Cartas

Ano 14 - N° 677 - 5 de Julho de 2020

De: Jader Augusto de Oliveira (Juiz de Fora, MG)

Quinta-feira, 25 de junho de 2020 às 21:25:20

Ainda que esta pergunta nenhuma relevância tenha em relação à obra do nosso mestre Jesus, gostaria de saber se houve entre Maria e José uma concepção natural. Pois que a espiritualidade disporia de várias formas para realizá-la.

Jader


Resposta do Editor
:

Lemos no Evangelho segundo Lucas a seguinte informação:

“E subiu também José da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” (Lucas, 2:4-7)

Não padece dúvida, à vista do texto acima, que Jesus veio ao mundo do mesmo modo que todas as crianças têm vindo. Sua mãe se encontrava grávida e, no momento devido, deu à luz seu filho primogênito.

Quanto à questão proposta pelo leitor, não temos nenhuma informação idônea que nos permita responder se sua gravidez se deu por um processo diferente do que ocorre normalmente na vida da mulher que deseja engravidar.

Claro que hoje existem outros recursos, graças ao avanço científico. Mas estamos falando, no caso de Jesus, de algo que se passou há mais de dois mil anos.

 

De: José Maria Moraes (São Luís, MA)

Quinta-feira, 2 de julho de 2020 às 12:09:53

Os Espíritos iluminados, que não precisam mais reencarnar, são reconhecidos no mundo espiritual pelo último nome que receberam na Terra? E sua aparência e estatura também são as da última encarnação?

José Maria


Resposta do Editor
:

Não existe na literatura espírita, pelo que sabemos, nenhuma informação relativa às perguntas enviadas pelo leitor. Note-se que ele se refere aos Espíritos Puros, que integram a única categoria não mais sujeita à reencarnação. 

Quanto aos demais Espíritos, a questão está relacionada mais ao gosto de cada um deles, visto que a aparência pode ser modificada conforme a necessidade ou o desejo do próprio Espírito. Há, entre eles, quem prefira a aparência de quando na Terra se encontravam mais equilibrados e  experientes. No tocante ao nome, a escolha também nos parece atender à conveniência do Espírito. Meimei, por exemplo, aparece num dos livros de André Luiz como Blandina.

O certo é que não dispomos de base segura para responder a semelhantes questões, cuja relevância é bem pequena.

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 25 de junho de 2020 às 05:20

Assunto: Alcoólicos e vampirismo.

Você alguma vez já parou para pensar que quando você se encharca de qualquer vício, aqui, o álcool, você compartilha essa bebida com espíritos que tem a mesma fraqueza? Que eles sugam boca a boca as emanações alcoólicas que saem do seu organismo? E isso não foi tirado de nenhum filme de ficção cientifica. É a pura realidade. É a lei de ação e reação. É a lei das afinidades.

Nessa semana vamos falar de um senhor que mesmo sendo auxiliado pela Espiritualidade Amiga, sempre vem a se entregar à bebida inveteradamente. É o que narra André Luiz em seu livro “No Mundo Maior”, no capítulo 14, intitulado “Medida Salvadora”, pela mediunidade do saudoso Chico Xavier. Vejamos algumas citações: “Vinculou-se de novo a perigosos elementos da sombra e voltou aos desacertos noturnos com grave prejuízo para o trabalho socorrista”. Como podemos observar aqui a intervenção da Espiritualidade quando necessária, atua diretamente a todo e qualquer espírito – encarnado ou desencarnado – que mereça esse ou aquele auxílio mais direto. Infelizmente o que mais acontece é que na sua grande maioria muitos não sentem a intervenção benigna dos Amigos Espirituais preferindo se ocultar nas sombras dos vícios do que procurar seguir a intuição voltada para a Luz.

O mensageiro que auxiliava esse senhor, conta a Calderaro a sua recaída: “Logo, porém, que se viu fortalecido, tornou desbragadamente aos alcoólicos. A sede escaldante provocada pela própria displicência e pela instigação dos vampiros, que, vorazes, se lhe enxameiam à roda, everteu-lhe o sistema nervoso”.

Vale comentar aqui que todo vício além de atrair outros que se encontram na mesma faixa vibratória, também trazem para a sua companhia espíritos desencarnados que lhe participam deste banquete macabro. São almas em estado de desequilíbrio que ainda não conseguiram se libertar das fraquezas que lhe arrebataram à morte prematura. Os vampiros sempre estão à espreita de vítimas. São como os carniceiros da Natureza que conseguem sentir o cheiro de carcaças a vários quilômetros de distância.

O que acontece muitas vezes é que muitos homens e mulheres que determinaram serem conduzidos por terceiros, se deixam levar – por imposição – às vontades desses vampiros que lhe domam a consciência tornando suas vítimas quais marionetes em suas mãos. É triste observar que em várias rodadas de bebidas satisfazem também espíritos que, nesses lugares, fazem desses, seus escravos. Mesmo se sentindo satisfeitos, o que manda é a satisfação desses espíritos trevosos. Eles é que sabem a hora de terminar.

O sistema nervoso de muitos inveterados nas bebidas se encontram à mercê de todo espírito que lhe identifique com elas, prazerosamente. E essa ligação perigosa sempre termina com uma possessão drástica onde o hospedeiro lhe comanda todos os sentidos. Mesmo querendo se desvencilhar das vontades desses sugadores de energias, muitos, sozinhos, não conseguem porque o magnetismo com as sombras tem grande potencial de mando. É... E tem gente aí se iludindo quando diz que são donos do próprio nariz...

Só do nariz, Leitor Amigo?

Aécio Cesar

 

De: Site Espírita - Irmãos W (São Paulo, SP)

Domingo, 28 de junho de 2020 às 23:08

Olá, caros amigos. 

Saudações Kardequianas.

Um informe de Divulgadores Espíritas: 

1 - Lançamento do curso da PEADE: "IPM - Iniciação aos Princípios do Magnetismo", patrocinado pelo site LUZ ESPÍRITA. Inscrição Gratuita.

Acesso ao link: clique aqui-1

2 - Estamos trazendo novamente: AKOL - ALLANKARDEC.ONLINE - Museu Virtual - Historiografia do Espiritismo (MANUSCRITOS RAROS DE ALLAN KARDEC). Acesso ao link: clique aqui-2

3 – No YouTube: Canal Espiritismo com Kardec (LIPE 2020 - Os Dossiês de Kardec e a História do Espiritismo - Apresentação de Adair Ribeiro Júnior - Curador do Museu Virtual Espírita - AKOL - AllanKardec.online)

Acesso ao link: clique aqui-3

E a luta segue.

E vamos que vamos.

Wanderlei

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 30 de junho de 2020 às 22:22

Assunto: Eu precisava...

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“Eu precisava respirar. A fumaça das chaminés de todo o porte me sufocava. Vinha de todas as partes e das mais variadas formas. Eu buscava renovar os ares com ventos mais fortes, a fim de que pudessem promover a limpeza da atmosfera. Em vão.

Promovi tempestades, esperando que varressem, de vez, as nuvens negras que subiam, sem cessar. O céu permanecia claro por alguns segundos, apenas. Depois, tudo voltava a ser como antes. Procurei deter a sanha dos ambiciosos, desencadeando a borrasca, a fim de arrancar árvores e plantas, como a dizer: Estou cansada! Podem diminuir a minha exploração, por um pequeno lapso temporal, ao menos?

Minhas entranhas eram perfuradas todos os dias, em busca dos tesouros que abrigo em minha intimidade. Nada contra, desde que tudo fosse adequado, realizado de modo racional, ordenado, preservando o entorno. Enquanto pensavam em extrair os minerais preciosos, destruíam-me e nem se importavam com as tragédias que promoviam para si mesmos, para seus irmãos.

Eu não suportava mais o peso das águas dos rios, oceanos e mares, encharcadas de todos os poluentes imagináveis. Alguns jogados, de forma deliberada, outros, por desastres resultantes de puro descaso ou imprudência. Assistia ao espetáculo contínuo da depredação dos habitantes das águas, das matas, dos ares. Alguns caminhando de forma acelerada para sua extinção.

Eu precisava parar. Não sei bem o que aconteceu, e com certeza o meu objetivo não era agredir ninguém. Mas, eu precisava parar. Era isso ou, em breve tempo, a espécie mais preciosa de todas iria ser aniquilada. Uma pandemia se alastrou por toda minha extensão, com a celeridade de um raio, prenunciando intensa tormenta, exigiu que tudo parasse.

A Humanidade precisou se proteger. E a melhor proteção foi o confinamento. O isolamento se fez imprescindível. Em apenas alguns dias, de forma quase miraculosa, voltei a poder respirar. A fumaça diminuiu, quase desapareceu. As chaminés deixaram de ser tão poderosas. O trânsito ficou reduzido. Os poluentes deixaram de infestar o ar, a água, o solo. Todos precisaram olhar para si mesmos e descobrir que o que tinham de mais valioso precisava ser preservado: a vida.

A sua vida, a vida do seu semelhante. Mais importante do que o metal, a vida. Mais importante do que dobrar os valores monetários, a vida. De forma alguma, eu pretendia e nem fui a causadora da pandemia que se instalou. Contudo, ela me permitiu refazer-me de algumas chagas.

Estou em convalescença. Minha grande esperança é de que o homem, esse ser especial que anda sobre mim, repense a sua maneira de viver. Que se lembre que transita, de forma temporária, sobre mim. Que a sua essência é imortal e é nos termos dessa Imortalidade, que ele precisa trabalhar.

Cultuar o progresso, sem agredir-me. Desenvolver a tecnologia, no sentido de aprimorar métodos de salutar convivência entre todos. Repensar atitudes. Renovar disposições. Viver em plenitude. Eu, Terra, desejo ardentemente isso.” (Redação do Momento Espírita)

Atenciosamente,

Jornal Mundo Maior

 


 
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