Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Chico Xavier quando esteve em Goiânia respondeu a diversas questões, naturalmente acompanhado de seu mentor Emmanuel. Elencamos aqui um tema que ainda nos intriga na atualidade: doenças mentais e a psiquiatria. Perguntou-se a que se atribui na atualidade o evidente acréscimo das doenças mentais?

Chico respondeu que, segundo os benfeitores espirituais que se manifestam habitualmente por seu intermédio, estamos sofrendo na Terra grande conflito, em virtude de nossa própria inadaptação à era tecnológica que nós mesmos, os habitantes do planeta, criamos, sob a inspiração da Vida Mais Alta. Naturalmente que, quando temos conosco no recinto doméstico alguém portando desequilíbrio mental, devemos a esse alguém o máximo de carinho na obra da assistência mais íntima. Tanto quanto possível, é importante conservar os companheiros portadores de doença mental, no clima da família, evitando, tanto quanto possível, a ausência deles, de vez que na base do tratamento das doenças mentais prevalece o amor – o amor que sempre estabelece prodígios na vida de cada um de nós.

Amigos nossos da vida maior, exprimindo-se comumente sobre o assunto, asseveram que a Psiquiatria, tanto quanto a Psicologia e a Análise, são caminhos da ciência proporcionados a nós outros na Humanidade para a libertação dos desequilíbrios mentais que se nos apresentem.

Afirmam que o progresso na Psiquiatria, seja na criação de ansiolíticos ou neurolépticos para o alívio ou cura das enfermidades da mente, é muito grande e compete-nos prestigiar, no máximo, os domínios da Psiquiatria, embora reconheçam amigos nossos da espiritualidade, dentre os quais destacamos o nosso benfeitor Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, que a rotulagem de doenças mentais deveria sofrer uma revisão da parte dos senhores médicos e cientistas, neste capítulo da Patologia, porque quase todos os doentes da alma, estão lúcidos. Os irmãos em desequilíbrio mental comprovado demonstram por vezes um teor muito grande de sensibilidade e o tácito conhecimento do diagnóstico, relativamente à moléstia de que são vítimas, podendo suscitar fixações no próprio enfermo, inibindo o êxito do processo terapêutico.

Nesse sentido, e considerando a importância do tratamento psiquiátrico, o Dr. Bezerra de Menezes acredita que a Ciência no futuro, com amparo da Administração Pública, dispensará aos nossos irmãos que se encontram em segregação carcerária determinados medicamentos que possam frenar neles os impulsos de agressividade exagerada, amenizando os problemas de contenção e condução dos reeducandos, porventura detidos em nossas penitenciárias, que se expressam por beneméritos hospitais do espírito.


Do livro Chico Xavier em Goiânia, de Chico Xavier e Emmanuel.


 

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita