é uma escola, onde as lições de cada dia servem de despertador, para fazer acordar determinadas situações.

Temos necessidade de descobrir os potenciais ocultos em nós próprios.

Sempre é momento de dedicarmos carinho, ternura e amor, a quem compartilha nossos caminhos na vida.

Aprendemos que é necessário fazer o bem na medida de nossas forças.

Mais: que responderemos por todo o mal que resultar do bem que não fizermos.

Assim sendo, não podemos nos considerar inúteis.

Deus está presente em nós.

Busquemos auxílio e auxiliemos nossos amores a crescerem na vida.

Os tesouros de bondade, levamos no coração, para serem espalhados ao nosso redor.

Mesmo que não tenhamos a riqueza da cultura intelectual, sempre podemos espalhar a riqueza dos bons sentimentos.

Podemos não ser imensamente felizes, mas poderemos nos felicitar com o bem-estar que semearmos.

A vida nos apresenta oportunidades a cada novo dia.

Somos filhos de Deus, e estamos mergulhados no Seu amor.

Se ainda não começamos a agir de acordo, sempre é tempo de começar.

A inteligência sem amor nos faz perversos. A vida sem ternura e amor não tem sentido.” (Redação do Momento Espírita.)

Diretor do Jornal Mundo Maior

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 13 de maio de 2021 às 08:20

Assunto: Almas decaídas

“Almas decaídas... Muito se tem que falar delas, não? Quem seriam, ou melhor dizendo, quem somos nós? Também almas decaídas? Se o sofrimento nos abarca em seus braços, algo de errado ainda sustentamos no nosso Modus vivendus, não é mesmo? Quanto mais o sofrimento aflige nossa alma, mais procuramos desviar da nossa religiosidade.

Devemos considerar, contudo, que sendo ainda réprobos da Criação, não estamos sentenciados ao sofrimento eterno como é interpretado por algumas religiões de homens no mundo. De forma alguma. Assim sendo, vejamos o que André Luiz registrou quando da sua presença numa palestra realizada pelo Ministro Flácus, incluída no capítulo 1 do livro “Libertação”, intitulado “Ouvindo Elucidações”, pela mediunidade do saudoso médium Chico Xavier. Vejamos: “As almas decaídas, contudo, quaisquer que sejam, não constituem uma raça espiritual sentenciada irremediavelmente ao satanismo, integrando, tão somente, a coletividade das criaturas humanas desencarnadas, em posição de absoluta insensatez”.

Como poderemos observar, todas as almas decaídas não estão integradas às forças das sombras, essas, transitórias e passageiras. A pátria espiritual como continuidade do plano físico, integra a coletividade de espíritos que se encontra atraída uma com outras no sentido de sentimento e razão.

De fato, muito há o que fazer para despertar essas almas para o caminho da renovação, da clareza de pensamentos, da correção dos instintos. No momento atual, muitas delas se encontram inclusas nas sombras que próprias criaram satisfazendo desta feita, egos doentios do passado que ainda vigoram nas personalidades teleguiadas pelos habitantes das regiões inferiores.

Pensamentos, os mais variados, se confundem entre os dois planos da vida. Atuam, umas e outras, na concretização dos seus desejos visando, tão somente, alimentar instintos bestiais. Essa permuta de pensamentos vem desde lares ou instituições onde crenças e pontos de vista sobre a vida em si, se digladiam num ambiente de sombras desestabilizando mundos íntimos em estado, ainda, em fragmentação.

Sempre haverá entre nós, inteligências voltadas para o bem ou para o mal. As primeiras sempre nos intuem a caminhar seguros nos passos de Jesus, contudo, as segundas, também inteligentes, instigam uma visão do mundo no seu estado de primitividade à força da ignorância que ainda grassa o intelecto de muitos caminhantes da jornada evolutiva.

Daí tantos escândalos que parecem, terem, tornados rotina na vida humana. Alimentar o orgulho e a vaidade é caminho obscuro em que não se sabe, quando no corpo físico, quem dá realmente as cartas. Se você ou os espíritos das sombras que não acredita existirem? A realidade disso tudo é que, mesmo batendo o pé em não acreditar na existência deles, eles, mais e mais vão apoderando dos seus fracos pontos de vista religiosos fazendo você, capachos deles. Todo cuidado aqui é pouco. Saberia, você, diferenciar os seus pensamentos de outros que lhe comandam os sentidos na surdina? Vigilância e oração, aqui, caminham juntas nos corações já abalizados nos ensinamentos deixados pelo Mestre.

Comigo, Leitor Amigo?

Aécio César

 


 
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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita