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por Nilton Moreira

 

Socorro não atendido!

 
Quando as dificuldades se acercam de nós, é comum nos lembrarmos de que Deus existe, que Jesus é o governador do nosso planeta e, se pedirmos socorro, vamos ter nossas ansiedades resolvidas.

De fato, tudo emana do Criador, e as consequências ruins que ocorrem em nossa vida são permitidas por Deus para que na dor possamos crescer, principalmente no sentido moral. Não podemos nos esquecer de que somos os causadores do mal a que fomos acometidos, afinal, nada acontece ao acaso e, se sofremos, é porque praticamos algum erro anteriormente.

Mas o veículo mais utilizado para o pedido de socorro é a prece, e não poderia ser diferente, pois foi o próprio Jesus que se utilizou desse recurso em várias ocasiões quando esteve encarnado entre nós.

No nosso grupo de caridade também não é diferente, pois as pessoas em dificuldade ou desespero nos procuram para que seja procedida irradiação no sentido de serem minimizados seus sofrimentos ou o sofrimento de pessoas por elas conhecidas, pois muitas vezes quem passa a dificuldade não está presente na casa de oração.

Mas os Espíritos amigos nos dizem que é normal eles irem até a residência daqueles sofredores pelos quais suplicamos sua intercessão, e, no entanto, acabam impedidos de fazer o socorro necessário, isto porque encontram o local em completa desarmonização, às vezes com algazarras, ingestão de bebidas alcóolicas ou drogas, sendo, assim, impossível manter conexão intuitiva com quem está necessitando dessa ajuda.

É normal mães pedirem pelos filhos, esposas pelos maridos e vice-versa, e nestes casos, mesmo que a pessoa a ser ajudada esteja inacessível por razões já mencionadas, os benfeitores não deixam de, pelo menos, aplicar energias com imposição de mãos, restauradoras e/ou dissipadoras, possibilitando livrar a mente daquele, que está em desvio moral, das entidades perversas que se acercam do sofredor, o qual, muitas vezes, nem quer ser ajudado.

É por motivos como estes que muitas vezes não vemos surtir efeito prático nas súplicas que procedemos a Deus, no sentido de ajudar determinada pessoa a quem queremos bem.

Mas quando o sofredor está convicto de que precisa ser ajudado e tem predisposição para receber qualquer amparo, fica bem mais fácil para os benfeitores o visitarem e ali procederem ao trabalho fraterno suplicado a Deus por quem lhes quer bem, e podemos ter a certeza de que algo ocorrerá, porque o Pai não deixa ninguém desamparado de socorro.

É comum ocorrer que o socorro não possa vir nos parâmetros que desejamos, pois tudo depende das consequências que os nossos pedidos vão ensejar, mas ocorrerá uma ajuda extra para que nosso fardo momentâneo se torne menos pesado de carregar.

Certo é que muitas vezes não movemos esforço nenhum para nos melhorarmos, e daí o sofrimento acontece. É a lei de causa e efeito.

Procuremos estar sempre receptivos ao socorro que pedimos ou que pedem para nós.  


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita