Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

A maioria dos visitantes saía do Rio de Janeiro e de São Paulo atraída pelo porta-voz dos poetas mortos e voltava para casa impressionada com as consultas médicas do Dr. Bezerra. Bastava escrever o nome e o endereço numa ficha para receber, no fim da noite, receitas sempre homeopáticas assinadas pelo espírito do médico.

Ninguém precisava revelar a doença para ter acesso ao diagnóstico escrito por Chico Xavier. Muitos, impressionados com os poderes do protegido de Emmanuel, chegavam a oferecer dinheiro ao rapaz pobre como prova de gratidão. Ele recusava: Ajude o primeiro necessitado que encontrar.

Outros lhe entregavam presentes. Chico se livrava deles com pressa e discrição. Numa noite, ganhou um relógio de ouro suíço. Na tarde seguinte, visitou uma doente, Glória Macedo. Pobre, ela costumava perder a hora de tomar os remédios receitados pelo Dr. Bezerra por falta de relógio. Chico deixou o presente da véspera sobre a mesa da "paciente".

 

Do livro As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior.



 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita