Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Perguntaram a Chico Xavier em entrevista:

– Que pensar da situação do doador de órgãos, no momento da morte, uma vez que seu instrumento físico se viu despojado de parte importante? 

Ele respondeu:

– É o mesmo que sucede com uma criatura que cede seus recursos orgânicos a um estudo anatômico, sem qualquer repercussão no espírito que se afasta – vamos dizer – de sua cápsula material.

O nosso amigo André Luiz considera que, excetuando-se determinados casos de mortes em acidentes e outros casos excepcionais, em que a criatura necessita daquela provação, ou seja, o sofrimento intenso no momento da morte, esta de um modo geral não traz dor alguma porque a demasiada concentração do dióxido de carbono no organismo determina anestesia do sistema nervoso central, diz ele.

Estou falando como médium, que ouve esses amigos espirituais; não que eu tenha competência médica para estar aqui, pronunciando-me em termos difíceis.

Eles explicam que o fenômeno da concentração do gás carbônico no organismo altera o teor da anestesia do sistema nervoso central provocando um fenômeno que eles chamam de acidose. Com a acidose vem a insensibilidade e a criatura não tem estes fenômenos de sofrimento que nós imaginamos. O doador, naturalmente, não tem, em absoluto, sofrimento algum.


Do livro Entrevistas, de Chico Xavier e Emmanuel.



 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita