Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Chico Xavier recebera um convite reiterado para assistir a uma solenidade que um Centro Espírita de determinado lugar, um pouco distante de Belo Horizonte, realizaria. A carta-convite, assinada pelos diretores do Centro, contendo encômios à pessoa do médium, dizia que sua presença era indispensável... O médium pensou muito naquele adjetivo e sentiu a preocupação dos irmãos distantes, ansiosos pela sua presença. Certamente iria realizar uma grande missão. E não relutou mais. Junto ao seu bondoso chefe, justificou sua ausência por dois dias, comprou passagem na Central do Brasil e partiu. No meio da viagem, quando já sonhava com a chegada, antes sentindo a alegria dos irmãos, Emmanuel lhe aparece e diz:

— Então, você se julga INDISPENSÁVEL e, por isso, rompeu todos os obstáculos e viaja assim como quem, por isto mesmo, vai realizar uma importante tarefa.... Já refletiu, Chico, que o serviço do ganha-pão é indispensável a você? Pense bem...

Chico Xavier pensou... E, na próxima estação, desceu do trem e tomou outro de volta...

A lição foi compreendida.

Seus irmãos de mais longe, com seu não comparecimento, compreenderam-na também...

 

Do livro Lindos casos de Chico Xavier, de Ramiro Gama.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita