Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Chico Xavier não é apenas o médium, o meio para a comunicação dos Benfeitores Espirituais, mas, também, o zeloso guardião desse tesouro espiritual, atento e vigilante em todos os instantes, para que a obra não seja atingida. O mandato mediúnico e, no caso de Chico Xavier, o mediunato, é muito mais abrangente do que se poderia supor. O mediunato confere ao médium a responsabilidade de ser copartícipe de toda uma planificação do Mundo Maior. Ele não será somente o instrumento, mas parte integrante de um programa que a Espiritualidade Superior traçou, portanto plenamente identificado com os objetivos a serem alcançados e pelos quais labora de comum acordo e sintonia com os que, na esfera espiritual, também sejam partes dessa programação. O médium torna-se o representante dos Espíritos Benfeitores no plano terrestre. Assim, desde o instante em que os ensinamentos vertem do Mais Alto e pelos canais mediúnicos se expressem nas dimensões terrenas, ele — o médium — torna-se-lhe o guardião, o depositário, que terá, a partir desse momento, de cuidar para que a obra projetada tenha o curso esperado. Para que isto se dê, evidentemente, outros companheiros são convocados à colaboração entre os encarnados, cada um deles com tarefas definidas e que somarão seus esforços para que o programa seja executado. Assim sendo, Wantuil de Freitas chega na hora certa à presidência da Casa de Ismael. O trabalho mediúnico de Chico Xavier se ampliava. A partir daquela data, livros e mais livros sairiam de suas mãos abençoadas, transmitidos pelos Espíritos de Luz, para que a missão do Consolador Prometido por Jesus se estendesse e, sobretudo, se tornasse mais acessível a todas as criaturas.

 

Do livro Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita