Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Conta-nos dra. Marlene Nobre que foi com justa razão que Chico Xavier foi o presidente de honra do Congresso Internacional de Transcomunicação. Como sempre, o médium considerou a sua pequenez diante da tarefa dos Espíritos e lembrou que suas pernas ainda estavam paralisadas, à base de tratamento rigoroso.

Na ocasião, Chico diz que dois médicos o assistem e do seu prato de cada dia constam 18 comprimidos. Com sua fala mansa de mineiro bondoso, contou um diálogo que teve com o espírito do Dr. Bezerra de Menezes: “O senhor, dr. Bezerra, que conhece bem o campo orgânico, poderia me dizer. Reconheço que a minha fase é de uma pessoa que é considerada idosa. Já sei disso, mas devo dizer que intimamente o meu otimismo, a minha alegria com a vida são os mesmos. Eu queria que minhas pernas fossem revitalizadas”. “Chico”, respondeu o dr. Bezerra, “as pernas são a periferia da Cidade Corpórea. Você está dando muita importância à periferia e esquecendo do centro urbano, que é o serviço”.

Dra. Marlene destaca que a voz de Chico estava firme, a pele do rosto rosada, mas continuava com as pernas paralisadas e o coração com avanço da insuficiência cardíaca. Mas Chico não achava isso estranho, porque ia completar 85 anos, acrescentando que havia recebido uma graça da bondade de Deus, que permitiu que vivesse tanto tempo. Ele se considerava, ao mesmo tempo, velho e moço. As psicografias prosseguiam, mas só quando os Espíritos querem, porque eles evitam criar maiores dificuldades para o seu corpo.


Do livro Lições de Sabedoria, de Marlene Rossi Severino Nobre.



 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita