Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Elias Barbosa perguntou ao Chico qual a sua impressão quando um amigo se despede da tarefa em que ele se encontrava.

O médium respondeu:

— Naturalmente que, como acontece a qualquer pessoa, sinto a falta do companheiro que se retira. Emmanuel, porém, afirma-me sempre que devemos respeitar as resoluções dos entes amados e estimá-los com o mesmo apreço, seja de perto ou seja de longe. Acrescenta, ainda, o nosso Instrutor Espiritual que temos comunhão mais íntima uns com os outros, onde e tanto quanto o Senhor no-lo permite e que, se o Senhor nos coloca num lugar de trabalho, isso não é razão para que outros sejam situados indefinidamente junto de nós e que o Senhor tanto pode afastar-nos para outros setores de serviço, como apartar de nós aqueles que nos servem de apoio e de estímulo, até que pelos desígnios dele mesmo, nosso Divino Mestre, venhamos a nos reunir todos, de novo, em nível mais alto da vida. Desse modo, aprendi com Emmanuel e outros Bons Espíritos que o Senhor nos mantém onde possa haver melhores oportunidades de trabalho e aperfeiçoamento para nós. Cada um de nós, dessa maneira, segundo creio, está no lugar e na posição em que possa ser mais útil à obra de Deus e a si mesmo. José Xavier, meu irmão, desencarnado em 1939, que foi espírita dedicado à nossa causa e até hoje, quando possível, convive espiritualmente comigo, costuma dizer-me nas horas difíceis: “Chico, você pode estar certo de que Jesus não dá mancada...”


Do livro No mundo de Chico Xavier, de Elias Barbosa.



 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita