Cartas

Ano 13 - N° 661 - 15 de Março de 2020

De: Domingos Antero da Silva (Limeira, SP)

Sábado, 7 de março de 2020 às 22:55:16
Descrevo a seguir a pergunta de um leitor e a resposta desta revista: Quais os indícios que o mineral foi para o vegetal? Resposta do Editor: As obras de Allan Kardec não tratam do assunto, embora haja autores espíritas que entendem que a evolução anímica se inicia no reino mineral. Não compartilhamos tal ideia.
Pergunto: Vocês poderiam descrever aqui qual é a ideia da qual compartilham? Este assunto é muito importante, porém com ideias divergentes.

Domingos


Resposta do Editor
:

A ideia, no tocante à chamada evolução anímica, com a qual não concordamos, é que o princípio espiritual estaria presente nos seres inorgânicos. Sugerimos ao leitor que releia a questão 585 d´O Livro dos Espíritos e a nota escrita por Allan Kardec, que diz que a matéria inerte, que constitui o reino mineral, só tem em si uma força mecânica, força essa que entendemos como sendo inerente ao elemento material, não ao elemento espiritual. Como sabemos, há dois elementos gerais no Universo, matéria e espírito, além do fluido universal. O princípio espiritual é inerente ao elemento “espírito”, não ao elemento “matéria”.

Quanto à ideia que compartilhamos, ela está expressa de forma muito clara na seção O Espiritismo responde da edição 362. Para acessá-la, clique aqui

 

De: Flávio Vasconcellos (Conselheiro Lafaiete, MG)

Sábado, 7 de março de 2020 às 09:22:45
Bom dia.
Minha pergunta é a respeito de uma sala de reuniões mediúnicas. Esta sala é somente para realizar as sessões? Ficaria fechada e só abriria em reuniões? Ficaria livre do vai e vem do pessoal do grupo, que não entraria nesta sala?

Na minha opinião o trabalho espiritual continua, pois ali é um hospital que continua funcionando mesmo depois da reunião ser terminada.

Agora, quero saber se estou certo e se possível um melhor esclarecimento. Obrigado. Paz e Luz.

Flávio


Resposta do Editor
:

Seria ótimo se a sala de sessões fosse reservada exclusivamente para essa finalidade, mas a experiência mostra que isso é impraticável. Em todos os centros espíritas que conhecemos, a sala de sessões é utilizada para outras tarefas, geralmente reuniões de estudo ou atividades de educação espírita da criança, fato que não prejudica em nada o trabalho realizado pela espiritualidade.

O que se deve evitar no recinto do centro espírita são as festas, os almoços e outras atividades não doutrinárias, como é recomendado expressamente por Bezerra de Menezes em mensagem psicografada pelo médium Chico Xavier. A respeito da orientação de Bezerra de Menezes, clique aqui

 

De: Editora Global Partners (São Paulo, SP)

Terça-feira, 10 de março de 2020 às 17:56:43
Boa tarde.
Faço parte da Editora Global Partners e entro em contato em busca de uma parceira para livros online. Queremos disponibilizar nossos livros por meio de plataformas online ou vouchers que podem ser recolhidos por determinados públicos. Gostaria de mais informações sobre como proceder a respeito desse assunto e saber se encaixa com a proposta da sua empresa.
Aguardo retorno,
Irena Koch- assistente executiva


Resposta do Editor
:

O objetivo da editora virtual ligada a esta revista – EVOC – Editora Virtual O Consolador – é pôr à disposição do público livros espíritas no formato de e-book a custo zero para o leitor, que pode ler ou baixar os e-books sem nenhum ônus. Em face disso, entendemos que nossa proposta certamente não interessa à Editora Global Partners, nem a nenhuma editora que atue no mercado do livro com finalidades lucrativas.

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Sexta-feira, 6 de março de 2020 às 06:04

Assunto: Herminio C. Miranda

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que sim!

Lembra que falamos no início do ano sobre o centenário de Herminio Miranda?

Já na nossa primeira edição do jornal Correio Fraterno esquentamos as turbinas para homenagear esse genial escritor e pesquisador que tanto nos auxilia no entendimento do espiritismo, nas suas mais de 40 obras publicadas. Entrevistamos a sua filha, Ana Maria Miranda, que contou com muita emoção os detalhes sobre a vida em família, relembrando passagens reveladoras do escritor. Leia em “Meu pai, Herminio Miranda”,  clicando aqui

“Ele chegava pra nós e dizia sorrindo: ‘Devo anunciar que estou grávido!’ Pronto, daí já sabíamos que ele iria entrar em estado de hibernação; longas horas de estudos, muita pesquisa, muita leitura e daí nasceria outra obra digna da doutrina, do conteúdo e dos leitores. Quando do nascimento do livro, ele relaxava por algumas horas e já ficava grávido de novo...”, conta Ana Maria.

A entrevista está imperdível! Espero que você goste. E que nossas vibrações amorosas continuem a chegar até ele, onde estiver.

Até a próxima,

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

De: Carlos Alvim (Sorocaba, SP)

Terça-feira, 10 de março de 2020 às 12:14:14
Desejo que estejam bem.
Sou responsável pelas mídias sociais e do site (em reconstrução) do Centro Espírita Batuíra, de Sorocaba. Gostaríamos de deixar na lista de links de casas espíritas o nosso também. Também pedir autorização para publicar artigos da revista em nosso site, com os devidos créditos.
Abraço fraternal,
Carlos


Resposta do Editor
:

Divulgaremos com prazer o website do Centro Espírita Batuíra; basta que nos envie os dados. Autorizamos também a publicação das matérias veiculadas nesta revista, tal como solicitado pelo leitor.

 

De: Elizeu Santos Eufrasio (Fortaleza, CE)

Segunda-feira, 9 de março de 2020 às 14:38:18
Olá! Sou iniciante nos estudos de esperanto! Estou amando essa língua maravilhosa, e estou aprendendo pelo material que encontrei gratuitamente na internet, mas preciso de mais material de estudo. Por favor, poderia me enviar livros que me permitam aprofundar os meus estudos em esperanto?
Elizeu Santos Eufrasio


Resposta do Editor
:

A respeito do Esperanto, sugerimos ao leitor acessar nesta revista a página Esperanto sem Mestre, que disponibiliza informações e materiais de estudo,  inclusive um curso  completo sobre o Esperanto. Para acessar a página, clique aqui  Não dispomos, porém, de livros sobre Esperanto e, portanto, não podemos atender ao pedido formulado pelo leitor.

 

De: Bruno P. (Goiânia, GO)

Sábado, 7 de março de 2020 às 22:02:41
Olá! Quando teremos no site livros espíritas em mais idiomas que os já postados?

Obrigado.
Bruno


Resposta do Editor
:

O compartilhamento de livros espíritas pela Web é mais complexo do que o leitor imagina. As editoras espíritas, salvo algumas exceções, não têm nenhum interesse em disponibilizar seus livros, a não ser mediante pagamento. Há livros que nem mais existem em estoque nas editoras e nas distribuidoras e mesmo assim elas não permitem que sejam oferecidos ao leitor para download, dificultando a divulgação da doutrina espírita com argumentos exclusivamente econômicos.

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 5 de março de 2020 às 06:19

Assunto: De filho a verdugo

Você alguma vez já parou para pensar que na maioria das vezes em um aborto delituoso o futuro filho que deixou de vir, tornar-se-á para a mulher que o abortou em inimigo feroz, verdugo insaciável por vingança no mundo dos homens como na pátria espiritual?

Em um mundo de provas e expiações difícil encontrar espíritos com senso de superioridade que mesmo sendo abortado numa nova existência, vem a auxiliar a mulher que lhe seria mãe. Em grande profusão esses espíritos tornam-lhes perseguidores cruéis a ponto de tudo fazer para desequilibrar as noções de maternidade que ela não alcançou, tornando-se assim em feras de difícil conceituação.

É o que veremos nessa semana com os meus humildes comentários acerca do livro “No Mundo Maior” no seu capítulo 10 “Dolorosa Perda”, pela mediunidade de Chico Xavier, através dos apontamentos de André Luiz que observa o temperamento do espírito quando lhe é praticamente assassinado: “O filhinho que não chegara a nascer transformara-se em perigoso verdugo do psiquismo materno”. Muitos aqui estão se perguntando: Como pode um espírito prestes a reencarnar se ache com a consciência tão precisa ao ato cruel daquela mulher? Como pode odiar tanto esse espírito mesmo em estado de miniaturização do perispírito? Creio que o choque anímico é bastante forte quando vem a anular uma vida de maneira tão bestial. Não precisaria ele de voltar à forma adulta para odiá-la tanto assim, pois mesmo separado, vibrações de ódio de ambas as partes faziam com que o mal permanecesse ligado entre ambos.

Como podemos observar aqui, esse espírito não tinha nada de superioridade; ao contrário, quis ele redimir, de certa forma das suas dívidas do passado para com ela mesmo em situações que a colocassem em escândalo para a sociedade da sua época. Em todas as ocasiões na vida da gente temos que observar bem os dois lados da moeda. Estudar as consequências, as razões pelas quais certos acontecimentos nos encurralam a situações embaraçosas para que não venhamos a criar uma onda de antipatia e de ódio a quem, na verdade, mereceria, de nós, compreensão e auxílio.

Vamos dar mais veracidade a esse meu pensamento, quando André Luiz registra o seguinte: “Trouxeste à tona de minha razão o lodo da perversidade que dormia dentro de mim”. Como podemos analisar aqui, se houvesse a reencarnação desse espírito, haveria entre filho e mãe certa contingência de repulsas e aversões, mas vivendo e convivendo em um mesmo teto, essa animosidade, com o tempo, arrefeceria as diferenças familiares. O mal, sim, reside em nós. Às vezes dorme aguardando ser despertado por ações, nossas, invigilantes, que na maioria das vezes nos aprisiona ainda mais com os nossos verdugos do presente e vítimas, por nós do passado. Deus escreve certo por linhas retas. Nós é que as entortamos ao nosso bel e criminoso prazer. E pagaremos, certamente, por todos os erros cometidos.

Comigo, Leitor Amigo?

Aécio César 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 10 de março de 2020 às 21:02

Assunto: Amor descartável

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta, da Redação do Momento Espírita,  que adiante transcrevemos:

“Quando chegam as festas de final de ano, multiplicam-se os planos para comemorações. São dias acelerados, atropelados pelas tantas ações a serem empreendidas.

É comum, se observar, nesse período, um acréscimo do abandono de animais domésticos. São os considerados de estimação, mas que parecem ser de nenhuma estima.

Dezembro e janeiro se constituem em período de muitas viagens. Por isso, reacende a preocupação de autoridades e de defensores dos animais para essa estratégia utilizada por alguns.

O abandono se enquadra no crime de maus-tratos, segundo a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente. Para identificar os promotores de tal maldade, câmeras de seguranças de casas e estabelecimentos comerciais têm sido utilizadas.

No entanto, o que precisamos é nos indagar como podemos ter um animal em nossa casa, oferecer-lhe comida, abrigo, carinho durante dez meses e simplesmente descartá-lo.

É o cão que nos aguarda no portão nos oferecendo afagos e latidos. É o mesmo animal que dorme, muitas vezes, na nossa cama ou dos nossos filhos.

Que mensagem estamos ensinando aos nossos pequenos? De que afeição é descartável? De que afeto não tem importância alguma? É simplesmente algo passageiro, para dias em que não temos algo mais importante a fazer?

Pensamos, acaso, o que acontecerá com o animal? Acostumado ao lar, a tudo receber em horas certas, de forma adequada, onde arranjará comida? Abrigo?

Alguns nem sabem andar em meio ao trânsito e acabam sendo atropelados.

Em nosso país, foi criado o Dezembro Verde, uma campanha que objetiva coibir esse mau procedimento.

E se descartamos animais domésticos, algo mais surpreendente ainda ocorre em alguns lares. O descarte temporário dos idosos. Não é alarmante que queiramos afastar do lar, das nossas comemorações, o idoso que vive conosco? Não imaginamos que ele apreciaria gozar das luzes do Natal, das alegrias da ceia em família, da troca dos presentes? Por que retirá-lo das nossas presenças exatamente em momentos tão significativos?

Se sua fragilidade física ou comprometimento de saúde o exigem, perfeitamente aceitável. Contudo, importante ponderarmos as razões que nos movem. Lembramos que a História registra as grandes atrocidades que foram realizadas quando a palavra descarte foi utilizada na Humanidade.

Os genocídios nos demonstram que quando a vida humana passa a ser desconsiderada, tudo pode ocorrer. Começa-se por acreditar na inutilidade de uma pessoa, na sua incapacidade de se autogerir, em sua deficiência física ou mental. Qualquer item é suficiente para se estabelecer o descarte.

Com certeza não desejamos reprises dessas situações trágicas que, em pleno Século XX, tiveram lugar na Europa e na Ásia.

A vida nos merece respeito. E se iniciamos por sermos cruéis com os animais, não valorizando o que nos oferecem, logo mais estaremos mirando as pessoas.

Pensemos a respeito. Exercitemos o amor. Amor aos animais. Amor aos seres humanos. Amor à vida.”

Saudações,

Jornal Mundo Maior

 


 
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