Joias da poesia
contemporânea

Autor: Auta de Souza

 

Alma querida


Alma da caridade, viva e pura,

Que abres a mão fraterna de mansinho,

Jesus recolhe a gota de carinho,

Que derramas na chaga da amargura.

 

Essa doce migalha de ternura,

Para quem luta e chora no caminho,

É como a rosa perfumando o espinho

Ou como a estrela para a noite escura.

 

Como crês? Ninguém sabe... o mundo apenas

Sabe que és luz nas aflições terrenas,

Pela consolação que te abençoa.

 

Seja qual for o templo que te exprime,

Deus te proteja o coração sublime,

Alma querida e bela, humilde e boa.

 

Do livro Auta de Souza, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita