Joias da poesia
contemporânea

Autor: Juca Muniz

 

Máximas mínimas

 
A liberdade é assim

Para muita gente boa:

Direito de incomodar

A vida de outra pessoa.

 

Ensino de toda parte

A que não foge ninguém:

Cada um fala da vida,

Conforme a vida que tem.

 

Afeição interrompida

Para livrar-se de lodo,

Será melhor descosê-la,

Nunca rasgá-la de todo.

 

Não guardes nódoa de mágoa

Na escrita do coração...

Ofensa – mancha de tinta,

Olvido – mata-borrão.

 

No palco da vida humana,

O rosto que te interessa

Lembra um cartaz que anuncia,

Mas nunca te conta a peça.

 

Do livro Trovas do Outro Mundo, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita