Joias da poesia
contemporânea

Autor: Deraldo Neville

 

Rimário da alma

 
Tudo volta – diz o povo -,

Dor, amor, lembrança, olvido...

Tudo aparece de novo,

Menos o tempo perdido.

 

A dor, se tem esperança,

Nunca se perde na estrada;

É mágoa, mas lembra a sombra

De uma noite enluarada.

 

Ensino para qualquer

De nossos irmãos terrenos:

Muita vez, quem mais nos quer

É quem nos entende menos.

 

Definir felicidade,

Às vezes, é ser mais triste;

Quem é feliz de verdade

Nunca soube se ela existe.

 

Toda pessoa carrega

Um sonho de amor e paz...

Saudade viva do Céu,

Que só no Céu satisfaz.

 

Do livro Trovas do Outro Mundo, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
 
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita