Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Conta-nos Marlene Nobre que, em uma primaveril manhã de céu delirantemente azul, acompanhava Chico Xavier em uma peregrinação aos enfermos de um bairro muito simples de Uberaba. Escolhida a casa, todas de gente humilde e sofrida, Chico pedia a um dos confrades do grupo que fizesse a prece em voz alta ou em silêncio, conforme o ambiente espiritual que ele divisava. E logo passava-se ao lar seguinte.

Entre a segunda e a terceira casas, aproximou-se uma senhora de meia-idade, a fisionomia espelhando visível angústia e inconformidade com a vida, que disse ao médium: “Chico, meu marido se entregou à bebida e me bate quando reclamo das bebedeiras. Há um ano que isto acontece e não aguento mais”. Chico olhou-a compassivamente e lhe disse: “Minha irmã, a caridade quebra a violência. O mal um dia será vencido pelo bem. Com Deus vamos em frente, irmã”.

Na mesma ocasião, Marlene indagou Chico acerca da célebre expressão de Santo Agostinho: “Que absurdo não crer!” O médium sorriu e disse apenas: “A fé opera maravilhas!”

Depois, ela perguntou ao médium: “No seu entender, qual a fórmula de ouro que nos permitiria ou nos permitirá viver relativamente felizes neste mundo?” Ele respondeu: “Caros amigos, estamos certos de que não existe outra fórmula mais exata para sermos felizes, além da ‘regra de ouro’ iluminada pela mensagem do Cristo: Amai-vos uns aos outros, tal qual vos amei”.


Do livro Lições de Sabedoria, de Marlene Rossi Severino Nobre.


 

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita