Cartas

Ano 13 - N° 645 - 17 de Novembro de 2019

De: Fernando Henrique Toledo (Lorena, SP)

Domingo, 10 de novembro de 2019 às 21:10:08

Olá, sou "responsável" pelo estudo do Livro dos Espíritos em nossa casa espírita. Esta questão da divergência de informações entre os principais espíritas tem-nos deixado sem rumo a seguir quanto ao assunto. Fica a incerteza quanto à qualidade dos relatos de Humberto e Maria João de Deus e por outro lado nos perguntamos como os espíritos mais elevados, como Emmanuel, permitiram a divulgação de informação contrária ao Livro dos Espíritos bem como à Revista Espírita? Tem de haver alguma resposta satisfatória quanto ao tema, uma vez que as publicações de Humberto ou seja como irmão X trazem muita coisas interessantes, inclusive quanto ao livro Boa Nova e Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho. Eu mesmo sou estudioso de todas essas obras e muitas outras. Então gostaria de ter uma ajuda para uma "segurança doutrinária", pois estamos diante do amado Codificador bem como diante do amado Chico Xavier. Forte abraço à equipe! Jesus nos ilumine!

Fernando Henrique


Resposta do Editor
:

As divergências citadas pelo leitor dizem respeito às condições do planeta Marte, cujo nível evolutivo é apresentado de forma diametralmente oposta em Kardec e em livros que Chico Xavier psicografou.  

Como já dissemos na edição 576 desta revista, entendemos que as informações relacionadas com as condições de vida e com a natureza dos habitantes dos diferentes planetas não deveriam compor o corpo doutrinário do Espiritismo, visto que, em primeiro lugar, falta ao tema a necessária concordância nas revelações obtidas e, em segundo lugar, trata-se de assunto cuja comprovação objetiva escapa, por motivos óbvios, aos habitantes da Terra.

Como sabemos, no âmbito da Ciência as opiniões relativas à existência ou não de vida em outros mundos são divergentes. Há cientistas que creem nessa possibilidade, mas a maioria pensa de forma diferente. E essa divergência, como vemos, também se nota no que diferentes espíritos disseram, primeiro a Kardec e, por último, a Chico Xavier.

Devemos entender, pois, como opiniões pessoais ou como revelações singulares os textos mediúnicos a respeito do tema, visto que o consenso universal, ou seja, a concordância entre as várias comunicações obtidas por meio de médiuns diversos em diferentes lugares, é um dos critérios que definem se determinado ensinamento faz parte ou não da Doutrina Espírita. Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Introdução, item II, Kardec trata com clareza desse assunto.

 

De: Simoni Privato (Montevidéu, Uruguai)

Quarta-feira, 13 de novembro de 2019 às 20:16

Assunto: O "ano terrível" e Leymarie

A que se refere o chamado "ano terrível"? Quais foram as consequências do "ano terrível" para a Sociedade Anônima da Caixa Geral e Central do Espiritismo? Qual era a visão de trabalho de Leymarie? Por que a assunção de Leymarie como dirigente na Sociedade Anônima evidenciava um futuro preocupante para o movimento espírita? Que reflexões podemos fazer sobre a atitude de Leymarie ao assumir suas funções de dirigente na Sociedade Anônima? Que lições podemos extrair desses fatos históricos?

Para acessar o vídeo que trata do assunto, clique aqui

Agradecemos a todas as pessoas que têm participado deste estudo e divulgado os vídeos.

Muita paz, saúde e felicidade a todos.

Simoni Privato

 

De: Nilson Furtado dos Santos (Brasília, DF)

Quinta-feira, 7 de novembro de 2019 às 21:15:27

Reunião Mediúnica: como conduzir casos de médiuns psicofônicos que reclamam de médiuns esclarecedores com mau hálito?

Nilson


Resposta do Editor
:

Esse tipo de problema, como todos os outros que podem surgir nos grupos mediúnicos, deve ser tratado com franqueza pelas pessoas envolvidas, evitando que o fato possa produzir efeitos desnecessários, visto que pode ser resolvido com facilidade se existir boa vontade por parte dos integrantes da equipe mediúnica.

 

De: Esther Magna de Almeida (Senhora dos Remédios, MG)

Quarta-feira, 13 de novembro de 2019 às 07:45:59

Quero entender melhor a doutrina espírita.

Esther


Resposta do Editor
:

Para entender a doutrina o melhor caminho é ler as obras espíritas, iniciando pelo livro O que é o Espiritismo, de Allan Kardec. Na sequência, é importante ler as outras obras de Kardec: O Livro dos EspíritosO Livro dos Médiuns e os seguintes. Participar de grupos de estudos e de palestras na Casa Espírita é também importante, porque muitas dúvidas suscitadas pela leitura de um livro podem ser esclarecidas nesses momentos.

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 7 de novembro de 2019 às 06:52

Assunto: Mediunidade

Você alguma vez já parou para pensar que não é só sentar em volta de uma mesa mediúnica e pedir a Espiritualidade que mandem os espíritos que poderemos nos considerar médiuns? Allan Kardec foi tão coerente por parte desse dom que confeccionou “O Livro dos Médiuns” de tal envergadura para que os futuros interessados nesse campo pudessem usá-lo com respeito, compreensão e tino espiritual.

Vejamos o que nos diz o instrutor Calderaro sobre o assunto, registrado por André Luiz no livro “No Mundo Maior” na mediunidade de Chico Xavier. “A mediunidade tem, pois, sua evolução, seu campo, sua rota”. Na criação augusta de Deus nada se cria sem antes passar por vários estágios até chegar, o Espírito, no seu ápice, no seu destino, no seu desiderato como criatura relativamente perfeita, pois absoluto somente o Criador.

A teoria quanto a sua prática são como irmãs que nunca se separam. Entre elas existe uma sintonia bastante forte. Não pode ser usada, uma, excessivamente, ou outra na sua carência escancarada. A evolução da mediunidade inicia-se com análises por trás do fenômeno em si. Como sempre digo, não é só sentar numa mesa sem que se tenha o médium, um conhecimento preciso de como se pode desenvolver esse dom. Existem armadilhas que mesmo aqueles mais astutos caem nelas desarvoradamente. E para se transformar numa obsessão é apenas uma questão de tempo.

Devemos nos conscientizar de que existem espíritos inferiores que, sintonizando com essa faixa de desequilíbrio de muitos médiuns, se aproximam destes alimentando-os de vontades que, em sã consciência, não deixariam com que essa interferência tivesse azo.

Toda mediunidade tem a sua praticidade tanto para o bem quanto para o mal segundo a visão do médium que venha utiliza-la. Seu campo de ação é vasto e ninguém até hoje deu a sua última palavra. Muito se tem que estudar, espicaçar, analisar, tirar dúvidas e jamais ter melindres, desde que estude com seriedade e bom-senso.

A mediunidade é qual roupa que temos que usar conforme a estação, ou seja, saber se apresentar perante a Espiritualidade tanto em momentos em que recebemos subsídios de amigos e mentores espirituais, quanto nos defrontamos com espíritos sofredores ou aqueles outros, das trevas, com a inteligência voltada à maldade acrisolada em corações empedrados pelo mal.

Cada situação numa reunião mediúnica denotará para o médium uma receptividade diferente, mas todas envolvidas no amor que de graça recebemos do Senhor e, concomitantemente passamos adiante com a mesma compreensão e zelo para com essa Doutrina Divina que ora professamos.

Estamos entendidos, Leitor Amigo?

Aécio César      

 

De: Denise Bruno Lombardi Fonseca (Praia Grande, SP)

Quarta-feira, 13 de novembro de 2019 às 13:20:49

Sou leitora assídua desse site. Sou espírita e trabalhadora em Casas. Escrevi uma poesia a Joanna de Ângelis e gostaria de enviar a vocês, sem nenhuma pretensão. Apenas gostaria de partilhar. Gosto muito de escrever, mas, em especial, essa poesia senti a necessidade em dividir, como que em agradecimento. Teria algum endereço eletrônico? Gratidão desde e já.

Paz e Luz a todos.

Denise


Resposta do Editor
:

A leitora pode enviar o poema à Redação de nossa revista utilizando este endereço eletrônico: aoofilho@gmail.com

 

De: Mauricio Brito (Brasília, DF)

Quarta-feira, 13 de novembro de 2019 às 21:18:32

Prezados confrades.

Paz e Alegria.

Consultando a biografia de Allan Kardec, no site dessa revista, notei que há duas referências a dois médiuns com sobrenome JAPHET. Uma, sabemos que é Ruth Celine Japhet (que era médium sonâmbula). Um pouco mais a frente são citados os médiuns JAPHET e Roustan, que seriam intuitivos. Quem é este segundo JAPHET? O pai da Ruth Celine?

Muito grato pela atenção.

Abraço fraternal.

Mauricio


Resposta do Editor
:

No Índice Biográfico da coleção da Revista Espírita (1858-1869) só existe referência à médium senhorita Japhet. Em face disso, desconhecemos se existiu outro médium com esse nome na equipe que trabalhou com Allan Kardec.

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 12 de novembro de 2019 às 22:19

Assunto: A porta mais larga do mundo.

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior - eis o link - e leia outras mensagens, como esta, editada pela Redação do Momento Espírita:

“Conta-se que um dia um homem parou na frente de um pequeno bar, tirou do bolso uma fita métrica, mediu a porta e falou em voz alta: Dois metros de altura por oitenta centímetros de largura. Admirado mediu-a de novo. Como se duvidasse das medidas que obteve, mediu-a pela terceira vez. E assim tornou a medi-la várias vezes.

Curiosas, as pessoas que por ali passavam começaram a parar.

Voltando-se para os curiosos o homem exclamou, visivelmente impressionado:

Parece mentira! Esta porta mede apenas dois metros de altura e oitenta centímetros de largura,  no entanto, por ela passou todo o meu dinheiro,  meu carro, o pão dos meus filhos; passaram os meus móveis, a minha casa.

E não foram só os bens materiais. Por ela também passou a minha saúde, passaram as esperanças da minha esposa, passou toda a felicidade do meu lar...

Passou também a minha dignidade, a minha honra, os meus sonhos, meus planos...

Sim, senhores, todos os meus planos de construir uma família feliz, passaram por esta porta, dia após dia... Gole por gole.

Hoje eu não tenho mais nada... Nem família, nem saúde, nem esperança.

Mas quando passo pela frente desta porta, ainda ouço o chamado daquela que é a responsável pela minha desgraça...

Ela ainda me chama insistentemente: ‘Só mais um trago! Só hoje! Uma dose, apenas!’

Ainda escuto suas sugestões em tom de zombaria: ‘Você bebe socialmente, lembra?’

Sim, essa era a senha. Essa era a isca. Esse era o engodo.

E mais uma vez eu caía na armadilha dizendo comigo mesmo: ‘Quando eu quiser, eu paro.’

Isso é o que muita gente pensa, mas só pensa...

Eu comecei com um cálice. Hoje, a bebida me dominou por completo.

Sou um trapo humano. Por isso é que eu lhes digo, senhores: esta porta é a porta mais larga do mundo! Ela tem enganado muita gente...

Por esta porta, que pode ser chamada de porta do vício, de aparência tão estreita, pode passar tudo o que se tem de mais caro na vida.

Hoje eu sei dos malefícios do álcool, mas muita gente ainda não sabe. Ou finge não saber, para não admitir que está sob o jugo da bebida.

E o que é pior, tem esse veneno, destruidor de vidas, dentro do próprio lar, à disposição dos filhos.

Se os senhores soubessem o inferno que é ter a vida destruída pelo vício, certamente passariam longe dele e protegeriam sua família contra suas ameaças.

Visivelmente amargurado, aquele homem se afastou, a passos lentos, deixando a cada uma das pessoas que o ouviram, motivos de profundas reflexões.

***

Segundo o Ministério da Saúde, o álcool é a droga mais usada pelos jovens no Brasil.

De acordo com dados da pesquisa nacional de saúde escolar, divulgada pelo IBGE, em 2016, cinquenta e cinco por cento dos alunos entre treze e catorze anos, já experimentaram bebida alcoólica.

E o pior é que o álcool é a porta principal de acesso às demais drogas.

Nisso tudo, ainda existe a influência da televisão e do cinema nos hábitos de crianças e adolescentes. Isso foi comprovado por pesquisadores da Escola de Medicina de Dartmouth, nos Estados Unidos.

Por todas essas razões, vale a pena orientar nosso filho para que não seja mais um a aumentar essas tristes estatísticas.

Pensemos nisso.”

Jornal Mundo Maior

 


 
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