Cartas

Ano 12 - N° 589 - 14 de Outubro de 2018

De: Fernando S. (Florianópolis, SC)

Quarta-feira, 10 de outubro de 2018 às 18:28:04

De onde os espíritos tiram as energias para os trabalhos de passe?

Fernando

 

Resposta do Editor:

Os fluidos magnético, elétrico ou vital são formas energéticas do fluido cósmico universal. É, pois, desse reservatório infinito que os espíritos haurem tais energias, como o instrutor Conrado explicou a André Luiz em conhecida passagem do livro “Nos Domínios da Mediunidade”: "Somos aqui, neste recinto consagrado à missão evangélica, sob a inspiração de Jesus, algo semelhante à singela tomada elétrica, dando passagem à força que não nos pertence e que servirá na produção de energia e luz" (obra citada, cap. 17, p. 164). Descrevendo o fenômeno do passe, André Luiz então informou: "Os passistas pareciam duas pilhas humanas deitando raios de espécie múltipla, a lhes fluírem das mãos, depois de lhes percorrerem a cabeça, ao contato do irmão Conrado e de seus colaboradores" (N.D.M., p. 165).

 

De: Francisco Sanchez Arzo (São Paulo, SP)

Quinta-feira, 4 de outubro de 2018 às 13:09:29

Muitos colegas, até conhecedores da doutrina espírita, afirmam que uma pessoa que deveria viver encarnado por sessenta anos, por negligência dela acaba desencarnando com trinta anos, o fluido vital que estava destinado a ela fica com o espírito até se desgastar. Isso é realmente verdade?

Na codificação não encontrei nada a respeito. No cap. 4 do LE, questão 70, diz que o fluido vital volta para o fluido cósmico universal.

Agradeço desde já.

Francisco

 

Resposta do Editor:

A informação a que se referiu o leitor realmente não corresponde à verdade. Com o desligamento pós-desencarnação entre corpo e alma, o fluido vital retorna à fonte.

A confusão, no tocante ao assunto, decorre do ensinamento constante da questão 957 d´O Livro dos Espíritos, a respeito das consequências do suicídio.

Em nota colocada em seguida à resposta dos espíritos, Allan Kardec escreveu:

“A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são idênticos. Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a consequência da interrupção brusca da vida. Há, primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente. As consequências deste estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se à ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das consequências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu”. (O negrito é nosso)

 

De: Aparecido Paulo (São Paulo, SP)

Sábado, 6 de outubro de 2018 às 22:21:47

O que é a segunda morte conforme Jesus a mencionou? Quando e por que ocorre?

Abraços.

Aparecido Paulo


Resposta do Editor:

Ignoramos se existe na obra de Kardec, ou de algum autor espírita confiável, algum comentário a respeito do assunto.

Caso algum leitor possa ajudar, isso será ótimo e desde já agradecemos.

 

De: Nelson Pedro Rodrigues dos Santos(Belém, PA)

Sexta-feira, 5 de outubro de 2018 às 16:33:13

Assunto: Especial 311 - Isabel, a princesa que amou o Brasil

Apesar dos conflitos atuais por que passamos, onde há incertezas e preocupações pelo futuro do Brasil, acredito que este País ainda brilhará, expandindo suas luzes para todos nós brasileiros, e também estrangeiros, que aqui se estabelecerão para a construção de uma grande pátria, a "Pátria do Evangelho", segundo as bênçãos de Jesus e sob direção espiritual de Ismael.

Nelson Pedro

 

De: Antonio Cesar Perri de Carvalho (São Paulo, SP)

Quinta-feira, 4 de outubro de 2018 às 11:49

Assunto: Obra raríssima e histórica no dia de Kardec

No 3 de outubro - dia de Kardec, foi lançada uma obra raríssima, de autoria do ex-presidente da FEB Leopoldo Cirne, grande divulgador das obras de Kardec. Em mais um esforço para oferecer aos estudiosos do Espiritismo subsídios para o conhecimento histórico e fundamentação doutrinária acerca da Terceira Revelação, a equipe Luz Espírita em parceria com o site Autores Espíritas Clássicos finalizou a edição de uma importante obra literária e agora a disponibiliza para todos em edição digital. Trata-se do livro Anticristo - Senhor do Mundo, da autoria do memorável Leopoldo Cirne.

Em "Anticristo. Senhor do Mundo", o autor trata da trajetória do Cristianismo e do Espiritismo, focalizando progressos e enganos. Obra esgotada há décadas e raríssima. Prefácio da edição digital, de autoria de Antonio Cesar Perri de Carvalho.

Mais informações: clique aqui

Para fazer o download gratuito: clique neste link

Antonio Cesar Perri de Carvalho

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 4 de outubro de 2018 às 06:00

Assunto: Instrumentos do bem

Você alguma vez já parou para pensar que pode também ser instrumento do bem desde que venha se alimentar de virtudes do mesmo modo que alimenta afanosamente seus vícios? Sim. Sustentar o bem é o mesmo princípio que alimentamos o mal em nós em todos os seus segmentos. Por que não invertermos essa posição, não é mesmo?

Já somos bastante crescidos, adultos, conscientes e responsáveis para sabermos o que precisamos para suster os ensinamentos do Senhor em nossas vidas. Podemos até não fazer por pirraça, por revolta, por indiferença, mas nunca por ignorância. Mais das vezes, pedimos paz, mas ainda não temos paz em nós. Pedimos luz no caminho mas esse caminho se mantém escuro porque acostumamos a andar nas sombras sem sequer uma renovação, novos ares, novos aprendizados, novas lições. O novo nos aguarda a cada dia, a cada noite. Só depende de nós desbravá-lo.

Vejamos o que nos diz o Instrutor Eusébio em sua preleção nos planos espirituais, relatado por André Luiz no livro “No Mundo Maior”, pela mediunidade de Chico Xavier: “Sejamos instrumentos do bem, acima de expectantes da graça”. Como iremos conseguir vestir as roupas nupciais as quais Jesus nos informa, se estamos, teimosamente, de braços cruzados negando oportunidades de rejuvenescimento espiritual? Que adianta frequentarmos essa ou aquela religião se sequer rezamos ao levantarmos ou agradecemos ao dormir pelas dádivas recebidas durante o dia? Desejamos sempre algo que não está ainda à nossa altura de conquistarmos. Mas preferimos nos irarmos contra Deus, nos revoltarmos contra a vida do que procurar higienizar nossa consciência, purificar nosso coração para que a Espiritualidade tenha campo favorável para nos inspirar, nos encaminhar às veredas sublimes da paz de espírito.

Não podemos ficar o tempo todo em cima do muro. Vai chegar uma hora em que iremos necessitar de nos envolver nas questões aflitivas pelas quais passa a humanidade – a qual fazemos parte – pois somos peças importantes na engrenagem do planeta. Nossas aflições íntimas devem ser resolvidas a contento e não corroborar ainda mais nas derradeiras lucubrações em que o mundo está passando. 

Em outra citação encontraremos: “A tarefa demanda coragem e suprema devoção a Deus”. Eu sempre digo em minhas humildes colocações de que enquanto não louvarmos a Deus acima das tradições pelas quais ainda alimentamos nossos santos de cada dia, impossível remanejar esforços no sentido de abrandar ou de até mesmo exterminar tanto mal que nos envolve com seus tentáculos de violência e terror. Portanto, não adiantará, esse ou aquele devoto desejar me crucificar por essas minhas palavras, mas sou sincero no que digo e o que eu digo estará sempre fadado no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nem um ceitil a mais ou a menos. Minha coragem em dizer é a mesma coragem que tenho em realizar o que digo. Portanto minha consciência está tranquila.

E a sua, Leitor Amigo, como anda? 

Aécio César

 

De: Dirigente Espírita Newsletter (São Paulo, SP)

Sexta-feira, 5 de outubro de 2018 às 09:14

Assunto: 70 anos do 1º Congresso Brasileiro de Unificação Espírita

Sr. Editor:

Para comemorar os 70 anos deste Congresso, a USE realiza nos dias 20 e 21 de outubro de 2018, no Instituto Espírita de Educação, rua Atílio Innocenti,669, no Itaim Bibi, na capital, o evento Para que todos sejamos um – 70 anos do 1º Congresso Brasileiro de Unificação Espírita.

Programação das Comemorações:

20 de outubro de 2018 – sábado – das 19 às 21 horas

1º Congresso Brasileiro de Unificação Espírita: sua contextualização, seu conteúdo temático e suas conclusões - Antonio Cesar Perri de Carvalho (SP)

21 de outubro de 2018 – domingo – das 9 às 14 horas

Roda de Conversa – O legado do 1º Congresso - Francisco Ferraz Batista (PR), Olenyr Teixeira (SC), Gladis Pedersen de Oliveira (RS) e Julia Nezu (SP)

Roda de Conversa – Reflexão para o futuro - Marta Antunes Moura (FEB), Hélio Ribeiro Loureiro (RJ) e A.J.Orlando (SP)

Viveremos momentos de reflexão sobre o que aconteceu após pouco mais de um ano de fundação, na época, da União Social Espírita (USE), suas ações buscando a unificação no territorial nacional depois do início destes trabalhos no estado de São Paulo. O Congresso foi mola propulsora para sacudir as sonolentas atividades de unificação nos estados e no Brasil. Caso não houvesse este Congresso, o movimento espírita federativo brasileiro teria o formato de como é hoje? Teria acontecido o chamado Pacto Áureo? Venha participar destas comemorações mas com olhos no futuro.

O 1º Congresso Brasileiro de Unificação Espírita aconteceu na cidade de São Paulo, de 31 de outubro a 5 de novembro de 1948.

Faça sua inscrição pelo site da USE (www.USESP.org.br), na aba Eventos.

Editor do Dirigente Espírita Newsletter

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 9 de outubro de 2018 às 22:53

Assunto: A alma infantil

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A alma infantil.

A alma infantil, nos diz Cecília Meirelles, como aliás, a alma humana, não se revela jamais completa e subitamente, como uma janela que se abre deixando ver todo um cenário.

É necessário ter cuidado para entendê-la, e sensibilidade no coração para admirá-la.

A autora nos narra que, certa vez, ouviu o comentário de uma professora que contava sobre alguns presentes recebidos de alunos seus:

Os presentes mais engraçados que eu já recebi de alunos, foram, certa vez, na zona rural: um, levou-me uma pena de pavão incompleta: só com aquela parte colorida na ponta. Outro, uma pena de escrever, dourada, novinha. Outro, um pedaço de vidro vermelho...

Cecília afirma que seus olhos se alargaram de curiosidade, esperando a resposta da professora sobre sua compreensão a respeito de cada um dos presentes.

A amiga, então, seguiu dizendo: O caco de vidro foi o que mais me surpreendeu. Não sabia o que fazer com ele. Pus-me a revirá-lo nas mãos, dizendo à criança:

"Mas que bonito, hein? Muito bonitinho, esse vidro..."

E procurava, assim, provar-lhe o agrado que me causava a oferta.

Ela, porém, ficou meio decepcionada, e, por fim, disse: "Mas esse vidro não é para se pegar, não... Sabe para que é?

Olhe: a senhora põe ele assim, num olho, e fecha o outro, e vai ver só: fica tudo vermelho... Bonito, mesmo!"

A professora finalizou dizendo que esses presentes são, em geral, os mais sinceros. Têm uma significação muito maior que os presentes comprados.

Cecília Meirelles vai além, e busca ainda fazer uma análise de caráter psicológico:

O que me interessou, no caso relatado, foram os indícios da alma infantil que se encontraram nos três presentes. E os três parecem ter trazido a mesma revelação íntima: uma pena de pavão incompleta – reparem bem -, só com aquele pedacinho "colorido" na ponta, uma pena de escrever "dourada" novinha, e um caco de vidro "vermelho" são, para a criança, três representações de beleza.

Três representações de beleza concentradas no prestígio da cor e desdobradas até o infinito, pelo milagre da sua imaginação.

Essas três ofertas, portanto, da mais humilde aparência (para um adulto desprevenido), não devem ser julgadas como esforço entristecido da criança querendo dar um presente, sem ter recursos para comprar.

A significação de dinheiro, mesmo nas crianças de hoje, ainda é das mais vagas e confusas. E sua relação de valor para com os objetos que a atraem é quase sempre absolutamente inesperada.

Eu tenho certeza - diz a autora ainda – de que uma criança que dá a alguém uma pena dourada, uma pena de pavão e um caco de vidro vermelho, os dá com certo triunfo.

Dá com certa convicção de que se está despojando de uma riqueza dos seus domínios, de que está sendo voluntariamente grande, poderosa, superior.

* * *

A infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas é, ainda, a consequência natural das leis que Deus estabeleceu, e que regem o Universo.

Com ela, aprendem os Espíritos que reencarnam – mais dóceis e influenciáveis quando no estado infantil. Aprendem também as almas que as cercam, colhendo desse período de inocência e magia o exemplo da pureza e da simplicidade de vida, que devemos todos encontrar em nosso íntimo. (Redação do Momento Espírita)

Editor do Jornal Mundo Maior

 


   
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita