Artigos

por Yé Gonçalves

 

O exemplo do Cireneu

Caro leitor, nestes momentos de tantas acusações aos semelhantes, por mais das vezes através das redes sociais, formando-se o campo psicosférico cada vez mais pesado ou negativo, quando muitos, mesmo sabendo dos efeitos da Lei de Ação e Reação e do que se atrai por pensamentos, palavras e atos, ainda parecem não ter esses conhecimentos fincados na consciência, pelo que vimos trazer a este artigo o exemplo de solidariedade demostrado por Simão Cireneu em relação a Jesus, quando na condução da cruz ao calvário, vejamos:

Simão Cireneu, mesmo por ordem dos executores, ajudou Jesus a carregar a cruz por um determinado espaço de percurso, ou seja, aproximadamente 500 (quinhentos) metros, sob sol escaldante numa época de seca naquela região.

Que tal adotarmos, em nós, a postura solidária do Cireneu?

Mesmo sob imposição, ajudarmos os nossos irmãos de caminhada a carregar as suas cruzes?

Há tantos semelhantes passando por dificuldades diversas e estão em busca de uma ajuda, de uma orientação, de uma direção, de um refrigério, para que possam com tranquilidade resolver os seus desafios, a parte que lhes cabe na jornada evolutiva.

Uma prece, uma orientação, um ombro amigo não custam dinheiro, mas, tão somente, a nossa companhia fraterna e boa vontade.

Caso um de nossos irmãozinhos necessitem de ajuda financeira, possamos formar uma corrente fraterna e cada qual contribuir com a quantia ao seu alcance, para que, após receberem o alívio necessário, eles adquiram forças suficientes para prosseguir na resolução dos demais desafios evolutivos.

Se preferirmos, existem várias instituições de caridade espalhadas pelas nossas cidades, onde podemos nos voluntariar com os nossos trabalhos e contribuições financeiras.

O importante é que jamais deixemos os nossos semelhantes em estado de penúria, tanto moral quanto material.

Saibamos que Jesus nos ensinou e exemplificou o carregar a cruz, o enfrentar e resolver os problemas do cotidiano nosso de cada dia. E o Simão Cireneu nos ensinou e exemplificou a solidariedade que devemos ter para com os irmãos de caminhada.

Lembremo-nos de que tudo o que a gente faz, e deixa de fazer, volta pra gente. É a Lei.

Sejamos um Cireneu! E, no futuro, veremos que valeu a pena.


(*): Caso queira se aprofundar no conhecimento deste episódio envolvendo o Simão Cireneu, leia o texto número 17, cujo título "Simão, O Cireneu", do livro "Quando voltar a Primavera", de autoria do Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco.

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita