Brasil
por Paulo Salerno

Ano 13 - N° 634 - 1° de Setembro de 2019

 

Divaldo Franco: “O homem contemporâneo perdeu o endereço de si mesmo”


De 19 a 21 de agosto, o conhecido orador visitou três cidades gaúchas, onde falou, como de costume, a um público numeroso


Divaldo Pereira Franco, médium e orador espírita, humanista e pacifista, peregrino de Jesus, retornou ao Rio Grande do Sul para desenvolver uma série de atividades iniciadas no dia 19 de agosto, abrangendo primeiramente as cidades de Nova Petrópolis, Gramado e Caxias do Sul. O orador se fez acompanhar pelo Dr. Juan Danilo Rodríguez Mantilla, médium espírita, médico holístico, psicólogo transpessoal, que reside atualmente na Mansão do Caminho, onde está desenvolvendo um projeto para auxiliar crianças com necessidades especiais, principalmente dentro do espectro autista.

No dia 19, em Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, onde esteve pela primeira vez, foi recebido com muita alegria, desvelo e entusiasmo pelos organizadores do evento, alcançando grande sucesso.

Divaldo Franco foi recepcionado no Centro de Eventos da Associação Comercial e Industrial de Nova Petrópolis, onde, após belo momento musical, e perante cerca de seiscentas pessoas, fez uma breve análise sobre o homem e a mulher da modernidade que, apesar de ter alcançado e dominado altas tecnologias, penetrando o micro e o macrocosmo, tendo acesso a uma melhor saúde física e bem-estar social, não logrou alcançar a felicidade. Aturdido, enveredou pelos caminhos da violência. O ser humano da atualidade convive com 44 milhões de criaturas aidéticas infectadas e infectando. Outros 360 milhões se constituem em depressivos crônicos. A sífilis e o Mal de Hansen (lepra) são diagnosticados, no Brasil, um caso a cada 15 minutos. Há um suicídio no planeta a cada quatro segundos. No Brasil há um suicídio a cada oito minutos. No Japão, o índice de suicídio infantil é alarmante.

Ante este quadro terrivelmente pessimista, indagou o nobre conferencista: - O que estamos fazendo? As criaturas, de uma maneira geral, têm as suas vidas vazias, desprovidas de qualquer ideal nobilitante. Vive em um comportamento de violência suprema. Após 800 anos de ética, de cultura e de civilização, a humanidade se encontra em estado de solidão, apesar de estar inserido na multidão. Cada ser humano experimenta aflições e angústias, independente de classe social ou econômica. Parafraseando o poeta inglês Thomas Hardy, que dizia: “o homem contemporâneo perdeu o endereço de Deus”, Divaldo afirmou que o homem contemporâneo perdeu o endereço de si mesmo.

Há uma necessidade imensa de o ser humano aprender amar. Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948) afirmava que amava admiravelmente Jesus de Nazaré, mas tinha medo dos cristãos, dado o seu comportamento, e que ainda não foi capaz de domar suas inclinações más.

Por outro lado, demonstrando a excelência dos ensinamentos de Jesus, Divaldo narrou a história real de uma jovem que tendo se convertido ao cristianismo foi capaz de perdoar o seu algoz, salvando-lhe, inclusive a vida, restituindo-lhe a saúde, pois que, depauperado, encontrava-se na iminência da morte física. Este fato está contido na obra Perdão Radical, de Brian Zahnd, que descreve um episódio ocorrido durante o genocídio do povo armênio, provocado pelos turcos otomanos, na guerra ocorrida entre 1915 e 1917, entre a Armênia e a Turquia, dizimando cerca de um milhão e quinhentos mil seres humanos. Esse genocídio ocorreu em paralelo a I Guerra Mundial. É a demonstração da poderosa força de transformação da mensagem de Jesus, quando bem compreendida e vivenciada, despertando o verdadeiro amor na criatura humana. Esse amor levou aquela jovem armênia a perdoar radical e incondicionalmente o algoz que a havia desventurado e exterminado sua família impiedosamente.

Buscando produzir uma reflexão no atento público, Divaldo Franco fez a mesma pergunta que o autor da obra acima referida fez: - Você perdoaria?

É necessário conhecer verdadeiramente Jesus para poder segui-LO e praticar seus ensinamentos. Paulo de Tarso apresentou uma ética moral: fora da caridade não há salvação. A caridade, afiançou o lúcido orador, precisa do amor para ser verdadeiramente caridade. A caridade é a alma da vida. Dessas três virtudes, esperança, fé e caridade, a primeira é a caridade. É um sentimento de entrega total ao próximo, seja ele quem for. O sentido do amor da doutrina cristã é que o mal não deve ser destacado, colocado em evidência. Para amar, é necessário que cada indivíduo desenvolva o autoamor, aprender a amar-se, para, então, amar o próximo.

Jesus estabeleceu o amor como base. A conduta moral é mais importante do que qualquer religião. É necessário que o amor viceje dentro de cada ser humano, que deve conhecer-se em maior profundidade. Em 75 anos de divulgação da Doutrina Espírita e dos ensinamentos de Jesus Cristo, e visitando mais de 70 países, Divaldo Franco destacou que ama Jesus impetuosamente, além de ser fascinado pela psicologia moderna. Aproveitando o momento de sentimentos elevados, o conferencista conduziu o público para a prática do riso terapêutico, apresentando casos jocosos, seus e de outros, evidenciando a importância da alegria de viver, apesar das inúmeras dificuldades que possa ter experimentado, desenvolvendo o autoamor, sendo grato a Deus, à vida, vivenciando as mensagens de Jesus de Nazaré.

Para falar sobre a mediunidade, destacou a sua própria vivência nesta área, bem como os óbices que teve que enfrentar, testemunhando o seu amor cristão, a pluralidade das existências, desmistificando a morte, que não existe, conforme muitos pensam. Falando sobre os postulados da Doutrina Espírita, asseverou que Deus é amor, conforme ensinou o apóstolo João. Cada indivíduo deve fazer de sua vida, uma vida de misericórdia, levando em conta que a vida é uma só, com existências múltiplas. Neste aspecto, citou o Papa João Paulo II que afirmou que as almas voltam e se comunicam conosco.

É de todo salutar que o ser humano aprenda a sorrir mais. O Evangelho de Jesus é um tratado de boas novas. Discorrendo sobre os feitos de Martinho Lutero e de Calvino, com a reforma protestante, Divaldo enalteceu que Jesus é inconfundível. Ele veio para tornar a Terra no Reino de Deus, levando o homem a alcançar a plenitude dentro de si mesmo. Somente o amor de Deus dá ao homem a paz. O bem proceder ético é o produtor do bem-estar. A Doutrina Espírita é a boa nova da alegria, é uma doutrina lógica. Ame, essa é a mensagem do Espiritismo, se te interessar, estude-o, a vida é encantadora, escreva a tua vida sem queixas, agradecendo a Deus.

Gramado

Retornando a Gramado pela quinta vez, em 20 de agosto, Divaldo Franco, em companhia de Juan Danilo Rodríguez, foi carinhosamente recebido e homenageado. No auditório do Centro de Treinamento e Eventos da Faurgs (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e estando presente cerca de oitocentas pessoas, Divaldo Franco concedeu entrevistas para diversos órgãos da imprensa local e regional, atendeu a inúmeros pedidos de autógrafos, bem como recebeu cumprimentos de um sem-número de amigos e simpatizantes.

Após belíssimo momento artístico, o nobre conferencista, Embaixador da Paz no Mundo, ambientou o tema apresentando a comovente história do Dr. Thadeu Merlin, adepto da prática da eutanásia, desde os bancos acadêmicos, como meio de abreviar o sofrimento dos que padecem enfermidades terminais ou deformidades incapacitantes. Assim pensava o Dr. Thadeu Merlin. Porém, quando sua neta, Bárbara, foi acometida por insidiosa virose e sem cura até então, e recebendo orientação para a eutanásia, se negou peremptoriamente. Pouquíssimas vezes havia se lembrado de Deus. Após muitos esforços e buscas de solução para sanar a enfermidade, sempre sem sucesso, lhe foi recomendado consultar um médico que estava desenvolvendo uma pesquisa nesta área no centro-oeste americano.

Imediatamente o Dr. Thadeu Merlin para lá se dirigiu, com a esposa e a neta enferma. O local era miserável, incrustado na região carbonífera, com crianças e adultos aleijados em várias formas. Foram recebidos pelo Dr. Müller, que examinou Bárbara, diagnosticando seu caso como incurável e letal. Havia, porém, um estudo inconcluso realizado pelo Dr. Müller, pois não havia sido aplicado em um ser humano. O avô suplicou para que fosse tentado, independente do resultado. Assim foi feito. A pequena paciente foi preparada, sendo-lhe aplicada a terapêutica, ainda experimental, pois que Bárbara estava sendo a primeira cobaia humana.

A vida é interessante. O Dr. Thadeu Merlin identificou que o seu colega, o Dr. Müller, era coxo, possuía uma deformidade no pé. Após o Dr. Coxo, assim era conhecido o Dr. Müller naquele reduto de mineiros, contar a sua história, o Dr. Thadeu Merlin identificou que o Dr. Müller era aquele recém-nascido que havia sido por ele atendido, e que teve um ímpeto de aplicar-lhe a eutanásia, pela deformidade em seu pé. A consciência de Thadeu Merlin falou alto, escutando uma voz: Matar, nunca! Já te desincumbiste da tarefa. Deixe-a viver! Se essa criança vai ser coxa, o problema é dela, não teu! Deixa-a! Dr. Thadeu Merlin assustou-se. A consciência às vezes chega inesperadamente. Ele tinha consciência.

Assim, aquele que foi poupado, agora estava ali salvando a neta de alguém que o tinha ajudado a nascer. O Dr. Thadeu Johann Müller viveu porque a consciência do Dr. Merlin falou mais alto, dando oportunidade ao Dr. Müller salvar alguém que havia sido diagnosticado como incurável e, portanto, aconselhado a ser submetido ao processo da eutanásia.

Consciência é algo, na psicologia, muito grave, importante. Foi constatado que a consciência não é conhecimento. Aristóteles afirmava que o ser humano é uma criatura que possui a faculdade de discernir. Emilio Mira Y Lopes (1896-1964) sociólogo, médico psiquiatra, psicólogo e professor, classifica o ser humano como sendo um animal bípede e gregário, possuidor de características. 1ª) possui personalidade; 2ª) possui conhecimento; 3ª) possui identificação; e 4ª) possui consciência.

A consciência no homem é uma espécie muito particular de “tomada de conhecimento de si mesmo”, conhecimento de quem ele é, de onde está e, a seguir, conhecimento do que sabe, do que não sabe, e assim por diante. Em cada criatura humana há uma individualidade. O Espiritismo é a ciência de conhecimento universal. Mira Y Lopes classificou o ser humano em níveis de consciência. 1º) de sono, sem sonho; 2º) de sono, com sonho; 3º) consciência de si mesmo; - neste nível há funções: a. intelectiva; b. emoção; c. movimento; d. instintiva; e. sexual; f. emocional transcendental; e g. intelecto-moral superior. O 4º nível de consciência é a consciência cósmica.

Juan Danilo Rodríguez, portador de várias mediunidades, como a psicofonia, a psicografia, a clarividência, a clariaudiência, entre outras, é o criador da terapia holística Alliyana. Dr. Juan é um apóstolo diante do autismo, tendo criado uma organização para atender portadores dessa síndrome, a Fundação Luz Fraterna, em Quito, na qual há um programa de atenção e apoio terapêutico para adolescentes dentro do espectro do autismo.

A pedido de Divaldo Franco, apresentou bela página musical. Uma composição com letra e música dele mesmo, uma excelente adaptação de um poema da autora Amélia Rodrigues.

Divaldo Franco, o incansável peregrino de Jesus, destacou que não há nada pior do que a falta de liberdade. Esta é tão importante que foi trabalhada pela Doutrina Espírita, se constituindo em uma lei de cunho moral. O homem moderno, experimenta em muitas oportunidades um comportamento de ausência de liberdade, passando a viver em estado libertino. O exercício da liberdade pressupõe se expressar com responsabilidade, oferecendo ao outro o direto de se manifestar como deseja, também com responsabilidade. A Doutrina Espírita estuda uma outra lei, e que está vinculada ao exercício da liberdade, é a da afinidade, com causa e efeito.

A instituição família exerce preponderante papel na construção de seres responsáveis e livres, pois que deve desenvolver valores éticos e morais elevados. A família não pode ser dilapidada, menosprezada, mas valorizada, pois é a primeira escola. Sem a família a humanidade rumará para o estado de barbárie. É necessário que se aprenda a amar, o de ser gentil, atencioso, criando hábito de consciência, oferecendo algo de bom de si mesmo ao próximo. Cabe ao ser humano consciente voltar à consciência, ao amor e à justiça.

Caxias do Sul

Divaldo Franco, o trator de Deus, nas palavras do maior médium do século XX, Francisco Cândido Xavier, retornando a Caxias do Sul no dia 21 de agosto para a realização de mais um seminário, lotou o Salão dos Capuchinhos, com cerca de oitocentos lugares.

O tema Luz nas Trevas, muito instigante, foi antecipado por belo momento musical.

O Semeador de Estrelas, lançando luz sobre as trevas, discorreu sobre a formação do Planeta Terra ao longo de bilhões de anos, as primeiras manifestações solares, as galáxias, contadas em números astronômicos, atestam a perfeição divina. Em um salto quântico, o nobre e eloquente orador passou a elucidar o pensamento filosófico e científico sobre os átomos e as propriedades radiantes da matéria, o pensamento dos filósofos pré-socráticos, tudo se realizando para lançar luzes nas sombras da ignorância humana, esforço hercúleo do amoroso e terno Cristo.

Assim, o homem vai se capacitando, tornando-se artífice da própria evolução, compreendendo que há uma consciência cósmica, com manifestação na inteligência do próprio homem. O pensamento socrático permite ao ser humano alcançar o seu autoconhecimento, uma maior iluminação intelectual, oferecendo oportunidade para distinguir a ilusão da realidade, o instinto da inteligência, as trevas da ignorância das luzes da sabedoria, geração após geração. Naturalmente que ideias novas se deparem com objeções e negações, porém, a verdade vai se revelando na medida em que o ser humano se luariza, pois que descobre uma realidade exultante.

A partir do século XVII a humanidade avançou e distendeu o seu conhecimento, embora os pensadores daquela época tenham sido anatematizados, mesmo sacrificados fisicamente. Era a treva da ignorância se debatendo ante a luz. Ao desenvolver a sua percepção, o homem vai saindo das sombras, permitindo que as luzes se estabeleçam. A sábia Mentora Joanna de Ângelis, ao escrever pela mediunidade de Divaldo Franco a obra Luz nas Trevas, realça a percepção da vida no corpo físico e a da vida espiritual, o homem crente e o ciente.

Observação: Assim se expressa Joanna de Ângelis nesta obra, página 9, 1. Ed. – 2018 – Leal: Nosso modesto livro é um grito, um apelo à penetração da luz na escuridão das almas e do ambiente, objetivando contribuir com pequenas propostas psicoterapêuticas, oferecidas pelo Espiritismo, na interpretação do Evangelho de Jesus, o Homem-Luz, que ainda confia em nós e nos ama. (...). Agora, cansados da larga noite por onde transitamos trôpegos, ei-LO chamando-nos mais uma vez, a fim de segui-LO.

Ressaltando o grande cientista Albert Einstein e a carta endereçada à sua filha Lieserl, Divaldo Franco destacou que o cientista concluiu que o amor é a maior e mais vigorosa força do Universo, presidindo as demais, como se pode observar nesta citação: “Há uma força extremamente poderosa para a qual a ciência até agora não encontrou uma explicação formal. É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenômeno que opere no universo e que ainda não foi identificada por nós. Esta força universal é o AMOR. (...). O Amor é Deus e Deus é Amor.”

No contexto histórico e cultural do século XIX, Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) reencarnou-se na Terra, recebendo, ainda na infância, a formação educacional do mestre Pestalozzi. Na idade adulta, e residindo em Paris, tomou contato com os fenômenos das mesas girantes e falantes, como eram conhecidos os fenômenos mediúnicos, e passou a estudá-los em bases científicas, constatando a legitimidade dos fatos e extraindo deles consequências filosóficas e morais, de interesse extremo para o progresso intelecto-moral e espiritual da Humanidade, dando origem a obra O Livro dos Espíritos, lançada em 18 de abril de 1857, marcando o surgimento oficial do Espiritismo na Terra.

A luz do conhecimento permite ao homem perceber o imperceptível. Após discorrer sobre alguns dados astronômicos, Divaldo Franco asseverou que Deus transcende a capacidade de o homem entendê-LO. O mundo é fascinante, mas necessita da luz do amor para poder abandonar as trevas.

Com sua característica verve, Divaldo Franco narrou com cores belas a história de um grande homem que também lançou luz nas trevas. Trata-se de Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) escritor, ilustrador e piloto francês. Divaldo Franco, humanista, recomendou a leitura de uma de suas obras: O Pequeno Príncipe. O romance apresenta uma profunda mudança de valores, sugerindo ao leitor o quão equivocado podem ser os julgamentos, e como eles podem levar o homem à solidão.

No início da segunda parte do seminário, Juan Danilo Rodríguez, autor das obras intituladas Alliyana - Terapia Holística e Notas do Coração, uma compilação de frases motivacionais, e dotado de alta sensibilidade, interpretou ao violão uma música de sua autoria, adaptando a letra do poema Meu Deus e Meu Senhor, de Amélia Rodrigues, sendo fortemente aplaudido.

Destacando a importância da mitologia grega, com seu potente arsenal de luzes para que o homem se autoconheça, bem como possa entender a vida, Divaldo descreveu os fatos que envolveram Narciso, um ser dotado de beleza incomum. Ele é o símbolo da soberba, do orgulho, a treva da presunção. Os conflitos humanos, de uma maneira geral, estão retratados nos mitos. O amor de Deus ensejou que a Doutrina Espírita fosse dada a lúmen na Terra, lançando luzes sobre as trevas da iniquidade humana. O Espiritismo, como ciência, dá ao homem a oportunidade de investigar os fatos, remontando as causas.

Ao historiar os fatos que levaram ao advento da Doutrina Espírita, Divaldo Franco salientou que a ciência espírita lançou luzes sobre a imensa escuridão em que o homem ainda se debate. Seus princípios filosóficos permitem o esclarecimento sobre o mundo dos Espíritos, destacando que o amor é a caridade em ação, pois que fora da caridade não há salvação. O Espiritismo é luz sobre as trevas da ignorância humana.

Joanna de Ângelis destaca alguns princípios a que o homem se deve aliar. 1º) Ame, todos nasceram para amar. 2º)  A vida é bela, a beleza está nos teus olhos. 3º) O mal que te fazem não te faz mal, porém, o mal que fazes te fará mal.

Em sua mensagem final, o Embaixador da Paz no Mundo, destacou a esperança, o exercício do amor, não aceitando o mal de ninguém, mas oferecendo oportunidades a si mesmo e ao próximo. Não é importante convencer, mas iluminar-se. Faça da tua vida um caminho pontilhado de pegadas luminosas, sinalizando aos que vêm logo após. Valorize a família, o lar. Lembre-se de semear sempre a boa semente, não se preocupe tanto com o solo onde a semente será deitada. Semeie alegria, felicidade e gratidão.


Nota do Autor
:

As fotos desta reportagem são de Jorge Moehlecke.



 

 

     
     

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita