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por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

 

Jesus! Por que teve que nascer?


Um Espírito de incomparável beleza e sabedoria desceu à Terra – Jesus, a luz do mundo. Com ele, uma nova etapa na vida da humanidade. Vibramos com seus ensinamentos e lições, e aprendemos a orar todos os dias ao Pai Celestial.

Seus ensinamentos nos conduzem a fazer a coisa certa. Fazer o que devemos fazer, o que não é fácil, mas é o correto. Aprendendo que não podemos modificar as pessoas e só podemos amá-las, por mais que não as entendamos, é nosso dever. E qualquer um pode amar no mesmo nível, mas Jesus amou a todos em diferentes graus.

E, por amar os seus discípulos, Jesus ressurgiu em seu corpo espiritual para saldar a promessa e incentivá-los a continuar na evangelização de si e das criaturas; seu exemplo de vida e morte é cativante e contagiante, tanto é que alguns desses seus companheiros mais próximos tiveram morte semelhante à do Mestre.  Graças a ele, não mais tememos a morte, e não a desejamos antes da hora, vivendo um dia de cada vez.

Sua mensagem é de renovação e perdão, de ação e movimento, podemos começar de novo, e de novo, num aprendizado que se repete a cada vinte e quatro horas. Graças ao Nazareno, a culpa se transforma na renovação pelas boas ações, o arrependimento se transforma em motivo de melhoria e acerto, com alívio e esperança. As dificuldades, graças ao Cristo, transformam-se em lição e aprendizado. Errar não é pecado, é aprendizado.

Temos segunda e terceira e outras chances de recomeçar. Nada, nunca, está perdido; todos podem renascer na vida. Novos inícios, novos caminhos, novas esperanças, e a certeza de que ele estará conosco sempre. E o fim será a felicidade plena, com nossa perfeição.

Jesus, além de curar e aceitar as pessoas, também multiplicou os pães e os peixes. Mas o bem maior que aprendemos com o Messias é que a maior riqueza está no carinho ofertado, no ombro amigo que consola, no abraço apertado que abriga, na palavra confortadora que estimula e no acolhimento com simplicidade.

Os enviados anteriores fizeram o bem, mas também se comprometeram com ações que desmentiram suas mensagens. Moisés mandou matar 3 mil irmãos; Elias mandou cortar a cabeça de 450 sacerdotes de Baal. Davi, o cantor dos salmos, lembra do salmo 23, depois de uma série de desatinos. Davi partiu com seus homens, matou duzentos filisteus e trouxe os seus prepúcios, entregando-os integralmente ao rei, para se tornar seu genro. Saul (rei) deu-lhe por mulher sua filha Micol (- I Samuel 18:27), e ele viveu a trocar de mulher como se troca de roupa, com esposas e concubinas.

Então, por graça e determinação dele mesmo, o próprio Governador do planeta resolveu descer à Terra para dar seu testemunho. Família simples, podia ser carpinteiro como o pai, mas andou com nobres e estranhas ideias que, um dia, na cruz, fez Maria chorar.

 

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor da Editora EME.


 


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita