Cartas

Ano 14 - N° 699 - 6 de Dezembro de 2020

De: Claudia de Araujo Carvalho (São Paulo, SP)

Quarta-feira, 2 de dezembro de 2020 às 10:02:04

Bom dia! Sou responsável pela Orientação Doutrinária de uma Casa Espírita e gostaria de maiores esclarecimentos sobre os direitos autorais das obras em pdf de Chico Xavier. Ao divulgarmos o link da sua revista para acesso à Biblioteca Virtual, tivemos refutação por alguns trabalhadores, dizendo ser ilegal ou ofensivo aos detentores dos direitos autorais (FEB/outros). Por favor, qual o posicionamento de vocês a respeito? Pesquisei bastante, mas não encontrei esclarecimento se os PDFs das obras estão realmente liberados ou não. Agradeceremos muito uma resposta.

Claudia


Resposta do Editor
:

Nossa Biblioteca Virtual é uma vitrine. Nela estão expostos livros que já se encontravam divulgados em sites diversos na Web. Cremos que reuni-los em um só arquivo e divulgá-los equivale a prestar um serviço à divulgação espírita, visto que nossa revista não se dirige a um público específico.

Fundada em 18 de abril de 2007, a revista está circulando, portanto, há 13 anos e 7 meses, e em todo esse período somente uma editora, o GEEM - Grupo Espírita Emmanuel, por meio de uma Notificação Extrajudicial, solicitou que suas obras fossem excluídas da biblioteca virtual.

Em nossa revista está bem visível no cabeçalho da Biblioteca Virtual a seguinte advertência: "Em cumprimento a Lei 9.610 de 19/02/98 sobre direitos autorais, alguns dos livros são oferecidos para uso exclusivo de deficientes visuais. Contamos com sua compreensão e respeito".

Divulgar as obras é o nosso propósito. Baixá-las, a não ser pela necessidade de breve consulta, tão importante para quem estuda a doutrina espírita, ainda que tenha um exemplar impresso, é uma decisão do leitor, que poderá tomá-la ou não. Claro que esse não é o interesse ou o objetivo de nossa revista, que não cobra nada pelos serviços que presta, não adota o sistema de assinaturas, nem publica anúncios comerciais.

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 1º de dezembro de 2020 às 21:44

Assunto: Luzes do Milênio.

Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: Jornal no facebook

Acesse o site do Jornal Mundo Maior - website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta que adiante transcrevemos:

“Periodicamente a bondade de Deus remete à Terra focos de luz, que banham a Humanidade com suas presenças.

Não falamos de Jesus, desde que Ele é o próprio centro da História, dividindo as águas do pretérito de desacertos humanos da época das luzes dos Seus ensinos.

Mas nos recordamos do jovem de Tarso, de nome Paulo. Jovem e ardoroso pregador da lei de Moisés que, após o encontro com Jesus, na estrada de Damasco, torna-se o evangelizador dos gentios.

Graças às suas viagens, seu destemor, tornou o Evangelho conhecido em larga parte do mundo de então, chegando até à Macedônia, pregando na Roma dos Césares, colaborando eficazmente na propagação dos ensinos do Cristo.

Agostinho de Hipona que, após os anos desorientados da sua juventude, em que cometeu tolices, abraça o Evangelho e dá testemunho de sua fé, em um período de convulsão histórica.

Ele chegou a afirmar que estava convencido de que sua mãe, desencarnada, o viria visitar e revelar o que aguarda os homens para além dos portais do túmulo, numa antevisão do que viria mais tarde ensinar a Doutrina Espírita.

Francisco de Assis, na Idade Média, vem falar ao povo da doutrina clara e simples do Cristo, remetendo os homens de retorno às fontes primitivas do Cristianismo.

Ao seu lado, o suave vulto de Clara, jovem filha da nobreza de Assis, que se volta para os seus irmãos hansenianos, paupérrimos e abandonados pelo preconceito da ignorância então vigente.

No terreno da música, Mozart traduz as vozes dos céus em melodias de cristalina sonoridade, enquanto Leonardo da Vinci e Michelangelo imortalizam a beleza na pintura, na escultura, em versos de cores e formas perfeitas.

Na ciência e na filosofia despontam missionários da têmpera de Einstein, Pasteur, Voltaire.

Dos mais recentes recordamos Gandhi, o apóstolo da não violência, que provou com o sacrifício de sua vida o que demonstrou Jesus há mais de dois mil anos, ou seja, que o amor triunfa sobre a guerra e a morte.

Ante tantas bênçãos, é bom nos questionemos o que estamos delas fazendo e de que maneira temos retribuído o amor e a compaixão de Nosso Pai.

Permita Deus que saibamos merecer tantas dádivas, mostrando-nos dignos da Sua imensa bondade e sabedoria.” (Redação do Momento Espírita.)

Saudações.

Jornal Mundo Maior

 

De: Douglas Picchetti (São Paulo, SP)

Segunda-feira, 30 de novembro de 2020 às 11:58

Assunto: Além da Vida

O espetáculo “Além da Vida” faz duas apresentações presenciais no Teatro Fernando Torres em comemoração dos 10 anos de sua última montagem. Inspirada na obra de Chico Xavier, com texto de Hilton Gomes de Souza, Paulo Figueiredo e Augusto César Vanucci, já teve mais dois milhões de espectadores.

O projeto começou quando em 1980, Chico Xavier e Divaldo Franco, sentiram a necessidade de colocar no palco do teatro um espetáculo que abordasse a vida após a morte, com seriedade e comprometimento. Tinham em comum um amigo que trabalhava no meio artístico, mas não era apenas um profissional comum, pois tratava-se de um dos maiores diretores da televisão brasileira: Augusto César Vannucci. Como era conhecido no meio, tomou frente nessa empreitada. Felipe Carone e Lúcio Mauro foram convocados e estrearam no Teatro Vannucci no Shopping da Gávea no Rio de Janeiro, no dia 19 de janeiro de 1980. Mesmo antes da estreia o grupo ficara receoso porque seria a primeira peça que abordaria um tema tão polêmico, mas Chico Xavier sabia o que aconteceria: sucesso absoluto!

Agora a peça faz duas únicas apresentações no Teatro Fernando Torres (Rua Padre Estevão Pernet, 588 – Tatuapé) dias 5 e 6 de dezembro.

Douglas Picchetti

 

De: Eduardo P. (Recife, PE)

Quinta-feira, 26 de novembro de 2020 às 12:06:26

Prezados, gostaria de parabenizá-los pelo site tão bem organizado e com tanto material disponível para a nossa instrução. Eu gostaria muito de baixar os livros de Chico Xavier em pdf. Mas, não fica claro se o detentor dos direitos autorais permitiu essa veiculação. Assim, gostaria de perguntar, apenas por uma questão de consciência, se foi expressamente permitido o acesso virtual aos livros psicografados por Chico. Obrigado e fiquem com Deus!

Eduardo


Resposta do Editor
:

Nossa Biblioteca Virtual é uma vitrine. Nela estão expostos livros que já se encontravam divulgados em sites diversos na Web. Cremos que reuni-los em um só arquivo e divulgá-los equivale a prestar um serviço à divulgação espírita, visto que nossa revista não se dirige a um público específico.

Fundada em 18 de abril de 2007, a revista está circulando, portanto, há 13 anos e 7 meses, e em todo esse período somente uma editora, o GEEM - Grupo Espírita Emmanuel, por meio de uma Notificação Extrajudicial, solicitou que suas obras fossem excluídas da biblioteca virtual.

Em nossa revista está bem visível no cabeçalho da Biblioteca Virtual a seguinte advertência: "Em cumprimento a Lei 9.610 de 19/02/98 sobre direitos autorais, alguns dos livros são oferecidos para uso exclusivo de deficientes visuais. Contamos com sua compreensão e respeito".

Divulgar as obras é o nosso propósito. Baixá-las, a não ser pela necessidade de breve consulta, tão importante para quem estuda a doutrina espírita, ainda que tenha um exemplar impresso, é uma decisão do leitor, que poderá tomá-la ou não. Claro que esse não é o interesse ou o objetivo de nossa revista, que não cobra nada pelos serviços que presta, não adota o sistema de assinaturas, nem publica anúncios comerciais.

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 26 de novembro de 2020 às 06:22

Assunto: Cegueira íntima

O inferno com as suas chamas eternas não deixa de ser uma utopia de determinadas religiões sem a chancela do esclarecimento mais transparente. Contudo, vale salientar, que eles existem para receber os recalcitrantes que se enveredaram no mal. Não são, em nenhum momento, como muitos fiéis acreditam, regiões em que a dor e o sofrimento serão eternos, mas como lugares em que serão ofertados, para esses irmãos em desequilíbrio, novas chances de melhoria interior.

Não sou eu quem digo, mas sim o instrutor de André Luiz, Calderaro, que se encontravam no limiar das cavernas, relatado no livro “No Mundo Maior” no seu capítulo 17, intitulado “No Limiar das Cavernas”, pelas mãos do médium Chico Xavier. Vejamos algumas citações: “Aqui os avarentos, os homicidas, os cúpidos e os viciados de todos os matizes se agregam em deplorável situação de cegueira íntima”.

Como poderemos observar no parágrafo anterior, são regiões que se dividem segundo o desequilíbrio alimentado quando vivos na Terra, mas não deixam de ser lugares onde a cegueira em que mergulharam os impede de aflorar, sozinhos, os sentidos entorpecidos por esse ou aquele vício.

Devemos fixar nossa atenção, quanto aos dizeres do Instrutor, “... viciados de todos os matizes...”, levam-nos a crer que são todos eles, desde um simples entorpecente até mesmo atos de crueldade aos extremos. Claro, que aqui, aqueles que se comportaram como viciados comuns de crack, por exemplo, não se misturarão, por completo, com aqueles em que o sentimento está mais endurecido no mal, embora todos estejam sob o guante da cegueira íntima por tempo indeterminado, contudo jamais eterno.

A reencarnação desses se ligará àqueles espíritos que na Terra, possuem já certa posição de esclarecimentos onde possam se tornar pais desses espíritos delinquentes. Tarefa árdua, quase que impossível, bem o sabemos, mas tudo é válido na Criação Augusta de Deus, onde sempre falo que não sabemos ainda sentir esse Amor descomunal entre o Criador e as Suas criaturas.

Mesmo em lugares tais, inúmeras falanges de socorro atuam nessas regiões como um facho de luz a direcionar aqueles que já mantém certo arrependimento, certa aversão ao sentimento nimbado de sombras. É de se notar nesses domínios, que existam Casas Transitórias onde nelas são definidos os destinos desses trânsfugas onde tribunais de consolo e compreensão são desenvolvidos em que os réus automaticamente são direcionados à reencarnações compulsórias; aqueles que já despontam em seus sentimentos certa compreensão e zelo na corrigenda mais que necessária e urgente para tarefas em que arregimentarão, nela, todo contexto de sociabilidade, de fraternidade, d e união. Aos poucos o Inferno propriamente dito vai se esvaziando pouco a pouco até que venham a ter, nesses lugares antes ermos, ambiente propício às flores luminosas de paz transformado em recanto sublime por onde a reflexão se fará sempre presente em corações que se procuram amar verdadeiramente.

Conosco, Leitor Amigo?

Aécio César

 

De: Sandra S. (Cambé, PR)

Sexta-feira, 27 de novembro de 2020 às 00:10:30

Olá, vocês tratam de problemas espirituais graves, manifestações diárias? Vocês auxiliam, fazem atendimento, como funciona?

Sandra


Resposta do Editor
:

Como os leitores sabem, esta publicação é apenas uma revista. O atendimento às pessoas, a orientação doutrinária, os estudos, a terapêutica dos passes, tudo isso é função das Casas Espíritas. Em Cambé, a leitora poderá obter resposta às suas perguntas no Centro Espírita Allan Kardec, localizado na rua Pará, 292.

 

De: Luiz Carlos Formiga (Rio de Janeiro, RJ)

Quarta-feira, 2 de dezembro de 2020 às 09:54

Assunto: Dia do Deficiente Físico

O Conde Dimitri fez amizade com um leproso. Não havia tratamento. 

Kozlovsky estava doente há uns vinte anos. Vivia sozinho. 

A mulher dele fugiu. 

As autoridades a encontraram e a fizeram voltar. 

Matou-se. 

Kozlovsky nos conta. 

— Enquanto possuí olhos e a dádiva da vista não me abandonara, li e reli os Evangelhos, procurando assimilar a sua essência. 

Sobre eles meditei até horas mortas da noite... e consegui encontrar o meio de suprir minha alma de conhecimentos bastante preciosos, para me ampararem quando os olhos se apagassem, vencidos pela moléstia. 

Li Swedenborg e os clássicos psiquistas ingleses... Li Allan Kardec, esse francês genial e eminente, recém-falecido, que soube reunir em cinco preciosos volumes, a Doutrina da Imortalidade, que faltava à consciência humana... 

Li Aksakof. 

Assim tenho aprendido que, se sou o monstro que aqui está, é que tenho vivido outras existências corporais neste mundo! 

Vivi outras vidas no pretérito, durante as quais errei, cometi crimes, contra a sociedade e as leis de Deus! E agora expio o passado, para expungir da consciência a mácula desonrosa das infrações de outrora. Não obstante, repito, sinto-me feliz! 

A Doutrina da imortalidade arrebata para os ideais mais elevados e nos ensina a enfrentar acontecimentos da vida, por um prisma diverso daquele que os outros homens adotam. 

Luiz Carlos Formiga

 


 
Para escrever à direção da revista 
clique aqui
 


   
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita