Cartas

Ano 13 - N° 636 - 15 de Setembro de 2019

De: Paulo Augusto Esteves (Concórdia, SC)

Quinta-feira, 5 de setembro de 2019 às 14:43:49
Boa tarde. Se possível, gostaria de sua ajuda a respeito de José de Anchieta. Saberia me dizer quem foi José de Anchieta ANTES de encarnar como José de Anchieta, bem como a fonte da informação?
Muito obrigado!

Paulo


Resposta do Editor
:

Não existe na literatura espírita, salvo engano, nenhuma referência a encarnações anteriores do padre José de Anchieta, que teria mais tarde, na sequência de sua trajetória evolutiva, reencarnado como frei Fabiano de Cristo. Essa informação pode ser colhida no artigo intitulado Reencarnação na história de São Paulo, escrito por Washington Fernandes. Para acessá-lo, clique aqui

A mesma informação pode ser vista no artigo intitulado Fabiano de Cristo, que o leitor pode ler clicando neste link

 

De: Domingos Antero da Silva (Limeira, SP)

Quinta-feira, 5 de setembro de 2019 às 12:58:42
No livro "A vida mística de Jesus", autor H. Spencer Lewis (Rosa Cruz, AMORC), podemos ler: "Jesus havia usado todos os poderes do Seu ser, pela perfeita harmonização com o Cósmico, para restaurar a força e a consciência em todas as partes de Seu corpo e em todas as Suas faculdades grandemente desenvolvidas.
Por isto puderam os Essênios colocar Seu corpo sobre um potro e cobri-Lo com mantos pesados. Dirigiram o potro com sua preciosa carga através da chuva leve e
pela densa escuridão até um local afastado, pertencente à Fraternidade, a pouca distância dos muros da cidade.
Encontramos no Livro de João, na Bíblia Sagrada, um fato interessante
relativo à crucificação e que aparece-nos registros antigos que estou citando, um incidente que é frequentemente passado por alto pelos mais críticos estudiosos da
Bíblia. O fato se refere à prática usual de quebrar os ossos do corpo de toda pessoa crucificada e de deixar o corpo pendurado na cruz por vários dias para impedir a
possibilidade de sobrevivência; no entanto, o corpo de Jesus foi retirado da cruz sem que Seus ossos tivessem sido quebrados, embora os soldados tivessem quebrado os ossos dos dois criminosos que estavam nas cruzes próximas. Isto não foi uma falha dos soldados, pois eles obedeceram a lei quebrando os ossos dos dois criminosos e estavam tão acostumados a seguir este procedimento que não podemos crer que, tendo feito seu trabalho nos outros dois corpos, esquecessem de
fazê-lo no terceiro. Os antigos registros a que venho me referindo declaram que, quando os soldados foram notificados de que o corpo deveria ser retirado imediatamente porque chegara uma ordem neste sentido, e que tudo deveria ser
feito para que Jesus pudesse voltar à consciência e à saúde caso não tivesse ainda passado pela transição, eles compreenderam que não deveriam torturar, ferir ou de
outro modo afetar a condição de Jesus, e sim livrá-Lo tão rapidamente quanto possível da agonia em que se encontrava...."

PERGUNTO: Existe algum livro na Doutrina Espírita que aborda o que ocorreu com o corpo de Jesus Cristo? Há tantos relatos na Doutrina sobre a época de Jesus, por exemplo: Paulo e Estevam, e no entanto, sobre o corpo de Jesus, desconheço material espírita que o aborda.
Domingos


Resposta do Editor
:

Há, sim, um livro de Edgard Armond em que a questão do corpo de Jesus e seu desaparecimento pós-morte é minuciosamente examinada. Refiro-me à obra O Redentor, publicada pela Editora Aliança. No cap. 44, intitulado “Nos dias da ressurreição”, o autor trata do assunto.

 

De: IEEAK - Instituto de Estudos Espíritas "Allan Kardec" (Mirassol, SP)

Quinta-feira, 5 de setembro de 2019 às 08:46

Assunto: Gazeta IEEAK de setembro de 2019

Amigos da lide espírita. Anexo, nosso Informativo Espírita Mensal, referente a Set/19, com buscas quanto as informações que achamos necessárias para nos fazer relembrar os assuntos tratados por muitas sumidades do passado e do presente... Pedimos repassá-lo aos vossos contatos, cumprindo a sugestão do Espírito Emmanuel, para a divulgação da Doutrina.

Abraços fraternos,

Sérgio Bernardi


Resposta do Editor
:

Agradecemos o envio do periódico ao Sérgio Bernardi e seus companheiros do IEEAK, a quem parabenizamos pelo excelente trabalho de divulgação que vêm realizando há muito tempo.

 

De: Site Espírita - Irmãos W (São Paulo, SP)

Domingo, 8 de setembro de 2019 à 00:17

Caros amigos,

Saudações Kardequianas.

1 - Estamos trazendo esta semana: Campos Vergal O Grande Timoneiro do Espiritismo nas terras do Brasil. Foram-nos doadas 2 obras raras do passado por Wladimir Vergal, para que pudéssemos lembrar a imagem de seu avô: Romeu Campos Vergal - Reencarnação ou Pluralidade das Existências (1936) e Romeu Campos Vergal - Levanta-te e Caminha (1942).  

No cenário espiritual brasileiro, a figura marcante do professor Romeu de Campos Vergal merece uma referência especial, principalmente em vista de ter sido um propagador das obras de Allan Kardec. Deve-se a ele a oportunidade ímpar que os paulistas tiveram de verem ampliados novos ângulos da jovem Doutrina. Com eloquência e brilho, abordava as aflições que acometem os humanos e também a sempre momentosa questão da sobrevivência da alma em seu laborioso processo evolutivo. A magnífica oratória de Campos Vergal atraiu a admiração de muitos pensadores da época. Para acessar, clique neste link
2 - E, para complementar o assunto, segue um vídeo raro sobre o Primeiro Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, de 1948. Organizado por Leopoldo Machado e patrocinado por Lins de Vasconcelos, esse evento marca a história do Espiritismo no Brasil, dando origem ao movimento das mocidades espíritas. Para acessar, clique aqui
3 - As Cartas de Allan Kardec. Canuto Abreu reuniu uma biblioteca de obras raras, algumas do século 16, e muitos livros espíritas e espiritualistas do século 19, inclusive originais de Allan Kardec. Ele recebeu também a missão, antes da segunda guerra, da guarda de quase 800 manuscritos de Allan Kardec, cartas enviadas e recebidas, pensamentos, evocações, preces, mensagens dos espíritos. Para acessar, clique neste link
E a luta segue.

Fiquem com Deus.

Wanderlei

 

De: Ruth Costa (Curitiba, PR)

Terça-feira, 10 de setembro de 2019 às 11:20

Assunto: Setembro amarelo: prevenção ao comportamento suicida

Olá, como vai?

Hoje (10/9) é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Segue de artigo produzido por duas especialistas:

Setembro amarelo: prevenção ao comportamento suicida

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Por esse motivo, o enfoque da campanha do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio de 2019 será este público: os jovens. A data é celebrada em todo o mundo nesta terça-feira.

No Brasil, desde 2015, a prevenção ao suicídio tomou conta de todo o mês de setembro por meio do Setembro Amarelo, iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Em todo o mundo, mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos e, a cada adulto que se suicida, pelo menos outros 20 atentam contra a própria vida. Isso representa 1,4% das mortes no planeta (ainda de acordo com a OMS). Desde 2012, o suicídio tornou-se a 15ª causa de mortalidade entre a população geral.

O fenômeno do suicídio é multifacetado e de múltiplas determinações. O tema é considerado por muitos um tabu. Contudo, pesquisas evidenciam que falar sobre o suicídio não aumenta o número de casos – pelo contrário, informar a população e investigar sinais de alerta são fatores protetivos que diminuem a incidência de novos casos.

As causas que levam uma pessoa à tentativa de suicídio são complexas. Pesquisadores da área têm associado esse ato a algumas categorias de análise, como problemas financeiros, no trabalho, morte e adoecimento de parentes, doenças ou deficiências físicas, isolamento social ou familiares que tenham tendência ao suicídio – ou tenham tirado a própria vida.

Estão envolvidas questões socioculturais, genéticas, psicodinâmicas, filosófico-existenciais, ambientais e que frequentemente encontram-se associadas a transtornos mentais, sendo prevalentes os quadros depressivos e de uso de substâncias psicoativas.

No período de 2011 a 2015, foram registrados no Brasil 55.649 óbitos por suicídio segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). No ano de 2017, foram notificados 11.433 casos. Sabe-se que existe subnotificação, o que faz com que boa parte das estatísticas sobre suicídios fiquem invisibilizadas.

O suicídio é considerado uma questão de saúde pública e uma das metas para sua redução foi lançada pela OMS, que propõe o desafio de diminuir em 10% esses óbitos até o ano de 2020.

Para lidar com esse fenômeno é necessário atuar em várias frentes. Por exemplo, é preciso ter estratégias de comunicação e sensibilização das pessoas. Também aumentar o acesso às diversas terapias existentes para os sintomas que precedem este ato. Na área profissional, estimular a pesquisa e a educação permanente de profissionais da saúde.

Outra questão importante trata do enfrentamento ao preconceito e estigma. Profissionais de saúde e comunidade em geral devem ser sensibilizados em relação ao sofrimento psíquico. É preciso desenvolver empatia e um olhar sem pré-julgamentos. Falar sobre o assunto e buscar ajuda são atitudes fundamentais para a prevenção do suicídio.

Autoras:

Ivana Maria Saes Busato, professora e coordenadora do curso superior de tecnologia em Gestão Hospitalar e de Gestão em Saúde Pública do Centro Universitário Internacional Uninter.

Luciana Elisabete Savaris, mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), além de docente na área de Psicologia Social nas Faculdades Pequeno Príncipe.

Fico à disposição,

Ruth

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 10 de setembro de 2019 às 22:08

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas escritas especialmente para você, como esta redigida pela equipe do Momento Espírita:

“Um cantor popular estava em turnê e, num bate-papo com o público, ouviu de uma fã a declaração: Você é o meu sonho de consumo.

Isso nos faz refletir sobre o valor que damos a pessoas e objetos. Coisas são consumidas, não pessoas. Mas, aparentemente, o consumo também começa a imperar entre as relações interpessoais.

O consumo advém da necessidade de satisfazer um desejo. Empresas especializadas estudam formas de plantar na população o desejo por determinados produtos. Criam estratégias de marketing para convencê-las de que devem adquirir roupas, automóveis, celulares e equipamentos.

Também as convencem de que devem ir a determinados lugares, fumar e beber determinadas marcas quando, na verdade, elas não precisam de nada disso.

Quem precisa delas são os fabricantes, que produzem e obtêm lucro com a venda de seus produtos.

Alguns são realmente necessários, considerados de primeira necessidade. Mas há dos que são absolutamente supérfluos, que somente são vendidos por conta de uma ilusão cuidadosamente criada e de uma forte campanha de comercialização.

Uma vez adquirido o objeto, o público é convencido de que precisa de algo melhor, mais novo, mais caro. E assim o ciclo de consumismo se mantém.

Com pessoas vem ocorrendo algo semelhante.

Começa-se com a aparência. É preciso ter uma configuração corporal de acordo com padrões específicos para ser aceito e desejável: cabelos de determinada cor, textura e comprimento, cor de olhos e de pele dentro de parâmetros considerados belos, corpo com determinadas medidas.

Mas quem cria essas configurações? Quem decide o que é belo?

Indivíduos e corporações lucram alimentando a infelicidade e a insatisfação das pessoas consigo mesmas. Oferecem a elas soluções para resolver problemas que antes não eram problemas. Passaram a ser depois de cuidadosas campanhas que trocam o ser pelo ter e o aparentar.

Use nosso produto - dizem elas - mude sua aparência e seja feliz.

Mas não é isso que traz a felicidade. Felicidade é algo que resulta da realização da pessoa como ser humano, que faz a vida valer a pena.

Para os que vivem em zonas de guerra, felicidade é conquistar a paz.

Para os que vivem em hospitais, aguardando tratamento e cura, felicidade é ter saúde.

Para os que perderam a esperança, felicidade é receber ajuda e poder confiar novamente na bondade e na justiça humanas.

Para os que creem na justiça das aflições, felicidade é constatar que o sofrimento diminui quando se compreende suas causas.

Para os que acreditam na pluralidade das existências e seguem as Leis Divinas, felicidade é perdoar e ser perdoado, viver em paz num mundo de amor, sem orgulho e egoísmo.

Para os materialistas, felicidade é ter dinheiro e poder. Sonham com conquistas pautadas em ilusões que, uma vez atingidas, deixam um vazio que precisa ser preenchido com mais aquisições.

Quando compreendermos que a felicidade está associada ao amor e à bondade, e não à posse de objetos ou pessoas, não teremos mais sonhos de consumo, mas sim sonhos de vida.”

Editor do Jornal Mundo Maior

 


 
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