Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

  

Logo depois do surgimento do Parnaso de Além-Túmulo, Chico colocou no papel um alerta sobre os riscos da vaidade e da ambição. Desta vez, quem assinava o texto era Maria João de Deus, sua mãe. Chico decorou cada palavra. Muitas delas eram golpes secos contra sua autoestima.

Para começo de conversa, ele não deveria encarar a própria mediunidade como uma dádiva, porque, imperfeito como era, não merecia favores de Deus.

Uma metáfora barroca marcou sua história:

"Seja tua mediunidade como harpa melodiosa; porém, no dia em que receberes os favores do mundo como se estivesses vendendo os seus acordes, ela se enferrujará para sempre".

Chico ficou atento às lições e passou a exercitar tanto o bom humor como a humildade ao longo dos anos.

 

Do livro As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita