Elucidações de Emmanuel

por Francisco Cândido Xavier

  

No Natal


É inútil que se apresente Jesus como filósofo do mundo. O Mestre não era um simples reformador. Nem a sua vida constituiu um fato que só alcançaria significação depois de seus feitos inesquecíveis, culminantes na cruz.

Jesus Cristo era o esperado.

Pela sua vinda, numerosas gerações choraram e sofreram.

A chegada do Mestre foi a Bênção. Os que desejavam caminhar para Deus alcançavam a Porta.

O Velho Testamento está cheio de esperanças no Messias.

O Evangelho de Lucas refere-se a um homem chamado Simeão, que vivia esperando a consolação de Israel. Homem justo e inspirado pelas forças do Céu, vendo a Divina Criança, no Templo, tomou-a nos braços, louvou ao Altíssimo e exclamou: — “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra”.

Havia surgido a consolação. Ninguém estaria deserdado. Deus repartira seu coração com os filhos da Terra.

É por isso que o Natal é a festa de Lágrimas da Alegria.

 

Do livro Fonte de paz, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita