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por Altamirando Carneiro

 

São os reencontros do passado!


Esta é a afirmação do gerente de uma grande empresa, com mais de dois mil funcionários. Com tanta gente unida em torno de um ideal acontecem, ali, muitas uniões que resultam em casamento.

Evangelho segundo o Espiritismo esclarece no item 18 do capítulo IV (Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo), que os laços espirituais, como os laços de família, não são destruídos, mas fortalecidos pela reencarnação. 

"Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia ou pela semelhança de inclinações. Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se".  (...)

Há em todos os lugares outros encontros que resultam em amizades sinceras, desinteressadas, que se traduzem em afeto e simpatia recíprocos. E também o reverso da medalha, pois estamos em meio a amigos e inimigos do passado; isto explica as simpatias e antipatias entre duas pessoas. 

Por mais que sejamos simpáticos no ambiente em que vivemos, sempre haverá pessoas que nos detestam. O importante é que de nós não parta nenhum sentimento de ódio, nem de rancor contra ninguém.   

Por isso, Jesus disse que se o inimigo nos obrigar a caminhar uma milha, que caminhemos mais outra milha com ele. Ninguém é tão duro como uma rocha ou como uma pedra. Em algum ponto do caminho, o inimigo pode arrepender-se e voltar atrás.

Diz o primeiro parágrafo do item 5 do capítulo XII (Amai os vossos inimigos) de O Evangelho segundo o Espiritismo): "O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. Porque sabe, antes de mais nada, que a maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que, da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom".


  

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita