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por Aylton Paiva

 

A barreira linguística


Sempre pensamos na barreira linguística que separa os povos apenas em nosso plano físico, contudo a revelação espiritual feita pelo eminente espírita e esperantista Francisco Valdomiro Lorenz, após a morte do seu corpo físico, através da gloriosa mediunidade de Francisco Cândido Xavier, amplia, de modo muito claro, essa barreira para o plano espiritual.

Relata ele que o problema da linguagem continua a existir nas esferas espirituais mais próximas ao plano físico. O idioma como expressão simbólica para a transmissão do pensamento ainda prevalece.

Então nobres espíritos que reencarnam para a trabalho educativo são limitados pelo obstáculo da linguagem, reduzindo-lhes, muitas vezes o campo de ação, já que necessitam dominar o idioma da comunidade em que reencarnaram e de outras em que vão atuar.

Assim se expressa: Isso porque a palavra pronunciada ou escrita é e será ainda, por milênios, o agente de transmissão dos valores do espírito, estabelecendo a comunhão das almas, a caminho da Grande Luz, nas zonas de aprendizado em que nos desenvolvem as lutas evolutivas. E mais adiante: “Por essa razão, entre as criaturas encarnadas e entre as criaturas desencanadas, apesar da reflexão mental inconteste, a linguagem é o veículo ao plasma criador do pensamento, estendendo-o ou enquistando-o, conforme o raio de ação em que se demarca. (O Esperanto como revelação, Ed. IDE pág. 138)

As conquistas de um povo estão, desse modo, encerradas com ele, em seu mundo idiomático, retardando-se, indefinidamente, a permuta providencial que faria das nações mais cultas mentoras diretas das que respiram na retaguarda.” (Idem, pág. 140)

Tece considerações sobre a necessidade da criação de uma língua auxiliar que interligasse as comunidades espirituais e as nações do plano terrestre. Um sistema de comunicação que liberasse o avanço intelectual dos obstáculos para o acesso aos tipos mais elevados de cultura de forma mais ampla.

Evidencia, então, o esforço admirável em elevada esfera espiritual: “Verificando as imensas dificuldade para o intercâmbio de tribos e povos desencarnados, especialistas espirituais de fonética, etimologia e onomatopeia, empreenderam a formação de um idioma internacional para entendimento rápido nas regiões espaciais vizinha do Globo, multiplicando, em vão, tentames e experiências, até que um dos grandes missionárias da Luz, consagrado à concórdia, toma a si o exame e a solução do problemas.( Idem ,pág. 144) (g.n)

Desta forma, relata Lorenz a concretização do projeto: “Auxiliado pelas numerosas equipes de colaboradores que se lhe afinavam com o ideal, o gênio da confraternização humana, que conhecemos por Lázaro Luís Zamenhof, engenhara, com a inspiração divina, o prodígio do Esperanto, estabelecendo a instituição de academias respetivas, nos planos espirituais conexos às nações mais cultas do Planeta. (Idem, pág. 146) (g.n.)

Esclarece que se aproximava o século XIX com enormes programas de serviço renovador. Derrubam-se as fortalezas do fanatismo e da ignorância.

A pesquisa científica aponta novos rumos para a mente popular.

Missionários reencarnariam a fim de, por diversas formas, promoverem o congraçamento das pessoas.

As grandes invenções iriam aproximar os povos: o barco de Fulton, a locomotiva de Stephenson, o telégrafo elétrico de Morse, o aparelho telefônico de Bel e muitos outros culminando com a televisão.

Renasce o gênio da fraternidade corporificando-se em 1859 em Bialystok, na Polônia, à época parte do império moscovita, cujos povos falavam e escreviam em quase duzentos idiomas.

Conclui Lorenz: “Retomando gradualmente as potencialidades que o enriqueciam na Esfera Superior, sente-se amparado pelos mesmos amigos que o ajudaram na constituição do idioma internacional”. (Idem, pág. 15)

 

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