Cartas

Ano 14 - N° 686 - 6 de Setembro de 2020

De: Paula Kloser (Feldkirch, Áustria)

Quinta-feira, 27 de agosto de 2020 às 05:02:24

Bom dia! Gostaria de esclarecer uma dúvida, que nos surgiu em um grupo de estudo sobre a Mediunidade. A pergunta é: Qual é a diferença entre médiuns de pressentimento e os médiuns de intuição?

Desde já, agradeço a resposta.

Fraternal abraço.

Paula


Resposta do Editor:

Para compreender a diferença que existe entre médiuns intuitivos e médiuns de pressentimento, é preciso, antes de tudo, ler o que consta sobre o assunto em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec:

Médiuns intuitivos:

180. A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. É o que se chama médium intuitivo. (L.M., 180)

Médiuns de pressentimentos:

184. O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as consequências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados. (L.M., 184)

No primeiro caso, a intuição não é vaga, como nos pressentimentos, e decorre de um ato - a transmissão de um pensamento - promovido por uma entidade desencarnada, que o médium irá expressar pela fala ou pela escrita, tendo plena consciência do que fala ou escreve.

No segundo caso, o pressentimento é algo vago e pode decorrer de uma faculdade inerente ao médium, como a dupla vista, ou de um aviso ou uma comunicação  oculta, nem sempre detectados, como se dá nos casos de inspiração. O médium tem, então, o pressentimento de que algo está para ocorrer, sem saber exatamente por que o tem. A analogia com os casos de inspiração é interessante, visto que vários compositores já disseram que quando vem a ideia de uma canção, de uma letra, de uma melodia, é preciso registrar o fato de imediato, porque senão aquilo se esvai como que por encanto. 

 

De: Site Espírita - Irmãos W (São Paulo, SP)

Domingo, 30 de agosto de 2020 às 21:05

Olá, caros amigos.

Saudações kardequianas.

Esta semana o Movimento Espírita Brasileiro está agitado. 

O grande momento que vai ocorrer com o surgimento de um novo site que vai trazer dezenas de manuscritos de Allan Kardec vai ser no dia 01/09/20 as 19:00 horas. Todos estamos ansiosos por este grande momento DO ESPIRITISMO... AS CARTAS DE KARDEC...  Marquem na agenda da geladeira!!! E não percam!!! 

Para acessar o link de apresentação do evento: clique aqui-1 

Outro link relativo ao evento: clique aqui-2 

E a luta segue.

Wanderlei

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Terça-feira, 1º de setembro de 2020 às 08:00

Assunto: Os manuscritos originais de Kardec

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que sim! Hoje o dia é especial. Estamos bastante ansiosos para, finalmente, vermos os tão comentados manuscritos originais de Allan Kardec.
É que a Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF lança hoje (1º de setembro) em evento virtual, às 19 horas, o portal do Projeto Allan Kardec, que reúne esses aguardados documentos, colecionados por Silvino Canuto de Abreu.
O evento de lançamento poderá ser acompanhado ao vivo pela TV NUPES no YouTube: www.bit.ly/PortalProjetoAK

“O portal reúne cartas escritas e recebidas por Kardec, além de material de trabalho, como textos reflexivos e preces que ele escrevia de próprio punho”, informa o professor Klaus Chaves Alberto, um dos coordenadores do Projeto Allan Kardec, que reúne 13 pesquisadores, da UFJF, do ITA, da Unicamp e do IF Sudeste MG, e mais de 20 colaboradores.

Coloque o alarme aí pra você não perder essa transmissão ao vivo. Segundo o professor Klaus, o portal já disponibilizará 50 desses manuscritos, com versão digitalizada do original, bem como sua transcrição em francês e a tradução para o português.

A iniciativa realmente promete grandes emoções e contará com a apresentação de estudos acadêmicos de pesquisadores do Brasil e da França: Marion Aubrée, Marcelo Camurça, Marcel Souto Maior e Marcelo Gulão Pimentel.

Vamos participar desse momento histórico!

Até a próxima,

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

De: Ari Campos Vilela (Santo Antônio do Amparo, MG)

Terça-feira, 1º de setembro de 2020 às 16:18:52

Assunto:  Edição 685 - Caros espíritas, apresento-lhes a Revista Espírita, por Paulo Neto

Belíssimo artigo do irmão Paulo Neto.

Deus os abençoe.

Ari

 

De: Antonio Cesar Perri de Carvalho (São Paulo, SP)

Quarta-feira, 2 de setembro de 2020 às 09:31

Assunto: Inaugurado o Portal do Projeto Allan Kardec

Em evento ocorrido na noite do dia 1º de setembro, foi inaugurado o Portal do Projeto Allan Kardec, uma parceria entre o CDOR, Centro de Documentação e Obras Raras da Fundação Espírita André Luís (CEAL) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) através do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (Nupes), que coloca a público o acervo importante, cuidado e conservado pelo dr. Silvino Canuto de Abreu, que contém documentos e cartas de Allan Kardec e de Canuto, e, também, arquivos de vários outros sites e pesquisadores.

Histórico evento para os meios espíritas e acadêmicos a publicação da parceria do CDOR-FEAL com a UFJF propiciará que todos os documentos estejam ao alcance dos interessados. Qualquer pesquisador poderá acessar os documentos e analisá-los segundo seu projeto.

Para acessar, clique aqui

Na abertura do Portal, participaram: Klaus Chaves Alberto, um dos coordenadores do Projeto Allan Kardec; Marcelo Camurça, da UFJF; jornalista e escritor Marcel Souto Maior; Marion Aubrée, antropóloga da França; Júlio Sena, da FEAL; Marcelo Gulão Pimentel, da UERJ; e, ao final, o Portal do Projeto Allan Kardec o Portal foi apresentado por Ely Edison da Silva Matos.

Cesar Perri

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 27 de agosto de 2020 às 08:26

Assunto: Paz

A paz que tanto desejamos e que, inadvertidamente, a procuramos mundo a fora, se encontra, ela, aprisionada dentro de nós. Quantos sofrimentos nos submetemos para haurir um pouquinho dela, não? Quantas decepções criamos para nós mesmos sentindo-nos sozinhos e às vezes, abandonados sem ela? Quantos arroubos de ilusão alimentamos – em vão – não satisfazendo o nosso ego que precisa – para se exteriorizar com certo equilíbrio – de estarmos bem conosco mesmo?

Seguindo esse meu pensamento, vamos ver o que o Instrutor Eusébio em sua pregação, assistida por André Luiz e relatada no seu livro “No Mundo Maior” no seu capítulo 15 intitulado “Apelo Cristão”, através da mediunidade de Chico Xavier: “Supondes possível uma era de paz exterior, sem a preparação interior do homem no espírito de observância e aplicação das Leis Divinas?”. O homem na sua procura de paz tornou-se qual uma máquina. Está agindo por instintos como se não tivesse a razão para auxiliá-lo melhor. E a vida não se limita a eles, embora que, se mais bem observados poderia chegará num denominador comum.

A humanidade ainda não se encontrou, embora tenha todos os subsídios para que isso aconteça. Mudar, pra que? Pensarão muitos. Mas será por mudanças no contexto de civilidade que o homem aprenderá a viver e a conviver com o semelhante mesmo diante das inúmeras diferenças morais, espirituais, religiosas, pessoais de cada um.

A observância em não errar mais, já é um passo para que o Espírito se abdique das suas viciações ainda que possessivas. É fato que o homem não raciocina em muitas ações que desenvolve. Age, como disse antes, qual máquina governada por terceiros, aqui no nosso caso, por espíritos altamente conhecedores de leis e principalmente a do magnetismo.

A aplicação das Leis Divinas é outro “martírio” para todos que se encontram em um mundo de expiações e provas. Muda-se interiormente e o mundo lá fora também irá mudar na sua estrutura de dinamização dos efeitos positivos da humanidade.

Portanto, sem vigilância, sem a prece e sem a aplicação desses dois pilares morais no nosso mundo interior, difícil a Natureza em si, nos envolver com pétalas de rosas. Hajam espinhos para que o homem acorde desse pesadelo que construiu para viver e conviver consigo mesmo e com o seu próximo! Por isso que o sofrimento está em alta, mas que o homem ainda não atinou da veracidade do caos que está proporcionando sem a devida precaução.

Até quando Leitor Amigo esse mesmo homem irá se preocupar com a paz que nos vem de dentro e que se encontra trancafiada por nossos desequilíbrios e loucuras? Crê-se espírito com alto cabedal de conhecimentos, mas impossibilitado de conquistar degraus de evolução aquém do próprio esforço e da própria vontade. Como, pois, se livrar de vez dessa sanha doentia dos instintos bestiais? Reestrutura-se tabelas de nomenclatura em que o espírito imortal seja o centro da nossa imagem e semelhança com nosso Criador. Façamo-nos valer do Hausto Divino que respiramos. Sejamos nós mesmos, sem rótulos, sem evasivas, sem ilusões.

Nada tão impossível quando realmente desejamos mudar, não é mesmo?

Aécio Cesar

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 1º de setembro de 2020 às 21:30

Assunto: O valor do tempo

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior - website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta que adiante transcrevemos:

“É impressionante constatar como alguns de nós invertemos a escala de valores. Uma dessas inversões é a que se refere ao tempo.

Costumamos afirmar que tempo é dinheiro. Quando pensamos assim, corremos o risco de nos transformarmos em máquinas de produzir lucros. Cada minuto é importante para cumprir metas estabelecidas, visando apenas resultados financeiros.

Acabamos por nos dedicarmos ao trabalho em demasia, entendendo que feriados, férias, repouso são total e absoluta perda de tempo. Consequentemente, de dinheiro.

É importante lembrar que somos gente, seres humanos. Somos pais, esposos, filhos, amigos. A vida não deve se resumir em conseguir títulos, dinheiro, propriedades. Existem outros valores mais preciosos que não podemos, de forma alguma, desprezar ou desconsiderar.

Muitos de nós somente nos damos conta da riqueza do casamento depois da separação, quando descobrimos que perdemos o grande amor da nossa vida por causa das muitas horas dedicadas exclusivamente ao trabalho.

Tempo também existe para ser investido na conquista e manutenção das amizades, que nos garantem um ombro amigo quando dele necessitamos.

Será que já paramos para aquilatar o valor de um amigo verdadeiro?

Precisamos avaliar, de fato, quais as metas pelas quais estamos lutando. É importante pensar na conquista da felicidade, que nem sempre o dinheiro proporciona. É importante repensar o valor do tempo. A autorrealização é uma meta indispensável que pode ser alcançada com a boa utilização do tempo. Trabalhar é importante e necessário para o progresso geral e individual. Contudo, imprescindível é sentir prazer no que fazemos.

Muitos de nós passamos a vida procurando nos sentir importantes para termos a sensação do sucesso. Porém, sucesso sem qualidade de vida não é sucesso, é ilusão. E qualidade de vida é ter a consciência tranquila por não violar as leis, por não trapacear, por não nos corrompermos nem corromper a ninguém. Qualidade de vida é conviver em harmonia com a família, com os amigos, consigo mesmo.

Importante avaliarmos, com muita atenção, essa proposta enganosa de que tempo é dinheiro, que nos leva a programar formas de enriquecer os bolsos e engordar as contas bancárias.

Não caiamos nessa armadilha. Usemos o tempo que Deus nos empresta para construir a nossa verdadeira felicidade e a daqueles que nos rodeiam.


***

A profissão é instrumento de progresso e realização do ser humano. Deve servir para a construção de algo bom e útil em prol da sociedade em que vivemos. Nem sempre ganhar dinheiro proporciona essa realização.

O médico sanitarista Oswaldo Cruz não estava preocupado com o contracheque quando travou uma batalha com a febre amarela e descobriu sua vacina.

O compositor Villa Lobos não compôs suas melodias de olho na conta bancária.

E se Albert Einstein tivesse a ilusão de que tempo é dinheiro, jamais teria legado à Humanidade o fruto de suas pesquisas científicas.

Pensemos nisso e lembremos: Tempo é oportunidade.” (Redação do Momento Espírita)

Jornal Mundo Maior 

 


 
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