Cartas

Ano 12 - N° 604 - 3 de Fevereiro de 2019

De: Julio Cesar de Freitas Vieira (Nova Iguaçu, RJ)

Quinta-feira, 24 de janeiro de 2019 às 16:49:22

Assunto: Especial 372 - Emmanuel e Abel Gomes falam de humanidades em Marte e Saturno

Boa tarde, amigos. A revista espírita de 1858 traz a informação de que em Marte a vida é inferior à da Terra e na nota de rodapé inserida na questão 188 de O Livro dos Espíritos é dito que a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente, e que Marte lhe estaria ainda abaixo. Qual informação é a correta?

Atenciosamente,

Julio Cesar

 

Resposta do Editor:

O assunto contido na mensagem acima foi tratado nesta revista no editorial da edição 420 - clique aqui para lê-lo – em que se analisa a contradição que existe entre o que Kardec escreveu e o que diversos autores informaram por intermédio de Chico Xavier.

A respeito de Marte há na obra de Allan Kardec três menções, todas com o mesmo sentido. Ei-las:

1 - Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente. Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos. (O Livro dos Espíritos, questão 188, Nota 1.)

2 - Segundo os Espíritos, o planeta Marte seria ainda menos avançado do que a Terra; os Espíritos que nele estão encarnados pareceriam pertencer, quase exclusivamente, à nona classe, a dos Espíritos impuros, de sorte que o primeiro quadro, que demos acima, seria a imagem desse mundo. Vários outros pequenos globos estão, com algumas nuanças, na mesma categoria. A Terra viria em seguida; a maioria de seus habitantes pertence, incontestavelmente, a todas as classes da terceira ordem, e a parte menor às últimas classes da segunda ordem. (Revista Espírita, março de 1858, artigo de Kardec: “Júpiter e alguns outros mundos”.)

3 - Marte é um planeta inferior à Terra, da qual é um esboço grosseiro...(...) Marte é a primeira encarnação dos demônios mais grosseiros; os seres que o habitam são rudimentares; têm a forma humana, mas sem nenhuma beleza; têm todos os instintos do homem sem o enobrecimento da bondade. Entregues às necessidades materiais, eles bebem, comem, lutam, se unem carnalmente.

(...) Neste planeta a terra é árida; pouca verdura; uma folhagem sombria que a primavera não rejuvenesce; um dia igual e cinza; o sol, apenas aparente, nunca prodigaliza as suas festas; o tempo escoa monótono, sem as alternativas e as esperanças das estações novas; não há inverno, não há verão. O dia, mais curto, não se mede do mesmo modo; a noite reina mais longa. Sem indústrias, sem invenções, os habitantes de Marte gastam sua vida para conquista de seu alimento. Suas moradias grosseiras, baixas como covil de feras, são repelentes pela incúria e pela desordem que aí reinam.

(...) Eles não são canibais; suas contínuas batalhas não têm por objetivo senão a posse de um terreno mais ou menos abundante em caça. Caçam em planícies intermináveis. Inquietos e móveis como os seres desprovidos de inteligência, se deslocam sem cessar. A igualdade de sua estação, por toda a parte a mesma, comporta por consequência as mesmas necessidades e as mesmas ocupações; há pouca diferença entre os habitantes de um hemisfério a outro. (Revista Espírita, outubro de 1860, “Marte”, mensagem de Georges, por meio da senhora Costel.)

 

De: Eurípedes Kühl (Ribeirão Preto, SP)

Domingo, 27 de janeiro de 2019 às 17:48

Caros amigos: boa tarde.

Na revista “O Consolador” de hoje vi a carta de Negy T.A, solicitando esclarecimentos se o médium passista, com esclerose múltipla, que toma remédios controlados, psicotrópicos, sem distúrbios, pode aplicar passes.

Em atenção e resposta, Negy é informado que na edição 492, 20/11/2016, desta revista, há um texto, respondendo a pergunta, que reproduz a opinião de Divaldo Franco e do dr. Nubor Orlando Facure, ambos favoráveis à continuidade da tarefa do passes, da parte daquele médium.

Não obstante, tal entendimento contraria vários estudiosos espíritas, não bastassem reflexões do próprio Kardec a respeito, contraposições essas que registrei no meu artigo, também publicado na revista “O Consolador”, edição 365, de 01/06/2014.

Pesquisei sobre a esclerose múltipla e verifiquei que ela é incapacitante, ainda não tem cura e se caracteriza por ser uma doença potencialmente debilitante.

Minha opinião é que, por uma questão de bom senso, o médium passista acometido dessa patologia, deveria receber passes, e não aplicá-los (naturalmente, de par em par com tratamento médico, já que a doença é progressiva e, repito, sem cura, ainda).

Gratidão, paz e saúde.

Eurípedes

 

Resposta do Editor:

No tocante ao tema a que se refere a mensagem acima, muitas são realmente as dúvidas. De um modo geral, entendemos que o médium passista, quando "enfermo", deve abster-se de transmitir passes, como medida de proteção a seu próprio organismo. Quanto às pessoas "não enfermas" que tomam medicamentos regularmente, como é o caso dos que têm pressão alta, colesterol elevado, enxaqueca, e coisas do tipo, não vemos problema em sua participação como médium passista, desde que se examine, previamente, se os medicamentos ingeridos não causarão dano ao paciente, devido aos seus efeitos colaterais. Pelo que pensamos, a consulta a um médico espírita seria, neste caso, indispensável.

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 24 de janeiro de 2019 às 08:15

Assunto: Porão da individualidade

Você alguma vez já parou para pensar que o cérebro não é tão somente essa massa cinzenta que ainda tira o sono de muitos pesquisadores materialistas? Ainda mais quando conseguirem ir além da forma que se nos apresenta no corpo físico? Muita coisa há para ser revelada ao homem e é o que veremos no capítulo dessa semana.

André Luiz ouvia o mentor Calderaro destrinchar, vamos dizer assim, a oficina cerebral no seu campo espiritual com encanto, confiança e destreza. Vamos ver uma citação: “No sistema nervoso, temos o cérebro inicial, repositório dos movimentos instintivos e sede das atividades subconscientes”.

A vida é cheia de mistérios, não é mesmo? O homem ainda não pode se gabar de que tudo sabe, entende ou compreende. Tudo ainda está a grosso modo até que esse mesmo homem se ache merecedor do ceitil da Divindade. Tudo que pensamos é direcionado ou foi programado pelo cérebro, que sempre ativo, manobra as intenções, boas ou más, do ser que pensa dominá-lo.

Os nossos movimentos instintivos – em alta – vale lembrar, ainda nos prende aos arcabouços da memória – inconsciente – por onde os instintos se debatem com a razão florescente e criadora, instigando o espírito imortal a lidar com a epopeia de pensamentos que se cria e que através deles coloca em prática sua sanidade.

As atividades subconscientes as quais ainda não temos sua posse definitiva e direta, são alusões psíquicas por onde se manifesta a individualidade personificada no homem ou mulher da presente existência.

Tudo gira em torno da Mecânica Cósmica, da estrutura quântica por onde Deus se faz presente em cada partícula, em cada célula, em cada órgão criado por Sua vontade em conjunto com a vontade humana que mesmo sem o saber – ainda – também dirige seu corpo fluídico.

Tanto os movimentos instintivos a que ainda nos direciona, proporcionando campos de aprendizado para que a nossa consciência se sinta mais fortalecida no sentido de organizar as estruturas cerebrais do Novo Homem, temos também as atividades subconscientes que nos fazem exercer certa lucidez no esquecimento que ora somos dotados.

O sistema nervoso carrega consigo informações pessoais de cada ser criado. Essas informações criam vida, ainda que latente. Quando impulsionada pelo cérebro mais participativo com as vontades mais elevadas, envolve a criatura de energias capazes de reduzir as vicissitudes a que tanto vem alimentando.

É a separação do joio do trigo ainda em crescimento para que venha a ser sazonado com as virtudes que o credenciará como servidores leais e fieis de Deus no Seu organograma divino.

Comigo, Leitor Amigo?

Aécio

 

De: Maria Aparecida do Nascimento (Lençóis Paulista, SP)

Sexta-feira, 25 de janeiro de 2019 às 14:58:02

Boa tarde. Preciso elaborar uma palestra sobre anjos da guarda e espíritos protetores. Se possível, por favor gostaria de uma orientação p/ elaborar um palestra simples, objetiva e esclarecedora.

Muito obrigada.

Maria


Resposta do Editor
:

O texto intitulado “Espíritos protetores” publicado na edição 96 desta revista ajusta-se perfeitamente a uma palestra de 45 minutos. Se o interessado utilizá-lo como roteiro e conteúdo da palestra, o resultado será excelente. Para acessá-lo, clique aqui

 

De: Rafael Silva dos Santos (Guarulhos, SP)

Segunda-feira, 28 de janeiro de 2019 às 14:43:25

Em quais dias e em que o horário vocês trabalham?

Rafael


Resposta do Editor
:

Esta revista não faz parte de nenhum Centro Espírita. Trata-se tão somente de um periódico espírita de circulação semanal no formato digital. Ela é redigida na cidade de Londrina (PR), onde os integrantes da equipe de redação participam, individualmente, de algumas casas espíritas situadas na cidade.

Sugerimos ao leitor que busque informação numa das muitas casas espíritas localizadas em Guarulhos.

 

De: Alberto Zanella (São Paulo, SP)

Terça-feira, 29 de janeiro de 2019 às 10:05:04

A quantidade de fluido vital que possuímos ao encarnar pode ser reposta ou renovada com a ingestão dos alimentos que comemos diariamente. Qual desses alimentos possui mais fluido vital: os animais ou vegetais?

Alberto


Resposta do Editor
:

A vitalidade do ser humano é, sem dúvida, mantida, entre outros fatores, por uma alimentação correta. Todo ser vivo é, por definição, dotado de fluido vital. Contudo, não temos elementos confiáveis que nos permitam responder à questão proposta pelo leitor.

 

De: Sociedade Espírita Eurípedes Barsanulfo (Lucas do Rio Verde, MT)

Segunda-feira, 28 de janeiro de 2019 às 12:40

Assunto: Confraternização em torno do bem: Concafras 2019

Olá amigos! Tudo bem?

Venho através deste e-mail solicitar apoio na divulgação de um grande encontro de voluntários espíritas que acontecerá neste anos de 2019, no período do carnaval em cinco cidades do Brasil, chamado CONCAFRAS-PSE!

A CONCAFRAS-PSE acontece há mais de 60 anos, ininterruptamente, promovendo o estudo doutrinário espírita e sua divulgação, e a prática do bem, deixando um rastro de luz por onde passa.

Poderia nos ajudar a divulgar nosso material publicitário através de suas redes sociais?

Com o tema, A minha paz vos dou, a 63ª Confraternização das Campanhas de Fraternidade Auta de Souza – Promoção Social Espírita (Concafras-PSE), será realizada em cinco cidades simultaneamente em 2019. Espíritas e simpatizantes de todo o Brasil e do exterior irão se reunir em Boa Vista (RR), Dourados (MS), Lucas do Rio Verde (MT), Piranhas (AL) e São Carlos (SP), entre 2 e 5 de março de 2019, para quatro dias de estudos, formação de voluntários, práticas assistenciais, confraternização e alegria cristã.

A programação contempla atividades para crianças, jovens e adultos, com base nos postulados espíritas da codificação Kardequiana e de obras complementares. Serão oferecidos seis momentos de estudo, que vão desde a capacitação de trabalhadores para a casa espírita à explanação de temas da atualidade, somando mais de 200 opções.

Outro momento marcante propiciado pela Concafras é o das práticas assistenciais. Os temas específicos de estudo, em diferentes áreas, estão aliados a práticas ligadas aos conteúdos ministrados, configurando-se como cursos teórico-práticos. Visitas a asilos e orfanatos, campanhas contra o suicídio ou mesmo a demonstração de uma das atividades da casa espírita são exemplos do que pode ser vivenciado pelo congressista, dependendo de sua opção de curso. Crianças e jovens estão integrados a esse modelo e também participam das práticas dos seus respectivos temas. Como consequência dessas ações, muitos programas assistenciais acabam sendo implantados em instituições espíritas em todo o país beneficiando um maior número de pessoas.

Além dos cursos e práticas, o evento tem uma programação com muita música, confraternização, troca de experiências, dinâmicas e lançamentos de materiais inéditos, como livros espíritas. Um dos temas com lançamentos em 2019 será a “Comunicação Social Espírita”.

A Concafras foi criada em 1957 com a finalidade de dinamizar as Campanhas de Fraternidade Auta de Souza, tendo diversificado seus objetivos ao longo desses 62 anos, que ocorre de forma ininterrupta e sem sede definitiva. O evento é aberto ao público, sendo focado nos espíritas e simpatizantes da Doutrina Espírita, deixando um rastro de luz por onde passa.

SERVIÇO – As inscrições para a Concafras-PSE podem ser realizadas pelo site: www.concafras.com. O valor é R$144,00 para adultos e R$ 72,00 para crianças, o que inclui três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar), alojamento coletivo e materiais didáticos durante o evento.

Mais informações pelos telefones:

(95) 9.9119.0360 - (95) 9.9121.6266 (Boa Vista – RR);

(67) 9.9212.9217 - (67) 9.9235.0401 (Dourados – MS);

(65) 3549.3815 - (65) 99923.6239 (Lucas do Rio Verde – MT);

(82) 9.9924.0491 - (79) 9.9822.9007 (Piranhas – AL);

(16) 3366.8355 - (16) 9.8862.4376 (São Carlos – SP).

Que o Mestre Jesus abençoe todos vocês!

Abraço fraterno a toda equipe!

Gemima Almeida

Coordenação de Divulgação e Comunicação Social

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 29 de janeiro de 2019 às 22:20

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior - eis o link - e leia outras mensagens, como esta, editada pela Redação do Momento Espírita:

“Em sua Carta aos Hebreus, o Apóstolo Paulo de Tarso escreveu sobre a obediência de Jesus a Deus.

Salientou que o Cristo manifestou Sua submissão à vontade do Criador até o extremo sacrifício.

E que, após a crucificação, tornou-se o meio de salvação para todos os que O seguissem.


* * *


É interessante refletir a respeito da obediência.

Todos obedecemos a alguém ou a alguma coisa. Vivemos no mundo, sujeitos a normas e regras que nos ditam a maneira adequada de nos conduzirmos, de agirmos.

Obedecemos a normas a toda hora: no trânsito, na profissão, na escola, na sociedade, no trato com os outros.

Contudo, muitos de nós não conseguimos entender que o respeito às leis constitui virtude e traz benefícios para nós mesmos.

Não entendemos a necessidade de nos submetermos com dignidade ao cumprimento dos deveres que a vida nos apresenta.

Ressentimo-nos com os encargos que nos competem e buscamos abandoná-los.

Com essa atitude, atendemos aos impulsos inferiores da natureza e, por resistirmos ao trabalho íntimo de auto elevação, nos tornamos rebeldes.

Quase sempre, em nosso coração, transformamos a obediência que, no dizer do Apóstolo, nos salvaria, na escravidão que nos condena.

O Senhor da Vida estabeleceu as gradações do caminho.

Instituiu a lei do próprio esforço, na aquisição dos supremos valores da vida.

Em Sua extrema bondade, elaborou formosos roteiros para que encontremos a felicidade e nos plenifiquemos.

Determinou que o homem, para ser verdadeiramente livre, aceite os Seus sagrados desígnios.

Contudo, frequentemente, preferimos atender à nossa condição de inferioridade e determinamos para nós uma verdadeira escravidão às nossas paixões.

Importante que examinemos atentamente o campo em que desenvolvemos nossas tarefas e nos perguntemos a quem verdadeiramente obedecemos.

Será que estaremos atendendo, em primeiro lugar, às vaidades humanas?

Estaremos, antes e acima de qualquer coisa, agindo conforme as opiniões alheias?

Ou conseguimos acomodar o nosso sentimento no tranquilo cumprimento dos deveres que nos competem?

São frequentes as tentações que o mundo apresenta no caminho de quem deseja viver retamente.

E temos desculpas para quase tudo, seja o abandono do lar, a traição conjugal, a sonegação de impostos ou a pouca dedicação aos filhos.

Sempre é possível achar alguma justificativa, ainda que insignificante, para podermos passar livremente pela porta larga da perdição.

O problema é que nesse processo comprometemos não só a própria dignidade mas também nosso futuro espiritual.

Cada um de nós, através de suas ações, constrói o seu próprio destino e sempre chegará o momento de assumirmos as consequências dos atos praticados.

Em termos morais, não existem atos sem consequências.

O sacrifício das próprias fantasias e vaidades em favor do bem rende plenitude e luz, logo adiante.

Já a vivência de paixões, em clima egoísta, traz uma inevitável cota de dores e desilusões.

Jesus ensinou e exemplificou a vivência do amor, em regime de pureza.

Apenas a obediência aos Seus ensinamentos permite quebrar a escravidão do mundo em favor da libertação eterna.

Pensemos nisso e nos disponhamos a segui-lO, nosso Modelo e Guia.”

Editor do Jornal Mundo Maior

 


   
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita